Segundo AS BEIRAS, “Vítor Pais reuniu a conferência de líderes da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, na noite da passada segunda-feira, tendo como ponto único a criação de um grupo de trabalho para analisar, debater e apresentar propostas sobre a reforma da Administração Local.”
Estiveram presentes “na reunião Nuno Melo Biscaia (PS), Lídio Lopes (PSD), Nogueira Santos (Figueira 100%) e o presidente da câmara, João Ataíde.”
Para além das forças partidárias acima mencionadas, a comissão englobará também membros da CDU e do Bloco de Esquerda.
A ser assim, a comissão vai ser constituída apenas por representantes das forças políticas com assento na Assembleia Mãunicipal da Figueira da Foz, ficando de “fora os elementos sugeridos por João Ataíde". A saber: vereador António Tavares, dois presidentes de junta, António Rochette e um funcionário da câmara...
Vítor Pais, o presidente da Assembleia Municipal, limitou-se a esclarecer “que o grupo de trabalho cumpre o regimento do órgão autárquico a que preside”…
Vamos ver o que isto vai dar no nosso concelho: as freguesias, ao que parece, vão passar das actuais 18 para 10!... E o que irá acontecer às Empresas Municipais figueirenses?..
Confesso que estou curioso...
É que, até agora, pelo menos aqui pela Figueira, reforma administrativa parece ter a ver, apenas, com o número das freguesias existentes e não é assim.
Esta reforma tem também a ver com as Empresas Municipais, onde os danos directos e colaterias nas finanças públicas camarárias, permanecem difíceis de circunscrever…
Já agora...
Se bem me lembro, a reforma do Poder Local anunciada por este governo, era abrangente. Passava por menos freguesias, menos vereadores, menos empresas municipais... E lá para as calendas gregas, talvez, quem sabe, por menos concelhos!..
Ficamos pelas freguesias, o elo mais fraco?..
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
EhEhEh....era para ser um grupinho mesmo à maneira de defender a panelinha(os tachos estão a acabar)?
Basta de oportunistas,quem ainda tem poder que abra bem os olhos e faça o favor de pôr travão aos chicos espertos que ainda pululam nos bastidores politicos do concelho.ABAIXO com eles,vão vergar a mola que há muito mato para cortar.
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