segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Na Aldeia... (XVI)

E pronto. 
Isto aqui pela Aldeia está definido... 
Esta trapalhada que estamos a viver na Aldeia, pôs a descoberto a  política da vida partidária com toda a sorte de males que Pandora libertou ao abrir a caixa. 
Como escrevi aqui, "todos os dramas são, antes de mais, humanos."
Casos semelhantes ao que esteve na origem da actual situação da Aldeia, terão ocorrido e continuarão a acontecer um pouco por todo o lado, porque este manancial de incompetências, interesses, enriquecimento rápido, luvas e subornos, troca de favores, negócios especulativos, emprego de familiares de militantes e de militantes, tornou-se a essência da política nacional e local. 
Um sublinhado - honrem-se as excepções
A situação de falência moral da Aldeia, é a falência do sistema em que temos vivido nos últimos 20 anos, dos seus protagonistas – no fundo, de todos nós
Espero que, agora, ao menos, perante a realidade, possam compreender o porquê das coisas. Porém, nem nisso já acredito... 
Estou a encarar as eleições intercalares para a Junta de Freguesia de São Pedro de 19 de outubro p.f. sem ponta de entusiasmo nem expectativas... 
Desconfio que acabarei por votar num candidato(a) que, provavelmente, nem conseguirá chegar a membro da Assembleia de Freguesia. 
Entretanto,  a Cova-Gala vai continuar a passar com a saia cor do mar...
E pronto. 
Pelo menos, para já, está tudo dito e resolvido. Os candidatos já são conhecidos. Esperemos pelos programas e pelas ideias.
Portanto, para fim de conversa, para já, sobre a Aldeia, apenas solicito aos meus conterrâneos, a clareza de espírito e a inteligência suficiente para conseguirem distinguir entre pessoas que se dispõem a consagrar parte da sua vida à cousa pública, e partidos políticos que no caso em concreto, apenas têm encarado São Pedro, como o cano de esgoto do Concelho.

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