quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Impagável...

... a mim, pessoalmente, nem me ocorreria nada melhor.
Em Montemor-o-Velho, a «Geringonça» não funcionou: o vereador da CDU "nem aplaudia o presidente..."

Em tempo. 
Citando o vereador CDU: "a grande preocupação da "maioria" (contratada) socialista é a vitória nas próximas eleições e a unanimidade de posições, sem discussão nem reflexão.
Para isso, não hesita em recorrer aos cofres municipais e mascarar a realidade através de propaganda interna do Gabinete de Comunicação, que mais parece o órgão central de beatificação do presidente e da propaganda insistentemente negociada com os órgãos de comunicação locais e regionais, que já nem consideram necessário comparecer à maior parte dos eventos que noticiam, tão completa lhes é fornecida a informação, textos e fotos incluídas.
No texto publicado no diário "As Beiras", fica bem patente o entendimento que o presidente da câmara tem sobre o relacionamento com as outras forças políticas representadas no município de Montemor! Diz que não é prestador de contas do vereador da CDU... E que o vereador da CDU nem lhe batia palmas.... 
Pois, é sabido que o presidente da câmara nunca gostou de discutir as ideias e números do seu mandato, sempre preferiu fomentar a sua opacidade, baralhando os valores e os dados de modo a que os vereadores e os cidadãos não possam entender quanto é que se gastou, no concreto, ficando confrontados apenas com os totais dos balanços e prestações de contas oficiais.
Também tem procurado impor uma imagem unipessoal de domínio do actual executivo, que não encontra legitimação legal nas leis estruturantes das autarquias locais, mas que é alimentada pela passividade e subserviência dos restantes vereadores da maioria socialista, não convivendo nada bem com as críticas que lhe são feitas nem com as sugestões que vão sendo apresentadas no sentido do desenvolvimento do nosso concelho.
A actual maioria anda sempre em festa, faz das romarias o seu principal programa de acção, confunde o exercício do mandato com uma campanha eleitoral permanente, aproveita a posição institucional e os meios públicos para lançar desafios aos opositores e fazer favores aos apoiantes, em três anos de mandato parece já ter chegado ao estado de abuso que outros atingiram "apenas" ao fim de três mandatos... 
O presidente da câmara não perde a oportunidade para ser arrogante e tentar diminuir os que se lhe opõem, perdido que anda no labirinto orgânico e programático que tem escavado, não percebendo o desnorte a que chegou!
Estamos em período de festa e de convívio, independentemente do modelo escolhido os habitantes do concelho são sempre generosos com a Feira do Ano, aparecem em massa, aceitam os bons e os maus programas, todo o executivo municipal faz o mesmo, evita trazer as divergências para as festas, não se percebendo, portanto, qual a razão para tanta arrogância nos números especiais dos jornais a elas dedicados?"

Mister Torrão, eu não sou de Montemor, mas percebi o óbvio: o consenso é, nas sociedades, na política, na economia ou na cultura, uma pequena acalmia antes das tempestades. 
É assim...
A política é um teatro: e a essência da dramaturgia, como dizia Aristóteles, é o conflito. 
Quanto maior e mais intenso for o drama, maior e mais intenso é o espectáculo. 
Portanto, mister Torrão, alminha de Deus: não se queixe... V. Exa. "nem sequer ouviu Jorge Camarneiro antes de apresentar as mediadas consideradas importantes"!..
Mister Torrão: em Montemor, o fim de um ciclo, que para seu desgosto e azar pessoal vai ser breve, está defronte dos seus olhos.

1 comentário:

A Arte de Furtar disse...

Recordar o prof Joaquim Namorado:
"Nasci em Alter do Chão, terra de criadores de cavalos; o que é um privilégio num país de burros."
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