O mundo que temos é este em que vivemos. Portanto: «não importa para onde tentamos fugir, as injustiças existem em todo o lado, o melhor é encarar essa realidade de frente e tentar mudar alguma coisa.» Por pouco que seja, sempre há-de contribuir para aliviar...
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Direito à vida?.. Ok. Mas, sempre para os mesmos?.. (III)
Este orçamento é um logro, como é um logro este governo. Se de facto estavam interessados em resolver os problemas não tomavam medidas provisórias como é a de tirar o 13º e 14º mês aos funcionários públicos. E não vou discutir a legitimidade ou justeza desta medida. Se de facto é uma medida para vigorar em 2012 e 2013, deve-se perguntar ao senhor Ministro como é que vai repor os ordenados e estes meses ao fim deste tempo.Se ao aplicar esta medida teve em conta a necessidade do esforço orçamental para repor estes valores. Não vislumbro no orçamento qualquer medida que vá nesse sentido, assim comonão se vislumbra um crescimento económico que dê capacidade ao governo de repor estes valores. Portanto ou estas medidas têm um carácter mais defenitivo daquilo que nos estão a dizer, ou estas mentes superiores não percebem nada disto e estão-se simplesmente a borrifar para os seus concidadãos. Se aquilo que afirmam fosse verdade a solução para abater o déficite passava por medidas defenitivas, estas sim que ponham em ordem as contas públicas, como seja o extinção dos múltiplos institutos e fundações que sorvem os recursos do estado, bem como a revisão das parcerias público-privadas que estão a empenhar as gerações vindouras. O combate ao desperdicio também ficou para trás, veja-se o exemplo flagrante das horas extraordinárias. Vão ser pagas a 50% o que produz um efeito contrário aquilo que se quer combater. Quem sempre usou das horas extraordinárias para completar o pecúlio, não tendo necessidade se quer de as fazer, e os exemplos são multiplos na saúde, nos institutos, na GNR, etc, vão ficar um pouco desiludidos mas não deixam de usufruir desta benesse. Quem pelo contrário vê-se na obrigação de as fazer para manter os serviços, vão pensar 2 vezes se vale o sacrificio. Corrigir o orçamentoé mais do que deixar as contas certinhas. É mudar hábitos, cortar nas mordomias, e sobretudo cortar naquilo que não é necessario para manter as coisas a funcionar. Como a execução orçamental deste ano demonstra, estes individuos não têm capacidade para levar o barco a bom porto. Haja quem ponha fim a esta situação, pois parece-me que este país já não aguenta mais desvarios.
1 comentário:
Este orçamento é um logro, como é um logro este governo.
Se de facto estavam interessados em resolver os problemas não tomavam medidas provisórias como é a de tirar o 13º e 14º mês aos funcionários públicos. E não vou discutir a legitimidade ou justeza desta medida. Se de facto é uma medida para vigorar em 2012 e 2013, deve-se perguntar ao senhor Ministro como é que vai repor os ordenados e estes meses ao fim deste tempo.Se ao aplicar esta medida teve em conta a necessidade do esforço orçamental para repor estes valores. Não vislumbro no orçamento qualquer medida que vá nesse sentido, assim comonão se vislumbra um crescimento económico que dê capacidade ao governo de repor estes valores. Portanto ou estas medidas têm um carácter mais defenitivo daquilo que nos estão a dizer, ou estas mentes superiores não percebem nada disto e estão-se simplesmente a borrifar para os seus concidadãos. Se aquilo que afirmam fosse verdade a solução para abater o déficite passava por medidas defenitivas, estas sim que ponham em ordem as contas públicas, como seja o extinção dos múltiplos institutos e fundações que sorvem os recursos do estado, bem como a revisão das parcerias público-privadas que estão a empenhar as gerações vindouras.
O combate ao desperdicio também ficou para trás, veja-se o exemplo flagrante das horas extraordinárias. Vão ser pagas a 50% o que produz um efeito contrário aquilo que se quer combater. Quem sempre usou das horas extraordinárias para completar o pecúlio, não tendo necessidade se quer de as fazer, e os exemplos são multiplos na saúde, nos institutos, na GNR, etc, vão ficar um pouco desiludidos mas não deixam de usufruir desta benesse. Quem pelo contrário vê-se na obrigação de as fazer para manter os serviços, vão pensar 2 vezes se vale o sacrificio. Corrigir o orçamentoé mais do que deixar as contas certinhas. É mudar hábitos, cortar nas mordomias, e sobretudo cortar naquilo que não é necessario para manter as coisas a funcionar. Como a execução orçamental deste ano demonstra, estes individuos não têm capacidade para levar o barco a bom porto. Haja quem ponha fim a esta situação, pois parece-me que este país já não aguenta mais desvarios.
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