António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
X&Q181
1 comentário:
Anónimo
disse...
Mais uma vez, caro Campos, o que parece nem sempre é. O referendo popular, pode parecer uma boa medida de democracia directa, mas é campo onde lavram os populistas e onde é fácil a manipulação de voto. Por exemplo: um descontente do governo votaria a favor do Tratado, se o Sócrates o apoiasse? Duvido. E, assim sendo ou o seu contrário, desvirtuavam a intenção do voto! Por que razão, então, o PCP esteve contra o referndo do aborto? O critério será difrente?
1 comentário:
Mais uma vez, caro Campos, o que parece nem sempre é. O referendo popular, pode parecer uma boa medida de democracia directa, mas é campo onde lavram os populistas e onde é fácil a manipulação de voto. Por exemplo: um descontente do governo votaria a favor do Tratado, se o Sócrates o apoiasse? Duvido. E, assim sendo ou o seu contrário, desvirtuavam a intenção do voto!
Por que razão, então, o PCP esteve contra o referndo do aborto? O critério será difrente?
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