terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Pressão nas urgências do HDFF

Lido na página do facebook de  Filipe Tourais:
«Os tempos de espera numa urgência ou onde seja são a tradução de uma ineficiência do serviço. Num serviço que fosse eficiente, pelo menos os utentes triados com pulseira amarela não esperariam mais de 60 minutos. São doentes urgentes e cada minuto a mais aumenta o risco de vida que correm. Seria ridículo admitir, ainda que remotamente, que um serviço com esta tipologia esticasse os tempos de espera para aumentar a receita do parque de estacionamento. Ainda não chegámos aí. Uma urgência hospitalar não é propriamente um parque de diversões onde faz sentido pagar cada minuto de puro divertimento
Lido na edição de hoje do Diário as Beiras.
«À semelhança da maioria dos hospitais do país, o Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) também está a sentir a pressão no Serviço de Urgência. Contudo, o tempo de espera não tem sido tão acentuado como noutras unidades hospitalares. Os tempos médios no HDFF, desde a triagem até à primeira observação, têm variado entre as duas horas e 40 minutos, para a pulseira verde, e as duas horas e 31 minutos, para a pulseira amarela. Contactada pelo DIÁRIO AS BEIRAS, a administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Mondego (ULSMB), com sede no HDFF, adiantou que, “desde meados de dezembro, altura em que se acentuaram as temperaturas baixas, verificou-se um aumento de afluência ao Serviço de Urgência, tendo sido registado no dia 30 de dezembro o pico de atendimentos, com 214 utentes”
Acerca do tempo de espera, ressalvou que este “está relacionado com o elevando número de utentes com surtos gripais e com descompensação de doenças crónicas, que frequentemente necessitam de internamento e que têm necessidade de medicação, o que leva a que permaneçam mais tempo no serviço de urgência e a que o HDFF não consiga dar uma resposta tão rápida como a que seria desejável aos utentes que recorrem à Urgência”
 
Há muito, graças a um executivo de maioria absoluta PS, que a Figueira detém uma proeza única: tem um Hospital dentro de uma parque de estacionamento, há 11 anos!..
Voltando a citar Filipe Tourais: «Os tempos de espera na urgência são a tradução de uma ineficiência do serviço
Portanto, está fora de questão que seja para o «doente pagar tanto mais quanto mais esticar o tempo que espere para ser atendido e que pagará um múltiplo gordinho de uma quantia bastante generosa se a sua situação implicar ficar internado vários dias.
A taxa não confere o direito nem a vigilância, furtos, danos na chapa e na pintura ficam por conta do próprio, nem a transporte desde o local de estacionamento da viatura até à porta do serviço, não raras vezes um trajecto que implica uma caminhada ao sol e à chuva de largos minutos.
Isto a propósito do relato de alguém que comentou o valor dos dois assaltos que os Hospitais da Universidade de Coimbra já lhe fizeram desde que passaram a cobrar estacionamento, no final de Dezembro. Recordo ter referido 5,40 euros no primeiro assalto, 4 horas e 15 minutos, e 8,40 euros no segundo, 7 horinhas de seca.
Não foi urgência. Vai lá todas as semanas fazer tratamentos. Não caminha. Claro que explorei a situação para nos rirmos um bocado.
“Não acho mesmo nada caro pagar 8 euros e picos por 7 horas de carrinhos de choque, ai, que saudades.” »
Valha-nos o humor!..

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