“Não vejo um resquício de generosidade, uma minúscula fatia de sensibilidade humana nas últimas declarações do eng.º Francisco Van Zeller, patrão dos patrões da CIP. Pesarosamente o escrevo. O senhor surgia como um avô bondoso, voz limpa e pausada, voz sorridente se assim me posso exprimir. Agora, não. Parece outro homem. Até perdeu a dignidade do porte, Deus lhe perdoe. O eng.º Van Zeller opõe-se a quase tudo, menos aos interesses da classe que representa.”
Ler, clicando aqui, o texto completo de Baptista Bastos, no Jornal de Negócios
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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3 comentários:
pois é tudo o que baptista bastos disse é oportuno, e denuncia aquilo que é a classe económica portuguesa: egoista, hipócrita, avarenta, se ganha 100% num negócio quer logo ganhar 1000, sem olhar a meios, com um desprezo pela classe trabalhadora que é de bradar a deus, mas também é verdade que a classe trabalahdora tem por esse tipo de gente uma reverência que toca o absurdo, género quanto + me bates mais gosto de ti, ouvi-los falar nos transportes públicos
é de arrepiar "sempre houve ricos e pobres" dizem eles, e assim há-de continuar a ser, com um mtom de aceitação da situação humilhante emque vivem. baptista bastos está a falar para as paredes a meu ver, aliás aquilo que leêm e falam é futebol eles e elas é as telenovelas e a vida da dita "jet set" que vêem nas revistas cor de rosa.
pois é tudo o que baptista bastos disse é oportuno, e denuncia aquilo que é a classe económica portuguesa: egoista, hipócrita, avarenta, se ganha 100% num negócio quer logo ganhar 1000, sem olhar a meios, com um desprezo pela classe trabalhadora que é de bradar a deus, mas também é verdade que a classe trabalahdora tem por esse tipo de gente uma reverência que toca o absurdo, género quanto + me bates mais gosto de ti, ouvi-los falar nos transportes públicos
é de arrepiar "sempre houve ricos e pobres" dizem eles, e assim há-de continuar a ser, com um mtom de aceitação da situação humilhante emque vivem. baptista bastos está a falar para as paredes a meu ver, aliás aquilo que leêm e falam é futebol eles e elas é as telenovelas e a vida da dita "jet set" que vêem nas revistas cor de rosa.
pois é tudo o que baptista bastos disse é oportuno, e denuncia aquilo que é a classe económica portuguesa: egoista, hipócrita, avarenta, se ganha 100% num negócio quer logo ganhar 1000, sem olhar a meios, com um desprezo pela classe trabalhadora que é de bradar a deus, mas também é verdade que a classe trabalahdora tem por esse tipo de gente uma reverência que toca o absurdo, género quanto + me bates mais gosto de ti, ouvi-los falar nos transportes públicos
é de arrepiar "sempre houve ricos e pobres" dizem eles, e assim há-de continuar a ser, com um mtom de aceitação da situação humilhante emque vivem. baptista bastos está a falar para as paredes a meu ver, aliás aquilo que leêm e falam é futebol eles e elas é as telenovelas e a vida da dita "jet set" que vêem nas revistas cor de rosa.
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