Neste momento de despedida do presidente Duarte Silva, aproveito para lhe desejar muita saúde e vida longa para gozar a reforma.
Já agora: saiu, porque foi derrotado no passado dia 11. E foi derrotado, porque lhe fizeram a vida negra, principalmente, dentro do PSD, durante 4 anos. Muito sinceramente lhe digo: estou convicto que se não fosse isso, neste momento, estaria prestes a tomar posse como presidente da câmara da Figueira da Foz, para os próximos 4 anos.
O que, permita que lho diga, pois não gosto de hipocrisias, na minha modesta e sincera opinião, seria péssimo para a Figueira.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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