“Os
resultados eleitorais na Figueira conduziram a uma solução de governo em que a
maioria absoluta, isto é, o poder de tudo decidir, se encontra concentrado num
partido que representa pouco mais de 20 por cento dos eleitores inscritos!”
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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2 comentários:
Pois é, a democracia tem destas coisas...
Os cidadãos, sobretudo os 80% que não votaram nesta maioria, porque simplesmente votaram em branco, ou nulo ou mesmo se abstiveram, devem estar atentos e indignarem-se perante eventuais atropelos do senhor Juiz, actual presidente da Camara.
Os primeiros sinais não foram positivos: contratação de boys para assessores, o fechar ao público uma das 2 reuniões mensais da Cãmara...
PS e PSD esgotam a paciência de qualquer um!!!! Vejam a qualidade dos meninos...gostam é de comer e passear, trabalhar é para outros....!!!
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