António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quinta-feira, 3 de julho de 2014
Entrevista a Teresa Namorado
Em entrevista à Foz do Mondego Rádio, antes da homenagem a Joaquim Namorado, no âmbito do centenário do seu nascimento, a filha do matemático, escritor e poeta Joaquim Namorado, Teresa Namorado (na foto de António Agostinho, ladeada por António Augusto Menano e pelo vereador António Tavares) explicou à jornalista Andreia Gouveia porque estava a colocar a hipótese de retirar da Figueira da Foz o espólio ali deixado em depósito pelo seu pai na sequência da Homenagem que o jornal barca nova em Janeiro de 1983 prestou ao Poeta da Incomodidade e que, na altura, atingiu dimensão nacional.
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