O Relatório e Contas do “SemprAndar”, é um documento que vale a pena ler com alguma atenção. Como este naco do documento, todo ele bastante suculento. Já agora, apenas como mera informação, O FALA BARATO de Outubro publica o documento, não na íntegra, mas com bastante desnvolvimento:
“para a consecução do “SemprAndar” foram solicitados apoios diversos às entidades oficiais, nomeadamente à Câmara Municipal da Figueira da Foz, à Junta de Freguesia de São Pedro, ao Instituto Português da Juventude, ao Inatel, à associação Distrital de Atletismo de Coimbra....”
“Face aos pressupostos valores inerentes aos objectivos que se propunham, a Organização apontou as suas projecções para uma participação maciça da comunidade em geral, quer fora quer dentro dos limites de São Pedro..
Para isso seria necessário estabelecer um atractivo quadro de prémios, brindes e outros incentivos, o que implicava, naturalmente, a obtenção prévia – ou no mínimo, uma garantia – de um suporte financeiro capaz de corresponder às necessidades orçamentais...
O Gabinete de Juventude e Desportos da Câmara recebera bem o projecto, concedeu o apoio logístico pretendido, e deixava antever a concessão de um apoio financeiro compatível. Contudo, a resposta formal e objectiva quanto aos pedidos de apoio nunca se concretizaram ( e até hoje nunca houve resposta)...
A Organização recua e dicide cortar no Orçamento...o que presumivelmente iria afectar os objectivos em termos de participação...
Curiosamente, por estranho que pareça (ou talvez não!..) da Junta de Freguesia de São Pedro, os ventos sopravam da mesma forma e no mesmo sentido...
Entretanto, a escassos dias do evento, e em termos de “Palavra de Cavalheiro”, foi assumido por entidade responsável, uma proposta para a concessão de um razoável apoio financeiro (o que seria tardio, embora sempre bem-vindo). Passado outro “entretanto”, já depois do evento, esse apoio (nos mesmos termos) iria ser reduzido para pouco mais de um terço. Passado ainda outro “entretanto”, até à presente data, tudo está por decidir...”
Meus Amigos do SemprAndar, fiar-se em políticos é confiar em sapatos de defunto: “a política é um negócio de escala. Um político só paga subsídios se isso envolver uma fatia do eleitorado que valha a pena”.
E, mais ou menos por essa altura, havia coisas que valiam bem mais a pena!...
A nós, mandaram-nos catar macacos.
1 comentário:
Mas em que é que ficamos? As pessoas fazem as coisas por carolice e boa vontade, prazer e participar por participr ou estão sempre à espera de recompensa?
Se assim é, deixa de ser uma coisa genuina, desinteressada e de boa vontade. A vontade de fazer por fazer e de participar por participar.
Sou de opinião e sei que há muita gente contra, que estar a contar com ovos no cu da galinha, ou promessas de políticos para fazer o que quer que seja, entrava e suja as coisas. Os ovos daí vindos, trazem muita merda agarrada.
Não quero, não gosto desses.
E mais, lamentar isso, é dar demasiada importância oa facto.
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