De acordo com o jornal, a detenção surge na sequência de buscas a várias entidades do Grupo Espírito Santo (GES) realizadas na quarta-feira. Em causa estará a empresa ESCOM, vendida a capitais angolanos em 2010. Cliquem aqui.
Entretanto, a Procuradoria-Geral da República em comunicado enviado às redacções confirmou a detenção de Ricardo Salgado esta quinta-feira de manhã.
"No âmbito do Processo Monte Branco, o Ministério Público (DCIAP) tem vindo a realizar várias diligências que culminaram com a detenção de Ricardo Salgado no dia de hoje", diz a nota.
A PGR adianta ainda que o ex-presidente do BES será ouvido pelo juiz de instrução criminal.
Postagem em actualização:
(às 12 horas e 50 minutos...)
O título dos títulos de hoje de “A voz de Fátima” poderia bem ser “Espírito Santo detido no aniversário de Jesus”. Mas não, não se trata de milagre nenhum e o Jesus que hoje faz anos é o encarnado. É apenas a história de uma detenção no âmbito de um caso com mais de dois anos, o Monte Branco, que ficou à espera quer da falência de mais um banco que todos vamos pagar, quer da perda de poder do detido. Já sabemos como a nossa Justiça é corajosa, tão bem como sabemos que o poder legislativo sempre esteve em mãos amigas de delinquências várias, entre elas a fiscal e a banqueira. Para além disso, o regime não estará mesmo nada interessado em tornar públicos os negócios que foi fazendo com a família do banqueiro com quem sempre se deitou. Nada a festejar, portanto. E tudo a questionar. (daqui)
(às 13 horas...)
Segundo a TVI, Ricardo Salgado continua detido e está a ser ouvido.
Entretanto, apesar de todos os esforços o défice público continua a aumentar...
(às 15 horas e 45 minutos...)
José Gomes Ferreira, na sic, contou que por "iniciativa" conjunta de uma pessoa conspícua no mundo financeiro - presentemente em queda acelerada -, de uns quantos deputados e de uns quantos advogados, tentou-se que o parlamento aprovasse um diploma ad hominem (o homem era o primeiro) para "resolver" uns "problemas" fiscais do agora famoso ex-banqueiro. A coisa borregou e este pobre contribuinte aproveitaria, mais tarde, um regime especial geral sobre a matéria. Na peripécia que alegadamente conduziu esta criatura, em detenção, a um tribunal de instrução criminal para prestar declarações, estará envolvido um tal "Zé das Medalhas". No auge da "revolução liberal", apareciam nomes curiosos como o "Alfaiate Coxo da Rua do Ouro" ou o misterioso "Águia Inglesa" especializado em lançar patacas e insultos das galerias parlamentares. Portanto, em matéria de "Zé das Medalhas" estamos conversados. Mas quanto à primeira parte da história, não. Apesar da recente parceria com a Guiné-Equatorial, o que nos concede uma certa margem de manobra em pulhice político-financeira (ainda mais), conviria saber quem foram os insignes representantes da nação, e os não menos ilustres causídicos, que se dispuseram a tão benemérita e patriótica "iniciativa" relatada pelo jornalista da sic. Já agora. (daqui)
(às 17 horas e 15 minutos...)
A queda de um Santo, por Pedro Santos Guerreiro. Ler aqui.
(às 19 horas e 40 minutos)
"Ricardo Salgado passou de testemunha a arguido no processo Monte Branco e teve de pagar uma caução de três milhões de euros para sair em liberdade do Tribunal Central de Instrução Criminal, onde prestou hoje declarações após detenção." (daqui)
"No âmbito do Processo Monte Branco, o Ministério Público (DCIAP) tem vindo a realizar várias diligências que culminaram com a detenção de Ricardo Salgado no dia de hoje", diz a nota.
A PGR adianta ainda que o ex-presidente do BES será ouvido pelo juiz de instrução criminal.
Postagem em actualização:
(às 12 horas e 50 minutos...)
O título dos títulos de hoje de “A voz de Fátima” poderia bem ser “Espírito Santo detido no aniversário de Jesus”. Mas não, não se trata de milagre nenhum e o Jesus que hoje faz anos é o encarnado. É apenas a história de uma detenção no âmbito de um caso com mais de dois anos, o Monte Branco, que ficou à espera quer da falência de mais um banco que todos vamos pagar, quer da perda de poder do detido. Já sabemos como a nossa Justiça é corajosa, tão bem como sabemos que o poder legislativo sempre esteve em mãos amigas de delinquências várias, entre elas a fiscal e a banqueira. Para além disso, o regime não estará mesmo nada interessado em tornar públicos os negócios que foi fazendo com a família do banqueiro com quem sempre se deitou. Nada a festejar, portanto. E tudo a questionar. (daqui)
(às 13 horas...)
Segundo a TVI, Ricardo Salgado continua detido e está a ser ouvido.
Entretanto, apesar de todos os esforços o défice público continua a aumentar...
(às 15 horas e 45 minutos...)
José Gomes Ferreira, na sic, contou que por "iniciativa" conjunta de uma pessoa conspícua no mundo financeiro - presentemente em queda acelerada -, de uns quantos deputados e de uns quantos advogados, tentou-se que o parlamento aprovasse um diploma ad hominem (o homem era o primeiro) para "resolver" uns "problemas" fiscais do agora famoso ex-banqueiro. A coisa borregou e este pobre contribuinte aproveitaria, mais tarde, um regime especial geral sobre a matéria. Na peripécia que alegadamente conduziu esta criatura, em detenção, a um tribunal de instrução criminal para prestar declarações, estará envolvido um tal "Zé das Medalhas". No auge da "revolução liberal", apareciam nomes curiosos como o "Alfaiate Coxo da Rua do Ouro" ou o misterioso "Águia Inglesa" especializado em lançar patacas e insultos das galerias parlamentares. Portanto, em matéria de "Zé das Medalhas" estamos conversados. Mas quanto à primeira parte da história, não. Apesar da recente parceria com a Guiné-Equatorial, o que nos concede uma certa margem de manobra em pulhice político-financeira (ainda mais), conviria saber quem foram os insignes representantes da nação, e os não menos ilustres causídicos, que se dispuseram a tão benemérita e patriótica "iniciativa" relatada pelo jornalista da sic. Já agora. (daqui)
(às 17 horas e 15 minutos...)
A queda de um Santo, por Pedro Santos Guerreiro. Ler aqui.
(às 19 horas e 40 minutos)
"Ricardo Salgado passou de testemunha a arguido no processo Monte Branco e teve de pagar uma caução de três milhões de euros para sair em liberdade do Tribunal Central de Instrução Criminal, onde prestou hoje declarações após detenção." (daqui)
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