PEDONALIZAR
"A sobrevivência do comércio na emblemática rua da República depende da “vivência do espaço urbano”, sejam residentes ou visitantes.
Os exemplos de outras cidades semelhantes evidenciam esse percurso histórico, sem a pedonalização os centros históricos definham, afogados em carros, ruído e poluição.
Bastará ir a Espanha e verificar como, e o que se fez: retirou-se espaço ao automóvel, devolveu-se a cidade às pessoas, os espaços pedonais são agradáveis e com grande qualidade urbanística.
Na Figueira, a rua da República é um exemplo de estagnação. Há carros estacionados em cima do passeio, atravessam-se onde podem, impedem a circulação pedonal.
As autoridades olham para o lado. Alguns comerciantes também não ajudam, estacionam em frente ao estabelecimento, retirando lugar ao cliente. Simultaneamente os parques de estacionamento
de proximidade, alguns a menos de 200 metros, estão quase vazios. Uma rebaldaria absoluta que afasta as pessoas.
Estamos em 2020, precisamos de alterar paradigmas.
“Estacionar” não pode ser encarado como um direito, mas com uma ocupação de espaço urbano que é escasso, a partilhar entre as pessoas, bicicletas, motas, carros e os transportes públicos. Necessitamos de retirar espaço ao automóvel, “obrigar” as pessoas a andar mais a pé e de bicicleta, criando hábitos
saudáveis.
Pedonalizar a rua da República? Sim, é esse o caminho a trilhar com comerciantes, residentes, envolvendo-os num trabalho árduo de anos, para que a comunidade compreenda e aceite que estaremos a deixar uma “cidade” melhor.
Pedonalizar garantindo um mínimo de estacionamento de proximidade a quem lá reside, atraindo mais gente para as centenas de alojamentos devolutos. Pedonalizar tem que ser melhorar a qualidade
das ruas que desembocam na rua da República, muitas delas degradadas, sem investimento público há décadas.
O município nestas ruas limita-se a colocar asfalto e a tapar buracos, nem sequer as árvores são cuidadas devidamente."
Via Diário as Beiras
"A sobrevivência do comércio na emblemática rua da República depende da “vivência do espaço urbano”, sejam residentes ou visitantes.
Os exemplos de outras cidades semelhantes evidenciam esse percurso histórico, sem a pedonalização os centros históricos definham, afogados em carros, ruído e poluição.
Bastará ir a Espanha e verificar como, e o que se fez: retirou-se espaço ao automóvel, devolveu-se a cidade às pessoas, os espaços pedonais são agradáveis e com grande qualidade urbanística.
Na Figueira, a rua da República é um exemplo de estagnação. Há carros estacionados em cima do passeio, atravessam-se onde podem, impedem a circulação pedonal.
As autoridades olham para o lado. Alguns comerciantes também não ajudam, estacionam em frente ao estabelecimento, retirando lugar ao cliente. Simultaneamente os parques de estacionamento
de proximidade, alguns a menos de 200 metros, estão quase vazios. Uma rebaldaria absoluta que afasta as pessoas.
Estamos em 2020, precisamos de alterar paradigmas.
“Estacionar” não pode ser encarado como um direito, mas com uma ocupação de espaço urbano que é escasso, a partilhar entre as pessoas, bicicletas, motas, carros e os transportes públicos. Necessitamos de retirar espaço ao automóvel, “obrigar” as pessoas a andar mais a pé e de bicicleta, criando hábitos
saudáveis.
Pedonalizar a rua da República? Sim, é esse o caminho a trilhar com comerciantes, residentes, envolvendo-os num trabalho árduo de anos, para que a comunidade compreenda e aceite que estaremos a deixar uma “cidade” melhor.
Pedonalizar garantindo um mínimo de estacionamento de proximidade a quem lá reside, atraindo mais gente para as centenas de alojamentos devolutos. Pedonalizar tem que ser melhorar a qualidade
das ruas que desembocam na rua da República, muitas delas degradadas, sem investimento público há décadas.
O município nestas ruas limita-se a colocar asfalto e a tapar buracos, nem sequer as árvores são cuidadas devidamente."
Via Diário as Beiras
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