segunda-feira, 16 de março de 2015

Figueira Domus: nomeação de Nuno Gonçalves vai ser hoje votada

A nomeação do administrador executivo da empresa municipal volta, hoje, a ser submetida a votos, na reunião de câmara, que se realiza a partir das 15 horas, que devido à ausência do vereador João Portugal na última vai novamente a votos.
Nuno Gonçalves vai substituir Anabela Gaspar, que se demitiu em fevereiro último.  

"Aldrabões à nossa volta"

Sócrates e Passos, passado e presente.
Costa e Rio, o futuro deste passado.
Ler aqui o texto de Catarina Mortágua. 

António José Seguro (ainda se lembram dele?..) deve andar por aí a rir à tripa forra!..

Marques Mendes sobre dívidas de Passos: "PSD bem pode agradecer ajuda do PS".

domingo, 15 de março de 2015

Isto é que é isenção!..

Para Miguel Sousa Tavares Ricardo Salgado "era o melhor banqueiro português"... 

Em tempo. 
1. “Sou amigo do Ricardo há muitos anos, para além das relações familiares. E continuo a achar que ele era o melhor banqueiro português”.

2.  Tem uma filha casada com um filho de Ricardo Salgado.

3. Numa entrevista dada a JOÃO CÉU E SILVA, em 13 julho de 2008, à pergunta do jornalista:  "Em Portugal tudo acaba sem responsável e responsabilidade."  Ainda pensa assim?", respondeu:
"Sim e em muitas coisas, basta ver a "Operação Furacão", que dura há três anos, pôs sob suspeita a nata do nosso empresariado e o que é que nós sabemos? Que até agora já se devem ter gasto uns milhões a investigar, uns milhares de páginas a relatar, uns tipos apanhados a fugir ao fisco que foram pagar voluntariamente e o Estado recuperou os dinheiros mas nem sequer o nome deles sabemos. Mesmo que não acabe em acusações em tribunal, deveria ser público que o grande empresário condecorado no 10 de Junho devia um milhão e desviou dinheiro para uma offshore." 

Aquacultura e pesca

“No ano passado, pela primeira vez, a captura de peixe selvagem, em mar aberto, foi inferior ao peixe produzido pela aquacultura. Ou seja, tem havido má gestão dos mares e das capturas do peixe selvagem. Além da poluição, a pesca excessiva dizimou 70% dos stocks que agora não são comercialmente viáveis no Atlântico.”

 “A maioria dos consumidores desconhece que o peixe é o único animal selvagem “natural” que é comido a um preço aceitável. As cavalas e sardinhas são dos poucos peixes capturados de forma responsável, a preço módico. Deveríamos proteger melhor os mares da ganância alheia e pensar em reduzir o consumo de espécies ameaçadas.”

Frases da crónica do eng. João Vaz, consultor de ambiente e sustentabilidade, publicada ontem no jornal AS BEIRAS.

É desolador: ao estado a que isto chegou!..

Notícias sobre a existência de uma lista- a chamada "lista VIP" do fisco - cujo cadastro fiscal está especialmente protegido, vá lá saber-se porquê e para quê, podem levar a pensar que também a Administração Fiscal se submeteu ao compadrio que está a tornar a democracia portuguesa, numa democracia frágil...
Foi aqui que nos conduziu o pior Governo da curta história da Democracia portuguesa, suspenso pelos fios do pior Presidente da República da curta história da Democracia portuguesa.

sábado, 14 de março de 2015

No país do respeitinho...

foto sacada daqui
“A maioria dos portugueses não acredita nas justificações do primeiro-ministro para a falta de pagamentos à Segurança Social. Ainda assim, de acordo com o estudo da Eurosondagem, são mais os entrevistados que consideram ter havido esquecimento ou desleixo, do que culpa intencional. Talvez por isso, a maioria não defende a demissão de Passos Coelho.” 
O senhor presidente do conselho continua a ser o senhor presidente do conselho. 
Eles, são eles. Nós, somos os outros... 
E, a nós, respeitinho fica-nos muito bem, é muito lindo, assenta-nos que nem uma luva... 
Pobretes, honrados, asseados, mas sempre tontos e alegretes...
Não esqueçam em que país vivemos.
Portanto, caladinhos, respeitinho, não façam ondas, sobretudo evitem perguntas incómodas ou complicadas. Governa e decide quem pode, obedece e faz quem deve. 
Continua a ser assim e não podia ser de outra maneira.
Como adorei a entrevista que li hoje no jornal i!..
Para José Gil pensar voltou a ser uma questão de vida ou de morte.
Mas, isso, pelos vistos, deverá ser só para José Gil e mais pra aí uma meia dúzia de idiotas...

