Mais uma grande superficie comercial na Figueira da Foz?..
* “… importa consagrar como objectivo aquilo que Helena Roseta chama de “urbanismo participativo”, começando por incrementar a consciência social sobre o abuso urbanístico. A arquitecta refere, com propriedade, que “o território não é infinito nem pode crescer ilimitadamente” e que o poder que as Câmaras detêm é equivalente ao poder que o estado tem com a emissão de moeda. “O que rende milhões – acrescenta – não é tanto como vulgarmente se pensa, a construção civil, que é a fase final visível do processo, mas sim a transformação do solo que resulta de três vias: a classificação de um solo rústico como urbano ou urbanizável; a mudança de usos (uma zona verde que passa a habitação, um espaço de equipamento que é transformado em escritórios, uma praça pública que se “privatiza” para um centro comercial, etc.) e o aumento dos índices de ocupação muito para lá do razoável, através do aumento do número de pisos ou da volumetria”.
Este poder só pode ser controlável pela sua democratização e pela vigilância dos cidadãos, embora ajudasse muito fazer-se como em Espanha criando um novo ilícito criminal: o delito urbanístico ou contra o ordenamento do território."
* “Figueira da Foz – erros do passado, soluções para o futuro”, páginas 57 e 58, António Tavares.
Via aldeia olímpica
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