O mundo que temos é este em que vivemos. Portanto: «não importa para onde tentamos fugir, as injustiças existem em todo o lado, o melhor é encarar essa realidade de frente e tentar mudar alguma coisa.» Por pouco que seja, sempre há-de contribuir para aliviar...
Quando alguém morre lá vem o sentimentalismo português esquecer o lado negativo e exagerar os aspectos positivos da pessoa. Este senhor era um hábil jogador político, membro destacado da maçonaria e amigo firme dos negócios lucrativos. Ouviram os elogios fúnebres do Dias Loureiro? Muito elucidativo, sim senhor...
Caro João: Repare que ninguém realçou, ou colocou laudas, para além da classe política (noblesse oblige), nem se referiu os lado positivos, ou negativos. Fazem parte da vida de qualquer um de nós. O que se salientou, foi o carácter da vida enquanto passagem, éfemera. A questão está para lá da pessoa, o que está em causa é a pessoa, enquanto gente. Mas, dado que ao fazer considerações genéricas, não sendo eu, nem amigo, nem relação da pessoa em causa, pergunto-lhe se passou a ser proíbido ser maçon? Ou ter negócios lucrativos? Ou em política, (repare bem EM POLÍTICA) ser hábil político? Bem, se assim for, e no respeito pela sua opinião, espero que me deixe o contraditório. Admito pelas suas palavras que a pessoa foi indigna por ter sido em vida o que descreve? Não me parece cabalmente justo. E a deferência em relação à pessoa não tem que ver com sentimentalismo português, enquanto entidade, os portugueses assumem as mais variadas posições, daí não vem mal ao mundo, tem que ver com a vida das pessoas. A minha opinião vale o que vale. A sua bem entendido, igual. A vida essa é feita de lados positivos e negativos, senão, não eramos humanos. Quanto a Fausto Correia viveu a sua vida, saboreou o acto de viver enquanto tal, donde também não veio grande mal ao mundo. Ensinou a fazê-lo. A saborear o acto de viver.O que já trouxe algum proveito ao mundo. Sem espezinhar ninguém. Faça ou aprenda a fazer o mesmo e será de certeza e absolutamente mais feliz. Mas diria eu, em jeito de conclusão, e seguindo o seu pensamento, que lá veio um português, este não sentimental, em jeito de anti-laudatório, dizer o que se sabe, sem acrescentar nada de novo. Enfim, somos o que somos, uns mais que outros.
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Quando alguém morre lá vem o sentimentalismo português esquecer o lado negativo e exagerar os aspectos positivos da pessoa. Este senhor era um hábil jogador político, membro destacado da maçonaria e amigo firme dos negócios lucrativos. Ouviram os elogios fúnebres do Dias Loureiro? Muito elucidativo, sim senhor...
Caro João:
Repare que ninguém realçou, ou colocou laudas, para além da classe política (noblesse oblige), nem se referiu os lado positivos, ou negativos. Fazem parte da vida de qualquer um de nós. O que se salientou, foi o carácter da vida enquanto passagem, éfemera. A questão está para lá da pessoa, o que está em causa é a pessoa, enquanto gente. Mas, dado que ao fazer considerações genéricas, não sendo eu, nem amigo, nem relação da pessoa em causa, pergunto-lhe se passou a ser proíbido ser maçon? Ou ter negócios lucrativos? Ou em política, (repare bem EM POLÍTICA) ser hábil político? Bem, se assim for, e no respeito pela sua opinião, espero que me deixe o contraditório. Admito pelas suas palavras que a pessoa foi indigna por ter sido em vida o que descreve? Não me parece cabalmente justo. E a deferência em relação à pessoa não tem que ver com sentimentalismo português, enquanto entidade, os portugueses assumem as mais variadas posições, daí não vem mal ao mundo, tem que ver com a vida das pessoas. A minha opinião vale o que vale. A sua bem entendido, igual. A vida essa é feita de lados positivos e negativos, senão, não eramos humanos. Quanto a Fausto Correia viveu a sua vida, saboreou o acto de viver enquanto tal, donde também não veio grande mal ao mundo. Ensinou a fazê-lo. A saborear o acto de viver.O que já trouxe algum proveito ao mundo. Sem espezinhar ninguém. Faça ou aprenda a fazer o mesmo e será de certeza e absolutamente mais feliz.
Mas diria eu, em jeito de conclusão, e seguindo o seu pensamento, que lá veio um português, este não sentimental, em jeito de anti-laudatório, dizer o que se sabe, sem acrescentar nada de novo. Enfim, somos o que somos, uns mais que outros.
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