quinta-feira, 30 de junho de 2011

Segredo de Estado ou realidade oculta?..






Vêm aí novas medidas de Austeridade…
Entretanto, exausto e deprimido com a crise económica e com a baixa auto-estima nacional, o zé povinho, em 5 de Junho p.p., já nem sequer teve forças para fazer um manguito!..

1 comentário:

o cu de judas disse...

razão de estado ou razão de estábulo? a questão não é minha, não me lembro quem foi o ensaísta, mas a obra se a descobrirem vale a pena ler, vamos a ver se me recordo, bem recorri ao Google e lá consegui

NOVIDADES - ESTUDOS POLÍTICOS
Razão de Estado e Democracia


Editora: Almedina | 1ª edição: abril 2012
Org.: António Bento
ISBN: 9789724047669 | Págs: 318
PVP: 23€
Preço UCP: 20,70€ (-10%)

ncomendas

Se as práticas e as técnicas políticas ligadas à «razão de Estado» configuram suspensões efetivas – limitadas, embora, no tempo – dos procedimentos normais do «Estado de direito», em que condições, sob que circunstâncias, com que justificações e em que termos, podemos hoje admitir uma legitimidade autónoma do poder político face ao direito e à justiça? Qual, afinal, o conteúdo político que cifra o conceito hodierno de «razão de Estado»? Haverá ainda razões objetivas (quais?) que permitam distinguir a «boa» e «verdadeira» da «má» e «falsa» «razão de Estado»? E que tipo de «racionalidade» se tem hoje em mente quando se invoca a «razão de Estado»? Quando o conjunto do aparelho de Estado e as instituições políticas contemporâneas caem nas mãos de castas partidárias, quando frequentemente se vêem substituídas nas suas funções pela demagogia populista dos media, o que se pode esperar da invocação da «razão de Estado» senão uma flagrante e insidiosa substituição do interesse público pelo interesse privado – definição propriamente política de corrupção? Onde quer que os servidores públicos do Estado se transformem em donos privados do Estado, contrariando o nexo democrático entre o princípio de representação e a publicidade do poder, intervém uma «razão de Estado» que já não pode ser classificada senão como «razão de Estábulo» (Baltasar Gracián).