A discussão dizia-nos que estávamos vivos e com a cabecinha a funcionar!
Mas, isso, só por si, seria uma coisa fantástica!.. Acham isso possível na Figueira?
Via DIÁRIO AS BEIRAS |
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Via DIÁRIO AS BEIRAS |
2 comentários:
Excelente artigo.
Li o Livro do Dr Joaquim de Sousa, que teve a gentileza de mo oferecer com dedicatória que muito estimo.
Muito do que ele opina tem toda a razão.
Muitos dos factos já conhecia.
Tem razão quando afirma que a Cidade não se pronunciou sobre nada e muitos dos factos que ele relata são de extrema gravidade.
Alternativas, há!
Mas os Figueirenses, por qualquer razão que eu desconheço, estão realmente anestesiados e não intervêm, não protestam, não apoiam novas soluções.
Limitam-se ou a dizer mal, ou não quererem saber de nada!
Muito mais poderia dizer, mas não seria agradável de ler.
Enquanto a sociedade assim reagir, a Figueira não morre ... MAS ... vai definhando!
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
Na minha modesta opinião tudo se resume a algo que tenho vindo a notar ao longo da minha vida que é, as pessoas não gostam de frontalidade, de encarar os outros de frente, de assumir uma posição, de ter a coragem de apoiar pessoas novas diferentes com outras mentalidades. Preferem jogar pelo seguro, fazer o que os outros fazem, seguir tipo carneirinhos, e depois quando as coisas correm mal vêm falar mal e queixar-se, não entendem quando e como devem agir, ou entendem mas falta-lhes a coragem... é isso, é falta de coragem!
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