António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Somos sempre uns gajos porreiros pá!...
“Os portugueses devem 122 mil milhões de euros. Estão maniatados, domesticados. Genial. Perdem aos poucos as prerrogativas da cidadania. 98 mil milhões são assacados à rubrica “Ter tecto” ou seja, ao direito constitucional à habitação. As preocupações orbitam, pois, em torno do final do mês - é a casa, é o carro, é os filhos, é a comidinha…”
Mais tarde ou mais cedo teremos mesmo de acordar!...
Mas, vamos acordar como sempre: “porreiros, pá”!...
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3 comentários:
Ó senhor doutor Agostinho, agora dá-lhe para parafrasear o nosso primeiro? Isso não lhe fica mesmo nada bem, carago!!
Já agora, o que eu gostava, e não devo ser das minorias, pelo menos desta vez, era que o tal socras fosse...
Gosto da fotografia do 25 de Abril e obrigado pela referência.
RP de Vida das Coisas
Para sua informação diz-se manietado e não maniatado.
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