segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Marketing político à la carte

foto sacada daqui
Miguel Almeida, consultor para a área do ambiente, hoje nas Beiras:
Defendo que o presidente da Câmara deve ser o «diretor comercial» do concelho, vivendo em permanente contacto com as agências de investimento nacionais e estrangeiras e que a Câmara deve agir como facilitadora e locomotiva da implementação de novas empresas e da expansão dos negócios existentes.
Para este processo se desenvolver, é preciso que o presidente tenha atitude,  vontade, que conheça o concelho de fio a pavio e que o saiba «vender», enaltecendo as nossas virtudes e procurando os pontos positivos que as nossas aparentes fraquezas também nos dão, se as soubermos dissecar e converter.
Não podemos continuar com a maior taxa de desemprego da região, nem perder o comboio do desenvolvimento, nem perder terreno para os concelhos limítrofes.
A pseudo elite figueirense tem um problema: sempre se limitou a olhar para o seu bem estar, nunca percebendo que o bem estar dos outros também aumentaria o seu.
Presumo que o Miguel Almeida, ex-deputado, vereador e ex-candidato à Câmara pelo PSD, poderia ter  aproveitado a crónica para pedir ao seu governo a isenção da taxa do IVA e IRC para as empresas que venham instalar-se na Figueira... Evidentemente, sem esquecer as que já estão instaladas.
“Bem sei que o momento é adverso, mas é exactamente nestes momentos de crise que os mais ousados e inovadores conseguem vencer.
Uma coisa tenho como certa, se não tentarmos não conseguiremos.”
A crónica do Miguel Almeida, pelo menos para mim, tem um problema:  é tão simples,  que corre o risco de ser simplista...

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