Segundo noticia divulgada pelo JN:
“Praia da Figueira vai conquistar mais 100 a 200 metros ao mar.”
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
5 comentários:
olá
Não era preciso um expert para pressentir o que infelizmente se irá passar. (e duvido que traga significativas melhorias para o porto a médio prazo. Irá trazer num curto prazo, mas depois daqui a alguns tempos, a situação poderá ser quase semelhante a actual).é prejudicada toda a zona sul numa primeira fase; numa segunda fase toda a população a montante do Mondego porque começa a ver uma penumbra do mar e provalemente, menos areal na zona de Buarcos.
Como vou dizendo há vários anos:esta gente empenhou-se nos últimos 20/25 anos a a estragar a Figueira; não satisfeitos, empenham-se em acabar com o ques resta.
E não esquecer o que provavelmente vai acontecer às características do mar que envolve todo o concelho da Figueira.
JM
A parte Sul da Figueira, mais propriamente entre a Cova-Gala e Lavos, devia era desaparecer toda.
Não fazem aqui falta nenhuma.
E não esquecer o que provavelmente vai acontecer às características do mar que envolve todo o concelho da Figueira.
Principalmente às Freguesias das Alhadas e Moinhos da Gândara.
Quem dirige e dirigiu a Figueira nos últimos tempos, deveria ser exposto, em praça pública, aos insultos de todos nós que não temos culpa dos disparates sucessivos com que martirizam a nossa terra. Basta ! Deixem-nos em paz!
Caro senhor:
As suas preocupações são uma vez mais legítimas, embora seja eu o atrasado, em lê-las.
Foi referido a certo momento nas declarações de um actual dirigente da Delegação Centro do IPTM, com pretensões a continuar no lugar aquando da próxima junção do porto figueirense à APA, que aos costumes diz nada, demonstrando que enquanto comandante só tem curso de escola naval e desconhece seja o que for sobre a condução de obras hidráulicas desta envergadura. Faz o que lhe mandam ou seja diz o que lhe mandam. A reposição de areias é um mito que o senhor, sem poder e dirigindo uma delegação sem dinheiro, atira para os olhos das populações ribeirinhas a sul. Pois bem, em assim sendo estão estas populações descansadas, sem areia é que elas não ficam. Já agora se a praia da Figueira conquistar as tais centenas de metros recupere-se a ideia que pretendia fazer uma marginal, agora cortando a praia ao meio, pois a actual deixará de marginar seja o que for, a não ser aquela enorme aberração de prédios inestéticos que comporta.E sobre areias é tudo o que me lembra por agora.
Abraço do
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