António Duarte Silva, filho, em entrevista exclusiva ao diário AS BEIRAS.
Jornalista:
- Muitos figueirenses ficaram indignados com a desarborização da Quinta de Santa Catarina, apesar de ser uma propriedade privada.
António Duarte Silva:
- Mais do que uma desarborização, foi uma operação de limpeza, que já era devida há muito tempo, devido à grande densidade de eucalipto e mata e também porque a dimensão dos eucaliptos já nos trazia problemas e havia risco de incêndio. Não se fez há uns anos sobretudo por questões políticas.
(Leia-se, durante os mandatos de Duarte Silva, pai, na presidência da Câmara da Figueira da Foz).
sábado, 3 de março de 2012
Futebol português!
Pensemos no onze do Benfica que ontem iniciou a partida com o Porto: Artur, Maxi Pereira, Luisão, Garay, Emerson, Javi García, Witsel, Gaitán, Nolito, Aimar e Cardozo.
Vejamos agora o do Porto: Helton; Maicon, Rolando, Otamendi e Álvaro Pereira; Fernando, João Moutinho e Lucho González; Hulk, Djalma e Janko.
Rolando e João Moutinho foram os únicos portugueses que jogaram de início!...
Vejamos agora o do Porto: Helton; Maicon, Rolando, Otamendi e Álvaro Pereira; Fernando, João Moutinho e Lucho González; Hulk, Djalma e Janko.
Rolando e João Moutinho foram os únicos portugueses que jogaram de início!...
sexta-feira, 2 de março de 2012
Ideias e projectos
foto Pedro Agostinho Cruz |
Aqui, fica o essencial: “o atelier de arquitectura RVDM, de Aveiro, fundado pelo arquitecto Ricardo Vieira Melo, foi o vencedor do concurso público internacional de ideias para a requalificação e reordenamento da praia e frente de mar da Figueira da Foz e Buarcos, lançado pelo município em 2011 e que recebeu 65 trabalhos, a maioria de arquitectos portugueses.”
Confesso, que tenho dificuldades em imaginar como ficará o extenso areal que vai do molhe norte do porto da Figueira da Foz à praia da Tamargueira, em Buarcos, se este projecto de ideias alguma vez for concretizado, o que duvido... Pelo menos, nos próximos anos…
“A grande marca do projecto é a ideia da praia poder constituir-se como um segundo parque da cidade, que possa ser usufruído pelos veraneantes”. A proposta do atelier RVDM inclui uma piscina junto ao molhe norte, um espaço multiusos ao ar livre para espectáculos ou pequenas feiras e a reorganização da rede viária na zona de Buarcos, permitindo uma “reformulação total” do jardim em frente ao teatro Caras Direitas, “aproximando-o da praia”, a criação de um pequeno parque de estacionamento na marginal da Figueira da Foz, aproveitando o desnível para o areal, um “jardim de aromas” com vegetação típica da costa portuguesa e um novo arruamento, paralelo à marginal, até meio da avenida do Brasil, são outras das propostas.
Tenho ainda alguma memória da “Rainha das Praias” de Portugal da década de sessenta do século passado. Ao ler hoje as AS BEIRAS fiquei um bocado, digamos assim, perplexo!..
Aliás, estou em crer que todos já nos sentimos um pouco assim: a chocalhar dentro de nós próprios como se continuássemos a ser a mesma criança de sempre, no interior de um corpo que cresceu de um dia para o outro. Fiquei, não sei explicar lá muito bem porquê, com a sensação, e o sentimento, de estar perante um embuste, ou de uma ficção…
Eu sei e até compreendo que, por vezes, todos nós temos necessidade de nos agarrar, aqui e ali, a um princípio de verdade… Mas, porque é que já não dizem nada sobre a “Aldeia do Mar”?..
Acabaram as ideias, ao menos, para o projecto?...
Na dúvida, entre tudo aquilo que se nos aparece e aquilo que cada coisa seja, em si mesma, recuamos à única certeza que temos: o lugar onde nascemos, onde nada nos pode fazer mal, pela simples razão de que não se distingue de nós.
O apelo e a memória da “Rainha das Praias” de Portugal, é o sentimento do voltar a casa e a necessidade de refúgio na verdade.
De vez em quando, ela volta com a mesma doçura da minha infância - idealizada como todas as outras.
De vez em quando, ela vem e questiona: os autarcas figueirenses das últimas décadas, têm sido fiéis ao projecto de cidade que alguns dos antecessores traçaram em ideias concretizadas e em sonhos?..
Têm?..
Parabéns Pedro Agostinho Cruz
PEDRO AGOSTINHO CRUZ é a partir de hoje o meu nome profissional.
