sexta-feira, 12 de junho de 2020

A frase é curta...

 “Mais decoro e menos hipocrisia. Convinha”.
Apesar de António Costa ter feito tudo para demonstrar a imagem de tranquilidade na hora da mudança, com uma substituição interna (a promoção do secretário de Estado do Orçamento, João Leão, a ministro), as razões da saída de Centeno ainda continuam por esclarecer de forma cabal. Costa limitou-se a dizer que a “vida é feita de ciclos” e compreendia que Mário Centeno quisesse “abrir um novo ciclo na sua vida”.  
Segundo Ana Gomes, «Centeno foi um ministro das Finanças “decisivo”, uma figura e que considerava “séria, competente, trabalhadora e decente”. Porém, foi “insensível à injustiça e criminalidade fiscal, para proveito de secos, molhados e Salgados... cujos capangas deixou que continuem instalados”.»
Sai no próximo dia 15 de junho. O cargo de governador do Banco de Portugal ainda está em aberto...

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