Peter Pereira - um fotojornalista

imagem sacada daqui
O português e figueirense Peter Pereira recebe este sábado, nos Estados Unidos, o prémio Fotógrafo do Ano de Nova Inglaterra, região que inclui seis Estados norte-americanos, da National Press Photographers Association, organização que representa todos os fotojornalistas do país.
Para Peter Pereira “o fotojornalismo nasce da ideia de chegar às pessoas numa linguagem que todos podem entender, criar histórias visuais que chamam a atenção de uma forma que não pode ser ignorada. Quando recebes um prémio, isso dá-te uma oportunidade para mostrar às massas histórias em que tens interesse”.
Nos últimos 17 anos, além dos prémios da National Press Photographers Association, recebeu a distinção de fotógrafo do ano da New England Newspaper & Press Association, por sete vezes, e um prémio de excelência dos prémios China International Press Photo.
No campo da fotografia, diz que o fotojornalismo foi sempre a única opção para si.
Ao contrário de outros tipos de fotografia, tem um impacto directo na forma como olhamos o mundo. É uma linguagem universal, capaz de atravessar fronteiras. Não tenho dúvidas de que o fotojornalismo consegue mudar o mundo”.
Representado pela agência portuguesa “4SEE”, Peter diz que continua ligado ao país que deixou há quase 40 anos.
Vivi nos Estados Unidos a maior parte da minha vida, mas gosto da ligação que esta agência me dá ao meu país.
Tenho orgulho de ser português, de promover o país o quanto posso e vou sempre considerar-me português”.
Peter Pereira tem família na Cova-Gala. Parabéns Peter Pereira.

O povo é sereno: tudo mais ou menos como dantes...

"Sondagem. 
PSD cai e Passos desce na popularidade".
Sejamos optimistas: temos à porta o verão e verão que tudo se compõe...
Nós não somos a Grécia e daqui a mais umas décadas com a malta dos partidos do actual "arco do poder" seremos quase alemães...
Agora, é tempo de ir até à praia, encher o peito de ar e respirar fundo...

sexta-feira, 13 de março de 2015

No fundo, o que se passa é isto:

"O teu partido é mais podre do que o meu"...
Não interessa, a qualquer das partes, entrar nesta "destruição mútua garantida"
Ambos têm grandes telhados de vidros. 
Importa ameaçar, mas não concretizar.

O caso sobre a situação fiscal de Passos Coelho chegou ao fim...

Quer saber porquê? Veja o video abaixo...

Os “esquemas” dos profissionais da política...

para ver melhor, clicar em cima da imagem
Penso que muita gente saberá que o Município de Lisboa, entre 09.01.2012 e 31.10.2013, pagou durante 670 dias (um ano e 10 meses) a Miguel Almeida 66 000 Euros, para Miguel Almeida andar a fazer campanha para as autárquicas na Figueira.
Pagou a Câmara de Lisboa, isto é, os contribuintes.
Mesmo assim, antes a Câmara que a Misericórdia...

Ninguém gosta muito de falar sobre estes assuntos.
Desde já um aviso: isto não é nada contra ou em desabono de Miguel Almeida.
A política não pode ser feita só pelos ricos.
As pessoas têm contas a pagar.
Alguém tem de pagar.
Mas quem?
Os privados?
Isso tem sempre um custo...
Os contribuintes, como foi o caso?
Isso também tem sempre um custo...
Como achamos que ninguém deve pagar, valemo-nos de “esquemas”...

A democracia, qualquer dia, só será acessível aos chamados “profissionais da política”.
Da direita à esquerda.
O sistema profissionalizou-se e exige dedicação a tempo inteiro – como foi o caso: entre a eleição interna e as autárquicas de outubro de 2013, o político Miguel Almeida passou largo meses "a tempo inteiro" em campanha.
Temos de ser realistas e concretos: como isto funciona, só um político a tempo inteiro ou um detentor de um emprego público tem condições de fazer campanha para um cargo político de relevo como é a presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Nós, os normais, ou somos ricos, ou temos pais ricos, ou temos de ir trabalhar todos os dias, ou vamos ao Totta...