PEDRO AGOSTINHO CRUZ é a responsabilidade de carregar aos ombros o nome de alguém que me deu as sapatilhas, mas não me ensinou a correr.
Falo do meu tio Agostinho. Hoje, atingi mais um objectivo. Consegui algo, mas não estou satisfeito. Quem me conhece sabe que sou assim. Ponto final!
Na ilusão:
Fui para Lisboa. Aprendi bastante – sem dúvida! Tive o privilégio de ser aluno de Luiz de Carvalho, Augusto Brázio e de Manuel Silveira Ramos. Quando dei por mim estava no calor do acontecimento onde era empurrado e empurrava os melhores fotojornalistas portugueses. Tudo por uma foto. Tinha 23 anos.
Hoje, perto de casa continuo a correr, não com as sapatilhas que o tio me deu, mas sob o olhar atento do Tio, da Mãe, do Pai e de todos aqueles que gostam de mim.
Isso agrada-me bastante.
Obrigado pais vocês são a espinha dorsal deste projecto - Pedro o fotojornalista.
Sacado daqui
E ele fugiu porquê?..
Em campanha para a reeleição, o Presidente francês foi obrigado a esconder-se num bar durante uma visita a Bayonne.
O incidente ocorreu durante uma acção de campanha.
A comitiva de Nicolas Sarkozy foi recebida com apupos e com o arremesso de ovos e panfletos a apelar a uma maior autonomia para a região basca.
«Nicolas kampora» [Nicolas fora, em basco]!...
A comitiva de Nicolas Sarkozy foi recebida com apupos e com o arremesso de ovos e panfletos a apelar a uma maior autonomia para a região basca.
«Nicolas kampora» [Nicolas fora, em basco]!...
quinta-feira, 1 de março de 2012
Inatel
O futebol, é o desporto mais popular e divulgado em todo o mundo.
Tem milhões de praticantes, entre profissionais e amadores.
Para além das "estrelas", que ganham milhões, existem os que praticam este desporto pelo desporto.
São os que disputam os campeonatos distritais, organizados pelas associações distritais.
Mas, para além desse futebol, existe ainda outro, mais voluntarista, mais generoso, mais genuíno, mais puro, ainda mais amador e popular, organizado pelo Inatel.
É desta realidade que nos dá conta esta foto de Pedro Cruz.
Perturbado
foto sacada daqui |
Por vezes, convém esquecer a realidade e ir dar uma volta para espairecer um pouco...
Entretanto, no café da esquina, vou deparando com notícias como esta: “Modelo da Figueira e de Aveiro devia existir no resto do país”, defende Nogueira Leite.
Confesso que estou perturbado!
Litro da gasolina já ultrapassou a barreira dos 1,7 euros e o do gasóleo os 1,5 euros!..
O secretário de Estado da Energia, Henrique Gomes, disse que «os preços dos combustíveis são livres e supervisionados pela Autoridade da Concorrência»!..
Percebes agora porque tens a sensação de estares a ser vítima de um assalto, quando vais abastecer à bomba?..
O mundo dos Camilos
Entre as luminárias do regime resplandecem os espíritos sempre airosos dos Camilos Lourenços. Enquanto outros encontram dificuldades, os Camilos revelam-nos em palavras simples os bons princípios da nossa salvação.
Há dividas? Paguem-se. Há despesas? Cortem-se. Há défices? Ide buscar o cilício e mortificai-vos. Há desemprego? Emigrem. Há pobres? Trabalhem. Há fome? Comam brioches. Há mulheres que tentam vender os filhos nos subúrbios? Pois que baixem o preço dos mais pequenitos, a quem faltam vantagens competitivas. Há suicídios, mortes por inanição? Eis um modo elegante de reduzir as transferências sociais. Há velhos sem medicamentos? Um sério aviso para os jovens que não aderiram à Médis. Há ordenados muito baixos nas empresas? Extingam-se. Há ordenados muito altos na EDP? São as leis do mercado, nada a fazer.
O mundo dos Camilos obedece a valores testados em séculos de miséria abjecta e desespero universal. Antigamente eram feitores e capatazes, hoje são jornalistas e lideres de opinião. Os Camilos Lourenços dão imenso jeito. Todos os ricos deviam ter um.
Sacado daqui
Há dividas? Paguem-se. Há despesas? Cortem-se. Há défices? Ide buscar o cilício e mortificai-vos. Há desemprego? Emigrem. Há pobres? Trabalhem. Há fome? Comam brioches. Há mulheres que tentam vender os filhos nos subúrbios? Pois que baixem o preço dos mais pequenitos, a quem faltam vantagens competitivas. Há suicídios, mortes por inanição? Eis um modo elegante de reduzir as transferências sociais. Há velhos sem medicamentos? Um sério aviso para os jovens que não aderiram à Médis. Há ordenados muito baixos nas empresas? Extingam-se. Há ordenados muito altos na EDP? São as leis do mercado, nada a fazer.
