Agora que a data das autárquicas já está definida e partindo do pressuposto, a exemplo do que aconteceu em 2005, que o PS e o PSD já têm candidato à Junta de Freguesia desta novel vila de São Pedro, e para não acontecer o mesmo que no mandato prestes a findar, seria de exigir que, desta vez, PS e PSD explicassem as razões dos respectivos apoios ao candidato “independente”.
O que os move, quais os objectivos, que compromissos assumem com os eleitores e com o candidato que apoiam. Só então os poderemos levar a sério.
Dizer que o candidato, veste a camisola da terra, vai continuar o trabalho feito, implantar uma piscina, um campo de futebol com relvado sintético, continuar o estudo e projecto de um pavilhão polidesportivo, é “conversa da treta”.
Conversa séria, era esclarecer, se ganharem a Câmara da Figueira, com que dinheiros apoiariam a Junta de Freguesia de São Pedro, para concretizar o seu programa eleitoral, no que diz respeito a infra-estruturas desportivas.
Com o orçamento da Junta é impensável...
Será que só sobram os malabarismos que estavam previstos ser utilizados se o PU e o PDM tivessem sido alterados, com a consequente urbanização das frentes de mar da freguesia de São Pedro?..
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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