sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Pedro, Outra Margem deseja-te as melhoras. Fazes cá falta para animar a malta! ..


Hoje, logo a começar o dia, fiquei  macambúzio, melancólico, tristonho, mal-humorado  e deveras preocupado... 
Isto, na era da internet!..
Sinceramente, recuso-me a acreditar que um 1º Ministro de Portugal possa ser  tão aldrabão…
Será que o homem está doente?..  
Pedro, Outra Margem deseja-te as melhoras. 
Fazes cá falta para animar a malta! ..


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Continuando a falar de carnaval...

foto Pedro Agostinho Cruz
Consta na Aldeia que o "Governo não concede tolerância de ponto..." Apesar disso, cá pela Aldeia a vida vai continuar a rolar com a normalidade desejada, sem sobressaltos, angústias, ou preocupações com o amanhã.
Não há dívida, défice, falência, bancarrota ou incerteza que nos desperte para a seriedade das coisas...
Esta Aldeia é maravilhosa…
Pena, é ser habitada por um povo de atletas de matraquilhos, porque não nos ensinaram a ser gente…

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Vamos então falar de carnaval a sério...

Gostava, óh se gostava, que todas as Figueirenses  e todos os Figueirenses
 lessem com atenção esta crónica de Rui Curado da Silva, publicada hoje no jornal
AS BEIRAS, e fizessem uma  reflexão sobre 15 anos de carnaval a sério na Figueira da Foz.

Neste País é sempre carnaval...


Já está criada a página de apoio.

Relatório do FMI teve "mão" do Governo...

Desde puto, há muito tempo, portanto,  que sei que os carteiristas são habilidosos de "mão"...

Cuidado com as imitações…

Constata o João Rodrigues.
No boletim de invernosaído no início de 2012, o Banco que não é de Portugal previa um tímido crescimento de 0,3% no PIB para 2013.
Um ano depois, no boletim de inverno, acabado de sair, o Banco que não é de Portugal já prevê uma expressiva contracção de 1,9% no PIB para o mesmo ano de 2013. 
Para Passos Coelho, há um “crescimento da economia” esperado para 2014, devendo o “ciclo recessivo abrandar este ano”, para depois dar lugar a um “ciclo de expansão”.
Se este País não é “a nave dos loucos”, imita muito bem…

A reforma administrativa para troika ver...

foto sacada daqui
Cavaco Silva assinou, ontem, a morte de mais de mil freguesias em todo o País.
A lista completa  mostra, de forma muito clara, que este não era o caminho.
Na Figueira, foi aprovada a proposta conjunta apresentada pelo PSD, Figueira 100%, Presidente da junta de freguesia de S. Pedro e Presidente da junta de Lavos. 
A  extinção das Freguesias de S. Julião, Brenha, Borda do Campo e Santana foi aprovada com os votos contra do PS,  da CDU e da presidente da junta de freguesia de Santana (PSD). O presidente da junta de freguesia de Tavarede (PS) absteve-se.
E o resultado, no fundamental, foi este: BUARCOS  AGREGOU S. JULIÃO; ALHADAS AGREGOU  BRENHA; PAIÃO AGREGOU BORDA DO CAMPO; FERREIRA A NOVA AGREGOU SANTANA.
Alguém acredita que aquilo que foi imposto às freguesias, de que o nosso concelho é um caso flagrante, que pode ser tudo menos uma reforma político-administrativa, pois não passou de  um conjunto de alterações avulsas, coerciva e apressadamente gizadas, feita  à medida do chamado plano de reajustamento, ou Memorando de Entendimento (ME), vai contribuir para resolver o problema de Portugal?..

Acidente no mar ao largo da Figueira...

Um homem, de 45 anos, morreu ontem vítima de um acidente de trabalho, cerca das 13H45, a bordo do arrastão Neptuno, de Aveiro. Segundo o comandante da Capitania da Figueira da Foz, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o pescador encontrava-se “a manusear um dos cabos de aço que sustenta uma porta de arrasto” e o mesmo ter-lhe-á embatido na cabeça, provocando ferimentos graves.

O homem, residente na Gafanha da Nazaré, não resistiu aos ferimentos e acabou por falecer na embarcação. “O arrastão Neptuno encontrava-se a oeste da praia do Osso da Baleia e quando regressou à Figueira da Foz, para fazer a evacuação, a vítima já era cadáver”, acrescentou Rui Amado.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Como diz o povo, na sua imensa sabedoria...

         JUNHO  DE  2011            JANEIRO DE 2013
... "o segredo é a alma do negócio".

