quinta-feira, 21 de julho de 2016

Temos de respeitar o direito de alguns a serem burros. O problema é que, na Figueira, alguns abusam... (II)

Foto António Agostinho
"Travar recuo da costa", uma crónica de Rui Curado da Silva:
"O Ministro do Ambiente apresentou um plano nacional de defesa da costa de 176 milhões de euros a investir nos próximos quatro anos em cerca de duas dezenas de concelhos, entre os quais o concelho da Figueira.
Está prevista uma intervenção no cordão dunar entre a Costa de Lavos e a Gala já em 2017. Este plano surge em boa hora e segue em parte as recomendações do Grupo de Trabalho para o Litoral.
Pode não estar isento de críticas, mas é um plano que vai no bom sentido, no sentido de melhorar a segurança e a sustentabilidade da orla costeira, logo uma boa medida deste governo.
O que é estranho, é que este executivo camarário tem outro plano. Trata-se do plano de defesa do projecto da requalificação do areal. Que é um plano que corre o risco de entrar em conflito com o plano do governo.
As iniciativas deste executivo para defender a nossa orla costeira estão entre o inexistente a fracas, o pouco que se diz ou que se faz é insuficientemente convincente.
Pior ainda é constatar que toda a ginástica administrativa feita para “renaturalizar” o areal para ganhar uma faixa que permitisse a implementação do referido projecto, não seja acompanhada de ainda maior ginástica ou iniciativa política para resolver aquele que é um dos maiores problemas do concelho: a erosão costeira.
Como é hábito, parece que estamos à espera de um acidente grave para alterarmos as prioridades."

Nota de rodapé.
"O que é estranho, é que este executivo camarário tem outro plano. Trata-se do plano de defesa do projecto da requalificação do areal. Que é um plano que corre o risco de entrar em conflito com o plano do governo...."
E era tão fácil ter evitado esta "calamidade".
Tinha bastado, em devido tempo, ter escutado quem sabe, por saber de experiência feita.

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