Mais uma vez, o objectivo foi alcançado quase “ao cair do pano”...
O golo que consumou o resultado habitual - o empate - foi alcançado aos 87 minutos. Registe-se, desta vez, a colaboração do árbitro: o jogador sérvio que marcou o tento do empate, estava em situação de fora-de-jogo.
A televisão mostrou.
Na confusão, Scolari de tão feliz, envolveu o sérvio Dragutinov na comemoração esfusiante. Estamos em Portugal, como é habitual após um jogo entre grandes, segue-se o habitual jogo do empurra. "O chega pra lá", no dizer de Scolari.
Nada de mais, portanto.
(”As imagens apresentadas pela RTP são claras e mostram Luiz Felipe Scolari a socar o jogador da Sérvia. A televisão não mostra só golos em fora de jogo, também mostra certos personagens que nada têm a ver com o desporto...” )
Não há que desanimar, porém: “vamos ter outros jogos. Não somos só nós que temos jogos. Temos 17 pontos e à nossa frente tem uma selecção com 19 pontos, mas com mais um jogo.”
O próximo, tal como este, também vai ser decisivo!...
Foto: Blasfémias
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
1 comentário:
Lamentávelmente aquele sérvio não estava mais próximo uns 25 cms.
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