sábado, 30 de abril de 2022

As contas do município da Figueira da Foz referentes a 2021 foram aprovadas por maioria, na Assembleia Municipal, com reparos da oposição ao aumento de gastos com despesas correntes

Via Notícias de Coimbra

"O exercício de 2021 apresentou um resultado negativo de 4,13 milhões de euros (ME) devido ao aumento dos gastos nos serviços externos, pessoal e apoios concedidos.

O presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes, eleito pelo movimento Figueira a Primeira, lembrou que apenas “20% da responsabilidade” do documento pode ser atribuída ao seu executivo, que tomou posse depois das eleições autarquias de 26 de setembro, em que destronou o PS, que detém a maioria absoluta na Assembleia Municipal. 
“Para o ano, o exercício é todo nosso e, nessa altura, é que isto vai ser mais quente e animado”, enfatizou o autarca. 

O exercício de 2021 apresentou um resultado negativo de 4,13 milhões de euros (ME) devido ao aumento dos gastos nos serviços externos, pessoal e apoios concedidos

Silvina Queirós, da CDU, que votou contra a aprovação das contas, juntamente com três deputados municipais do PSD, criticou o aumento “avassalador” de 2,072 ME nos fornecimentos e serviços externos.

O PSD, pela voz de Rascão Marques, questionou o presidente da Câmara sobre a auditoria que prometeu às contas municipais para esclarecer toda a situação financeira, salientando que o défice e as despesas correntes continuam a aumentar. O deputado social-democrata questionou ainda se a transferência de competências da administração central para o município na área da saúde não vai criar mais dificuldades na situação económica, pelo facto do envelope financeiro não ser o adequado.

Pelo BE, o deputado Pedro Jorge, que se absteve na votação, pediu uma reflexão sobre os recursos humanos do município, frisando que cerca de 60% dos funcionários têm mais de 50 anos.

As contas do exercício de 2021 foram aprovadas com 36 votos a favor, do PS e do movimento Figueira a Primeira."

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