Museu Municipal da Figueira da Foz: Joaquim Namorado e Mário Dionísio e as respectivas esposas à conversa - Guilhermina, esposa do homenageado e Leticia, esposa de Mário Dionísio.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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2 comentários:
Agradeço a informação de quem saiba.
O cavalheiro que está junto do escritor Joaquim Namorado, será o Francisco Simões, meu cliente na praça dos taxis, em 1958/59?
Trabalhava nos estaleiros. Se não for é gemeo. Já lá vão 56 anos, quando lhe cortava o cabelo na barbearia Silva, como tudo se foi.
A legenda está lá. É só ler. "Museu Municipal da Figueira da Foz: Joaquim Namorado e Mário Dionísio e as respectivas esposas à conversa - Guilhermina, esposa do homenageado e Leticia, esposa de Mário Dionísio."
O "cavalheiro", como escreveu, o Olímpio é Mário Dionísio.
Mário Dionísio, que nasceu em Lisboa a 16 de Julho de 1916 e morreu na mesma cidade a 17 de Novembro de 1993.
Foi um crítico, escritor, pintor e professor português.
Personalidade multifacetada, Mário Dionísio teve uma acção cívica e cultural marcante no século XX português, com particular incidência nos domínios literário e artístico.
E foi um grande Amigo de Joaquim Namorado.
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