Quer queiramos, quer não, estamos entregues a profissionais da política – Cavaco Silva, Passos Coelho, António José Seguro, António Costa, Paulo Portas – e depois limitamo-nos a queixar que os políticos não percebem nada da vida real. O que é verdade.
Como em tudo na vida, há a excepção que confirma a regra - os funcionários públicos.

Aqui na Figueira, o Município de Lisboa, entre 09.01.2012 e 31.10.2013, pagou a Miguel Almeida 66 000 Euros, para Miguel Almeida andar a fazer campanha para as autárquicas de 2013, que se realizaram no dia 29 de setembro.
Nada de mais aceitável, compreensível e justo. Alguém tinha de o fazer. Isto, é: alguém tinha de pagar.
Antes a Câmara de Lisboa do que a Misericórdia...

António Costa foi na véspera do último debate à AR para preparar o grupo parlamentar do seu partido – o que  aumentou as expectativas de que o PS iria aproveitar para levar Passos Coelho ao tapete. 
Assisti ao debate. Com o debate a decorrer, enquanto nas galerias alguns jovens  invectivavam o primeiro ministro com gritos de  "Metes nojo", apenas Catarina Martins e Heloísa Apolónio se esforçaram por manter vivo e incisivo o debate. Ferro Rodrigues, então, fez uma intervenção estranha e quase patética... 
Não sei se terá  tido alguma coisa a ver com o comportamento do PS no debate a «visita» de António Costa na véspera, mas ontem li no jornal i, que o PS de José Sócrates contratou António Costa após a sua demissão do governo. Segundo o jornal “o PS, liderado por José Sócrates, contratou em 2007 António Costa como «assessor político», quando o socialista saiu do governo para se candidatar às eleições intercalares de Lisboa, para apoiar «a acção governativa» durante a presidência portuguesa da União Europeia. O período de prestação de funções foi de dois meses e meio, no qual Costa terá recebido um total de 12 500 euros, e coincidiu com toda a campanha eleitoral, terminando no dia antes da tomada de posse na Câmara de Lisboa. O líder socialista saiu do executivo a meio de Maio de 2007, para ser o candidato do PS nas intercalares de Lisboa, depois da demissão de Carmona Rodrigues. A candidatura foi aprovada pelos órgãos do partido no dia 15, quatro dias depois António Costa apresentava a sua lista à câmara. Seguiram-se a pré-campanha e a campanha até às eleições de 15 de Julho que António Costa venceu, tomando posse a 1 de Agosto. Durante este curto período eleitoral intenso, o socialista recebeu 5 mil euros mensais, de acordo com uma deliberação da comissão de gestão do partido a que o i teve acesso, e que entrou em vigor a 17 de Maio desse ano. Mas as funções associadas eram de assessoria política no contexto da presidência da União Europeia (no segundo semestre desse ano).” 

Percebem porque é que isto funciona assim? Percebem porque é que, por exemplo, o debate da passada quarta-feira na Assembleia da República, quando muitos esperavam que fosse viril, com perguntas incisivas da oposição sobre a questão que tem envolvido o incumprimento fiscal e contributivo de Passos Coelho, foi afinal uma decepção? 
Percebem agora porque é que, também, cá pela Figueira, alguns assuntos  - que é o que vai acontecer com o caso Figueira DOMUS - são tratados com "paninhos quentes" - como diz o povo, "pondo alguma água na fervura"...
Cá pra mim, devem existir muitos telhados de vidro na democracia portuguesa...
Em todo o Portugal continental e nas ilhas adjacentes...

quinta-feira, 12 de março de 2015

O jornalismo tem responsabilidades específicas

Mesmo depois do 25 de Abril, na Figueira, ser livre e escrever contra o poder, continua a ser dolo que leva a avisos...
Pisar o risco da reverência, fez com que alguns políticos locais tivessem proibido a publicidade nos jornais que ousaram...
Eu sei bem do que estou a falar, pois vivi essas situações no jornal Barca Nova.
Creio, aliás, que esta prática continua a ser seguida praticamente por toda a gente que passa pelas "cadeiras" do poder.
Em muitas Autarquias, dá-se publicidade para se publicitar a obra feita e para se fingir que corre tudo às mil maravilhas. 
Esta prática é generalizada, e é praticada por todas as cores políticas que exercem o poder.
E o nosso concelho não é excepção.
A imprensa regional, devido à sua dependência e fragilidade, acaba por ser a maior vitima desta "situação", sendo muitas vezes subserviente ao poder local, por uma questão de sobrevivência...
Infelizmente a generalidade dos nossos políticos olham para a imprensa livre e pluralista, com temor e desconfiança.
Como a sabedoria popular me ensinou, que quem não deve não teme, isso explica a razão de ser deste espaço...

