Segundo o Diário de Coimbra, alguns presidentes de juntas que poderão vir a ser “anexadas” com a reforma administrativa que o Governo pretende implementar, reuniram, a convite de José Elísio, presidente da junta de Lavos, e a «posição é unânime: todos somos contra as normas que constam do Livro Verde», explicou ao Diário de Coimbra o autarca de Lavos.
Para o próximo dia 9 de Novembro, ficou já marcado outro encontro, esse sim, «para ser tomada uma posição mais fundamentada».
«Esta acção pode vir a reforçar e legitimar ainda mais o que a comissão (liderada pela Assembleia Municipal), poderá fazer nesta matéria», acentuou José Elísio, que adianta não ser «radicalmente contra qualquer acção de reorganização. Eu próprio ainda vereador defendi que não havia razão de S. Julião existir, mas o que consta das normas é inadmissível».
Neste momento, os presidentes de junta estão a reunir as assembleias de freguesia e a compilar dados sobre a importância histórica de cada uma delas. Só depois avançarão para uma acção concertada.
Pois quanto a mim, face a este novo desafio colocado por este governo, as freguesias figueirenses à beira da anexação só têm duas saídas para o problema:
1. Ou o superam… E não me perguntem como!
2. Ou fazem o mesmo que tem sido feito a tudo quanto é considerado típico e tradicional em Portugal - candidatam-se a património mundial da humanidade.
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