O mundo dos Camilos obedece a valores testados em séculos de miséria abjecta e desespero universal. Antigamente eram feitores e capatazes, hoje são jornalistas e lideres de opinião. Os Camilos Lourenços dão imenso jeito. Todos os ricos deviam ter um.
Sacado daqui
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Segundo o ministro Vítor Gaspar, Portugal passa na terceira avaliação da troika…
País fantástico, este…
Está tudo lixado: é a recessão, as dívidas, o desemprego, a fome, a miséria, mas para a troika está tudo excelente.
Melhor que Portugal, talvez só mesmo a Grécia!..
Vela
Uma foto de Pedro Cruz obtida no decorrer da 34.a edição da America''s Cup que se realizou no passado mês de Agosto, em Cascais, a cidade escolhida para a primeira das oito etapas que no ano passado fizeram parte da mais antiga prova de vela do mundo.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Era uma vez um puto, humilde e com grande de vontade de aprender, que foi descoberto por um visionário!...
foto sacada daqui |
O Pedro, conforme escreveu há quase 3 anos o Fernando, “ao contrário do que é típico na sua idade (neste momento, tem apenas 24 anos, feitos em Dezembro passado e continua ma mesma…) não é daqueles que descobriram a pólvora seca das verdades insofismáveis; gosta mais de ouvir (e observar) do que de falar. O Pedro é um andarilho e, sobretudo, um observador incansável. No seu olhar silencioso e perscrutador há algo que o distingue de um mero fotógrafo competente, algo intangível e difícil de descrever: uma sensibilidade poética; ou seja, aquilo que o torna capaz de, com enquadramentos ousados e um sentido da composição notável, transformar o mais banal retrato do quotidiano numa imagem carregada de sentido(s).”
Vamos lá a ver o que o futuro reserva ao Pedro, mas, presumo, que o Pedro não vai deixar mal o Fernando, por neste post, como muito bem foi sublinhado na altura por um comentador, ter sido visionário e, o que “é caso raro, ter tido a coragem de manifestar entusiasmo, expôr-se, tomar partido, arriscar (?), por um "fragmento de obra" que merece. É comum as pessoas lançarem-se em manifestações públicas de elogio quando já algum reconhecimento foi assegurado por outros. Nesses casos, não há nada a arriscar. Bonitos exemplos: a fotografia e o reconhecimento.”
Isto está uma seca, mas mantenhamos a fé, um dia ainda vai chover!..
MAMAO, para quem não saiba, é o Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento, cuja titular, neste momento é Assunção Cristas, sem sombra de dúvida uma pessoa de fé.
É ela própria que o afirma.
“Devo dizer que sou uma pessoa de fé, esperarei sempre que chova e esperarei sempre que a chuva nos minimize alguns destes danos. Como é evidente, quanto mais depressa vier, mais minimiza, quanto mais tarde, menos minimiza. Se não vier de todo, não perderei a minha fé mas teremos obviamente de atuar em conformidade”.
Um raciocínio com este grau de elaboração e complexidade merece uma análise profunda, embora concisa. Vejamos:
1 - A senhora ministra é, sem dúvida, uma pessoa de fé!
2 - A senhora ministra esperará, sempre, a chegada da chuva!
3 - A senhora ministra, sabe que se a chuva chegar, a seca será minimizada!
4 - A senhora ministra, sabe também, que se a chuva chegar mais depressa, a seca mais depressa será minimizada!
5 - A senhora ministra, sabe ainda, que se a chuva chegar mais tarde, mais tarde será minimizada a seca!
6 - Mesmo que a chuva não chegue, a senhora ministra não perderá a sua fé!
7 - Mas, nesse caso, a senhora ministra actuará!
8 - Como?.. Em conformidade, seja lá isso o que for!
Sublinhe-se e registe-se a fé da senhora ministra.
É ela própria que o afirma.
“Devo dizer que sou uma pessoa de fé, esperarei sempre que chova e esperarei sempre que a chuva nos minimize alguns destes danos. Como é evidente, quanto mais depressa vier, mais minimiza, quanto mais tarde, menos minimiza. Se não vier de todo, não perderei a minha fé mas teremos obviamente de atuar em conformidade”.
Um raciocínio com este grau de elaboração e complexidade merece uma análise profunda, embora concisa. Vejamos:
1 - A senhora ministra é, sem dúvida, uma pessoa de fé!
2 - A senhora ministra esperará, sempre, a chegada da chuva!
3 - A senhora ministra, sabe que se a chuva chegar, a seca será minimizada!