Que nunca nos falte a vontade de rir...


Na Bélgica, uma mulher de 67 anos, conduziu o seu carro até Zagreb, na Croácia, numa viagem de mais de 1450 quilómetros, enquanto queria fazer apenas 150 quilómetros para chegar a Bruxelas!..



Em Portugal, 2.159.742 de portugueses e portuguesas conduziram um homem que devia ter ido para a  casa dos segredos a primeiro-ministro!..

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

E o tempo a voltar para trás…

O Estado está a ser “refundado” em segredo, numa conferência de 2 dias, organizada pelo governo. As vítimas do costume – a maioria dos portugueses – estão impedidas de conhecer o que por lá se passa, dado que está vedado aos jornalistas o “registo de imagem” e a “reprodução do que seja dito sem autorização dos citados”. No final do dia um “comité de propaganda” vai disponibilizar um minuto de imagens sobre esta fraude, como no tempo da censura. A trapalhada e o golpismo avançam em espiral, como a recessão. Já não há vergonha, e a democracia começa a gemer. O ministro das finanças em nome do “equilibro das contas públicas” está a tomar conta disto. Não é a primeira vez que nos acontece.

Alguém ainda tinha dúvidas de que somos o melhor povo do mundo?..

Olhem só para  esta pequena amostra que aconteceu no passado domingo em Esmoriz
Se o povo português tem alguma coisa de que gosto em especial, essa coisa é que  não pára de me surpreender...

Ricciardi...


... a fama que vem de longe!..

Uma conferência com “paredes de vidro”!..



Esta conferência, intitulada "Pensar o Futuro - um Estado para a Sociedade",  foi impulsionada por Pedro Passos Coelho e organizada pela advogada e ex-dirigente do PSD Sofia Galvão e vai realizar-se  durante dois dias, no Palácio Foz, em Lisboa, com oito painéis de debate  e mais de vinte oradores, portugueses e estrangeiros, de diversos sectores e terá cobertura limitada por parte da comunicação social, que apenas poderá registar as sessões de abertura e de encerramento.
Como se vê, Pedro é um homem de diálogo…   
Mas pouco…

Anda por aí enorme excitação...


Eles não sabem, nem sonham que, ao tratarem  os portugueses como escravos, 
muitos ficarão com alma de escravos, mas,  alguns,  ficarão com alma de feras.

“O ambiente está a mudar”...

Atenas em estado de alerta depois de tiroteio contra sede do partido no poder...
“A Grécia está no limite e é impossível as coisas continuarem como estão. Não podemos ter metade da população a procurar comida no lixo e a outra metade a não pagar impostos. Sem mudanças, vamos para a guerra civil”.

Porque é que os portugueses são como são?..


Foto de Luís Carregã
Temos uma fascinação antiga pela mediocridade, pelo sofrimento e pela pobreza.
Salazar, que nos conhecia bem,  soube tirar partido dela.
Passos  (tal como Sócrates…),  que também nos conhece de gingeira, sabe que até na inveja somos pobrezinhos: odiamos quem tem um pouco mais que nós, mesmo que o mereça, mas tratamos com admiração e subserviência qualquer ladrão completamente descarado  que tenha acumulado uma fortuna.
No fundamental, aceitamos  que merecemos ser pobres e vemos nessa pobreza uma manifestação de virtude.
Permitimos tudo.
Até aceitamos pacificamente que nos digam  que não trabalhamos o suficiente.
Tudo o que realça a vida é luxo, e tudo o que é luxo é pecado: daí a nossa aversão ao pensamento, à discussão dos problemas e ao conhecimento.
As Ciências, as Letras e as Artes são coisas marginais.
Em vez de favorecer o engenho, condenamo-lo à miséria.
Já disto se queixava Camões, no tal Canto Décimo que todos os portugueses deviam conhecer:

Não mais, Musa, não mais, que a lira tenho
Destemperada e a voz enrouquecida;
E não do canto, mas de ver que venho
Cantar a gente surda e endurecida.
O favor com que mais se acende o engenho
Não no dá a Pátria, não, que está metida
No gosto da cobiça e na rudeza
Duma austera, apagada e vil tristeza.

Somos e vamos continuar portugueses  -  mesquinhos, austeros, apagados e vis.
Por isso, descansem as almas inquietas.
Nas próximas eleições,  vamos continuar, muito maioritariamente,  a votar nos partidos da troika, que são, certamente  por mera e infeliz coincidência, os partidos da corrupção.