A vida difícil dos “boys”: Luís Cacho foi substituído por fax!..

Ao contrário do que, eventualmente, alguém poderá pensar, tenho uma grande consideração e comiseração pelos “boys”.
Sei que é uma fraqueza mas sou assim: o meu sentimento de solidariedade leva-me a ter estima pelos mais fracos e pelos que mais sofrem...
E os chamados “boys” estão nesta situação - na nossa classe política, são a “ralé”.
Como dei conta aos leitores deste blogue, o Porto da Figueira da Foz mudou de administração...
A «estória» é o habitual: saem “boys” do PS e entram “boys” do PSD.
Só que hoje tive conhecimento de outros pormenores: O presidente do Porto de Aveiro, José Luís Cacho, foi substituído por fax!..
Isto chocou-me e veio ao encontro com o que pensava e escrevi aqui: ao contrário do que muita gente pensa, não é fácil ser "boy". Mais difícil ainda, é manter-se "boy".
Num dia podem estar felizes - eram assessores e amigos de um qualquer Seguro, Costa, Santana, Coelho, Cavaco, Ataíde... - e, no outro, podem estar desempregados e sem amigos no poder.
Aliás, a vida difícil dos "boys" começa antes de o ser...
Tudo tem início quando têm que apostar em que partido e em que políticos desse partido devem apostar. Se apostam no partido errado, «estão feitos ao bife». Se apostarem no partido vencedor nada garante que estão garantidos: o político a quem andaram a escovar e a dar graxa, pode ficar-se por um lugar de deputado na última fila ou vereador sem pelouro...
Os "boys" – e eu conheço alguns - são dos que mais sofrem no chamado “mercado de trabalho político”, dos que mais estão sujeitos à mobilidade: se não souberem mudar de partido no momento certo, a sua longevidade pode ser curta. 
Passam horrores com a precaridade laboral, sofrem de doenças profissionais com destaque para os bicos-de-papagaio provocados pelos maus tratos a que a coluna vertebral é forçada, são obrigados a desempenhar funções pouco dignas como, por exemplo, a de «pitbull» do dono.
Acresce, ainda, que não é verdade que todos sejam privilegiados. Há "boys" de primeira e "boys" de segunda. Se, por um lado, há os que chegam a administrador de institutos ou assessores em Lisboa, por outro, também os há que não passam de humildes assessores de presidentes ou vereadores da província...

A propósito da praia da Figueira e dos idiotas de Concursos Públicos de Concepção (ideias)/Requalificação e Reordenamento da Praia e Frente de Mar da Figueira da Foz e Buarcos...

para ler melhor clicar na imagem
"Infelizmente, todos sabemos que a saudosa «Praia da Claridade», após a construção dos molhes da Barra, passou a ser «Praia da Calamidade».
Muito se tem escrito sobre o areal. Há anos que se vem falando e escrevendo de projectos e mais projectos de obras a implantar nesse extenso areal. Pensamos, até, que já foi gasto bastante dinheiro nalguns desses projectos. Entendemos que, quem assim pensa, não tem ideia do que é o mar e do que ele é capaz.
Ao mesmo tempo pergunto-me se alguma empresa privada arriscaria o seu capital nessas obras; porém, já não temos a mesma opinião sobre as mentalidades administrativas do Estado, porque os dinheiros a gastar são do erário público e ninguém exige responsabilidades pelas enormes asneiras que se têm cometido no nosso degradado país, sendo a Figueira uma das grandes vítimas, porque há asneiras que vão servindo de suporte às novas asneiras."

