António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
4 comentários:
O Passos Coelho nesta foto parece estar à procura daquele rapazinho aqui da Fig. do PS que já não vai pagar mais portagens para ir assistir aos debates da AR.
Portugal trabalha.
Agora poderemos vir para as ruas, caso seja necessário,manifestar-mo-nos contra as políticas da direita,situações que o Partido Socialista se aproveitava dizendo ser de esquerda e assim confundir os trabalhadores.Também estou na expectativa de ver o líder da UGT, o socialeiro João Proença, qual será a sua atitude.
Nós nunca tivemos medo da direita,nem mesmo do fascismo.Tivemos sim,temor aos novos fascistas,os socretistas.
Na situação em que o país está, precisamos de um governo forte que implemente as medidas necessárias para sairmos deste atoleiro. Vão ser tempos difíceis em comparação com o regabofe até agora instalado.
E os partidos que se põem sempre de fora, só servindo para desestabilizar a situação ,deveriam ter alguma contenção e deixar os outros trabalhar.
Porque o país precisa é de quem trabalhe, poupe e não esbanje o fruto do trabalho dos outros.
No fundo, se bem entendi o anónimo das 10:43, este país precisa é de verdadeira justiça.
Concretizando: de quem trabalhe, crie riqueza (só o trabalho gera riqueza) e seja remunerado de acordo com aquilo que produz para a sociedade portuguesa.
P.S. (salvo seja)-
Desprezo o anonimato. Vivemos numa sociedade em que podemos ter opinião. o 25 de Abril já tem 37 anos. Tantos que alguns até já o esqueceram. Fundamentalmente os seus ideais.
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