domingo, 31 de janeiro de 2021

Com humor* é que a gente se entende

Figueirinhas, o momento que atravessamos é grave e delicado! 
Porém, é recuperável: é hora de mostrarmos, de novo, a fibra de que somos feitos! 
Vamos ajudar quem precisa?

* Cito Fernando Camos, possuidor de uma veia artística conhecida, de uma escrita acutilante e de um humor crítico, a meu ver, fora de série...
«O humor em Portugal, pelo menos o que se publica, é uma coisa triste.
 A verdade é que “os portugueses não sabemos rir com espírito; gargalhamos com os queixos”, como dizia Camilo.
Falta-nos o espírito.
Ter espírito, como presumo que o entendia Camilo, é ter mundo, referências e, em simultâneo, um certo distanciamento de si próprio e do seu tempo que muitas vezes convoca o desconforto ou a incomodidade.
O espírito abomina o óbvio, mas aproveita-se do acaso e deleita-se com o invulgar, o imprevisto, até com o incongruente. Para isto é necessário uma certa sofisticação que lhe vem do cepticismo.»

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