MANUEL LUÍS PATA, ("um modesto marítimo figueirense que sempre amou a sua Terra e sempre sofreu com as consecutivas asneiras que LHE foram feitas ao longo da sua longa vida") em artigo publicado no jornal A VOZ DA FIGUEIRA em 5 de Março de 1998.
17 anos passados e com o agravamento do problema como entender isto?..

Erosão Costeira: Relatório Ministerial vai ser apresentado segunda-feira

Sala cheia na sessão pública organizada pelo Bloco de Esquerda Figueira da Foz, com a participação de Helena Pinto (deputada do BE), dr. Filipe Duarte Santos (Grupo de Trabalho da Orla Costeira) e Rui Silva (Investigador).
O tema é preocupante, pois cerca de 25% da zona costeira continental é afectada por intensos fenómenos de erosão costeira que têm como consequência mais grave o recuo acentuado da linha de costa. As obras de protecção costeira realizadas nos últimos 20 anos custaram 196 milhões de euros, mas houve “picos”: só em três meses (entre janeiro e março de 2014) foram gastos 23 milhões (11,7 % do valor total) na reparação de estragos dos temporais.
Sobre o financiamento da adaptação futura da zona costeira portuguesa (protecção, recuo planeado e acomodação de infraestruturas), o dr. Filipe Duarte Santos recomenda a realização de estudos "com base em análises comparativas das soluções encontradas em outros países e considerando a possibilidade da partilha de responsabilidades de financiamento entre a administração central, local e entidades privadas".
Por outro lado, defende a gestão integrada e sustentável da zona costeira, consubstanciada em políticas públicas que resultem da participação e adesão à problemática da defesa da costa por parte da administração central, regional e local, populações, empresas e outros organismos.
Curiosamente, porém, a Câmara da Figueira ainda recentemente lançou um Concurso Público de Concepção (ideias)/Requalificação e Reordenamento da Praia e Frente de Mar da Figueira da Foz e Buarcos onde gastou largos milhares de euros, praia da Figueira essa, cujas areias são necessárias para repor as praias do sul!.. 
Isto é gestão integrada e sustentável da zona costeira entre as diversas entidades públicas?
Por outro lado, que ideia peregrina é essa da municipalização do areal da praia que está na mente dos responsáveis pela autarquia figueirense?
A assistência, que lotou a sala de sessões da Junta de Freguesia de S. Pedro, depois de ouvir os oradores colocou algumas questões (e preocupações) pertinentes sobre o tema em debate.
O dr. Filipe Duarte Santos considerou que a melhor solução para a defesa da orla costeira é repor a praia. No caso da nossa freguesia passa por “transportar” a areia da praia da Figueira, retida pelo molhe norte – problema que os 400 metros construídos na última intervenção agravaram – para as praias de S. Pedro.
Por sua vez a deputada do BE Helena Pinto, defendeu soluções políticas para atenuar o problema. Por exemplo, considerou que “já chega de barragens”.
Contudo, a grande notícia da noite foi dada pelo dr. Filipe Duarte Santos: segundo este reputado técnico do Grupo de Trabalho da Orla Costeira, na próxima segunda feira vai ser tornado público, em conferência de imprensa, o Relatório Ministerial sobre o tema “EROSÃO COSTEIRA”.  

O comunicado do PSD/Figueira da Foz deixa uma questão política em aberto: que vai a maioria absoluta do PS fazer com o dr. Hugo Rocha?..

A propósito dos últimos desenvolvimentos ocorridos na Empresa Municipal Figueira Domus, o PSD/Figueira da Foz tornou público o seguinte comunicado:

