António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
X&Q464
2 comentários:
Anónimo
disse...
Não esperava que Fernando Campos entrasse por caminhos do justicialismo de rua, condenatório pelas impressões e primário na companhia do boato. Este boneco é um mau serviço cívico.
ó deus, "mau serviço cívico"? Caro Castelo de areia, para esse peditório já dei. Trata-se apenas de um simples boneco. Não tenho ilusões, sou apenas um pobre cínico. Vivemos tempos difíceis para a honestidade. Eu tento, mas a Justiça "de salão" apenas me merece algum sarcasmo. Não todo.
2 comentários:
Não esperava que Fernando Campos entrasse por caminhos do justicialismo de rua, condenatório pelas impressões e primário na companhia do boato. Este boneco é um mau serviço cívico.
ó deus, "mau serviço cívico"?
Caro Castelo de areia, para esse peditório já dei. Trata-se apenas de um simples boneco. Não tenho ilusões, sou apenas um pobre cínico.
Vivemos tempos difíceis para a honestidade. Eu tento, mas a Justiça "de salão" apenas me merece algum sarcasmo. Não todo.
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