«“O nome disto é cortes de salários e pensões”, diz Vítor Dias e bem.
Realmente, o outro nome é queda do poder de compra dos salários dos trabalhadores do setor público e das pensões para contagiar as negociações e as imposições do setor privado.
Um nome alternativo, dada a evolução positiva da produtividade, é uma redistribuição regressiva do rendimento nacional: no que depender do governo, o peso dos rendimentos salariais diminui e o peso dos rendimentos do capital aumenta.
A inflação controla-se na fonte no curto prazo, ou seja, controlando preço e margens em setores naturalmente monopolistas; no médio e longo, em termos de resultados, investindo desde já e cada vez mais na transição energética e controlando publicamente o essencial desta fileira estratégica.»
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