"A Comissão Política de Secção (CPS) do PSD da Figueira da Foz subscreve e concorda com a forma como os vereadores eleitos pelo PSD na Câmara Municipal da Figueira abordaram a recente polémica e instabilidade vivida na empresa municipal Figueira Domus durante a última reunião de Câmara. Os vereadores do PSD lamentaram toda esta situação e mostraram-se contra a nomeação do novo administrador delegado, que reflecte uma escolha pessoal do presidente João Ataíde.
A instabilidade a que a empresa foi votada desde que o Partido Socialista (PS) assumiu o poder camarário é inegável, sendo lamentável ter havido quatro diferentes administrações em cinco anos de mandato autárquico. 
Os sucessivos erros de gestão, as falhas na elaboração de documentos e imprecisões no esclarecimento de diversas questões acumularam-se nos últimos tempos, sendo a Figueira Domus a empresa que mais contribui para o leque de assuntos agendados para discussão nas reuniões de Câmara e que foram de forma recorrente retirados da Ordem do Dia.
A CPS não pode também, de forma alguma, concordar com a política de nomeações de administradores delegados protagonizada pelo Partido Socialista. Quando o PSD esteve no poder, embora tenha procedido a nomeações por confiança política, contudo, o PSD, no passado, abriu concurso público para a nomeação dos administradores da Figueira Domus. Neste tipo de nomeações valorizava-se o percurso profissional dos concorrentes na área da gestão empresarial. O PS decidiu mudar a abordagem à questão, optando pela nomeação de administradores, pautada por motivações que não valorizam o currículo dos visados. Não pode a CPS do PSD concordar com esta forma de gerir a empresa municipal, ainda para mais, sendo uma empresa que trabalha diariamente na área do apoio social a centenas de figueirenses.
A CPS opõe-se, assim, à nomeação do novo administrador, por considerar que o seu currículo não revela capacidades excepcionais no domínio da gestão quando comparadas com o perfil de profissionais que já estão ligados à autarquia e que poderiam desempenhar funções na Figueira Domus.
Ficou-se também a saber na última reunião da Câmara Municipal que a administradora demissionária efectuou levantamentos indevidos de dinheiro para seu proveito próprio, tendo o Presidente do CA da Figueira Domus, Dr.Hugo Rocha, de acordo com declarações por si prestadas nessa reunião, admitido que facultou a sua password pessoal, da respectiva conta bancária, não tendo em conta e contrariando as regras de segurança mais elementares, permitindo assim, a movimentação de dinheiros públicos sem qualquer tipo de controle, o que consideramos LAMENTÁVEL!

A conduta assumida pelo actual Presidente do CA da Figueira Domus, nesse particular, não só é extremamente censurável, como evidencia uma postura altamente negligente e de manifesta irresponsabilidade, demonstrando um alheamento inaceitável na condução dos destinos dessa empresa, levando a concluir que não preenche as condições mínimas de confiança e competência para continuar a ocupar o cargo em questão, pelo que, já devia ter apresentado a sua demissão, ao mesmo tempo, que não se compreende qual o motivo que impede o Senhor Presidente da Câmara Municipal, até hoje, em expor o presente caso junto do Ministério Público, afim de ser averiguada a existência, ou não, de comportamentos ilícitos em face dos factos acima referidos."

Em tempo.
A minha vida vale o que vale: para mim serve e tem momentos bons.
É a que tenho – e de certa maneira escolhi... - e não faço comparações com as vidas dos outros.
Procurei – é verdade que nem sempre o consegui - fazer escolhas de trabalho, com base no que me dava gozo e prazer.
Trabalhar não pode ser uma angústia permanente, um sacrifício que arrastamos, como se estivéssemos amarrados a uma penitência.
Considero-me, neste campo, uma pessoa afortunada.
Perdi algumas oportunidades, não fiz fortuna, mas ganhei experiências de vida que não trocaria por ordenados milionários.
Creio que, apesar de algumas dificuldades com que a vida me presenteou, me posso considerar uma pessoa feliz e realizada.
Dificilmente, por isso, me veria na pele de certas pessoas que fazem vida profissional andando ao sabor dos humores dos políticos.
Como escreveu o Poeta:
"Não sou nada. 
Nunca serei nada. 
Não posso querer ser nada. 
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo." 
Isso me basta.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Vítor Gaspar: o ministro sabia menos do que um empregado bancário?..

O ex-ministro das Finanças, Vítor Gaspar, enviou as suas respostas por escrito à comissão parlamentar de inquérito ao caso BES/GES, assegurando que só tomou conhecimento das dificuldades financeiras do Grupo Espírito Santo (GES) no final de 2013. 
«Ouvi falar de dificuldades financeiras idiossincráticas no GES no final de 2013. Em termos concretos, soube, mais tarde, das implicações da exposição do BES [Banco Espírito Santo] ao GES pela imprensa especializada internacional», lê-se no documento.   

Em tempo
Ainda Gaspar era ministro das Finanças já qualquer empregado bancário sabia que o BES não recorreu ao financiamento porque isso implicava ser total e exaustivamente escrutinado: conta  a conta, cêntimo a cêntimo.