4 - A senhora ministra, sabe também, que se a chuva chegar mais depressa, a seca mais depressa será minimizada!
5 - A senhora ministra, sabe ainda, que se a chuva chegar mais tarde, mais tarde será minimizada a seca!
6 - Mesmo que a chuva não chegue, a senhora ministra não perderá a sua fé!
7 - Mas, nesse caso, a senhora ministra actuará!
8 - Como?.. Em conformidade, seja lá isso o que for!
Sublinhe-se e registe-se a fé da senhora ministra.
Isto, realmente, está uma seca, mas mantenhamos a fé, um dia vai chover!...
Espera-se é que a senhora ministra não reze demais para evitar a probabilidade da ocorrência de algum dilúvio extemporâneo!
O óbvio sobre o coreto…
Rui Beja, no blog Rua da Liberdade:
“Então, onde está o coreto que o Presidente prometeu?!
Na campanha colocou uns cartazes enormes a prometer o nosso querido coreto e até agora, nada...”.
João Ataide respondeu de imediato: “Bem, onde é que o senhor quer que eu meta o coreto, diga-me lá?”.
Nota: a resposta do Presidente da Câmara não é uma piada da minha autoria, João Ataíde respondeu com estas mesmas palavras - em sessão pública realizada recentemente no CAE - a um cidadão que o questionou sobre o coreto.
Ou seja, Ataíde, em vez de dizer o óbvio, que é impossível gastar 200 ou 300 mil euros num coreto quando a Câmara está falida, meteu-se na brincadeira de discutir o local do coreto, esquecendo-se, até, de consultar o vagabundo, a única autoridade credível na matéria. Tudo somado, este episódio tem muito pouca importância; o que importa verdadeiramente averiguar é se João Ataíde é um génio, um craque ou um vagabundo político, com a loucura saudável de quem se está a borrifar para o politicamente correcto. Bem, “faltam-me certezas”; mas não “parece que o homem não sofre nem deseja, nada viveu nem futuro se avizinha; é feliz?!”
Em tempo.
Passe a falta de modéstia, eu penso poder responder às interrogações de Rui Beja, dizendo o óbvio: João Ataíde não “é um génio, um craque ou um vagabundo político, com a loucura saudável de quem se está a borrifar para o politicamente correcto.”
João Ataíde, é, a meu ver, apenas e obviamente, um ficcionista político.
Mais um…
Será feliz?!
Oxalá...
É que, esperar por que tudo estivesse perfeito na Câmara para se começar a ser feliz, seria um excelente princípio para uma gloriosa depressão...
“Então, onde está o coreto que o Presidente prometeu?!
Na campanha colocou uns cartazes enormes a prometer o nosso querido coreto e até agora, nada...”.
João Ataide respondeu de imediato: “Bem, onde é que o senhor quer que eu meta o coreto, diga-me lá?”.
Nota: a resposta do Presidente da Câmara não é uma piada da minha autoria, João Ataíde respondeu com estas mesmas palavras - em sessão pública realizada recentemente no CAE - a um cidadão que o questionou sobre o coreto.
Ou seja, Ataíde, em vez de dizer o óbvio, que é impossível gastar 200 ou 300 mil euros num coreto quando a Câmara está falida, meteu-se na brincadeira de discutir o local do coreto, esquecendo-se, até, de consultar o vagabundo, a única autoridade credível na matéria. Tudo somado, este episódio tem muito pouca importância; o que importa verdadeiramente averiguar é se João Ataíde é um génio, um craque ou um vagabundo político, com a loucura saudável de quem se está a borrifar para o politicamente correcto. Bem, “faltam-me certezas”; mas não “parece que o homem não sofre nem deseja, nada viveu nem futuro se avizinha; é feliz?!”
Em tempo.
Passe a falta de modéstia, eu penso poder responder às interrogações de Rui Beja, dizendo o óbvio: João Ataíde não “é um génio, um craque ou um vagabundo político, com a loucura saudável de quem se está a borrifar para o politicamente correcto.”
João Ataíde, é, a meu ver, apenas e obviamente, um ficcionista político.
Mais um…
Será feliz?!
Oxalá...
É que, esperar por que tudo estivesse perfeito na Câmara para se começar a ser feliz, seria um excelente princípio para uma gloriosa depressão...
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
E ele a dar-lhe...
Eu sei, que há coisas tão evidentes que até parece estúpido pedir que nos sejam explicadas...
Mas já agora, dr. Seguro, além de defender, será possível "trocar por miúdos" essa coisa da "austeridade inteligente"?..
Mas já agora, dr. Seguro, além de defender, será possível "trocar por miúdos" essa coisa da "austeridade inteligente"?..
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