sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Manuel Fernandes Tomás, "O Patriarca da Liberdade" e a consciência cívica que ficou perdida no tempo e que tanta falta faz nos dias que passam na Figueira da Foz...

 Manuel Mesquita:
"Hoje, na Figueira da Foz vai-se evocar aquele que é o filho mais notável da terra: Manuel Fernandes Tomás. Um exemplo de homem público que poucos poderão igualar. Seria bom que no país, e em especial sua terra, nos tempos actuais, houvesse quem lhe seguisse as pisadas no amor à causa pública!"

Nota OUTRA MARGEM.
Na Figueira, sempre foi proibido questionar convenções.
Quem o faz, é imediatamente alvo de campanhas de ostracização.
Se algo ameaça a postura convencional, então é porque é extremista, ou marginal, ou pior.
Assim, não é de surpreender que – talvez na Figueira mais do que em qualquer outra cidade - os génios sejam todos póstumos.
É biografia recorrente aquela que acaba por concluir que, em vida, a excelsa pessoa nunca foi compreendida ou admirada.
Manuel Fernandes Tomás foi preciso morrer na miséria e na amargura para postumamente lhe reconhecerem o devido valor.

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