segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Dar sangue, é salvar uma vida!.. Os figueirenses são mesmo humanistas: andam há quase 8 anos a ser picados por uma melga e deixam (que continue?..)

"Desde há algumas semanas, a primeira coisa que faço logo pela manhãzinha é ler o que durante a noite foi prometido para a Figueira. 
E sinto-me tão confiante! Vamos ser a capital (mundial?) do destino turístico dos desportos de areia; vão proporcionar-nos (aos residentes) condições para a prática de diversas modalidades no extenso areal urbano; vamos ter um centro de alto rendimento, sendo o parque municipal de campismo a sua base (com bangalôs, piscina e ginásio); vamos ter muitas mais unidades hoteleiras, para receber estágios de seleções e de clubes, nacionais e estrangeiros; vamos ter um Anel das Artes, também na praia; a Piscina-Praia vai ser remodelada, coberta… 
E quando, por brevíssimos momentos de lucidez, penso que, nos últimos sete anos, tivemos, no concelho da Figueira da Foz, um deserto de ideias e de ação relativamente a quase tudo o que é fundamental preparar tendo em conta os próximos 20/30 anos, imediatamente elevo os meus pensamentos mesquinhos e maldizentes, e confirmo que tudo isto não é um sonho – não! para cada uma destas ideias há cartazes grandes, desenhos coloridos, bonitos, impantes - ah, como estou confiante!... 
Há quem na Figueira se sinta impante (em sentido literal “cheio de comida ou de bebida, inchado”, em sentido figurado “cheio de soberba, ufano”), esquecendo que o seu primeiro significado é “o que soluça convulsivamente”… Mal posso esperar pela promessa de amanhã!..."
Impante, uma crónica de Teotónio Cavaco Deputado municipal do PSD, publicada hoje no jornal AS BEIRAS.

Nota de rodapé.
Depois de ler o texto acima, senti-me mais confortável, mas, ao mesmo tempo, mais preocupado.
Já andavam para aí a propagar, em sectores políticos diferentes - tanto no PS, como em certos nichos do PSD - que eu só dizia mal do presidente Ataíde...
Assim, dado que esta crónica, a meu ver, oportuna, assertiva, concisa e clara, não foi publicada pela Agência de Notícias "Calharete", mas por um meio insuspeito, credível, altamente prestigiado na melhor sociedade figueirense, creio que não há fumo sem fogo.
Será que as campaínhas políticas figueirenses que andam a tocar sinais de alarme, não deveriam merecer alguma atenção?
Possivelmente tal não acontecerá.
A mercearia política no poder figueirense tem uma máquina de agitação e propaganda bem oleada.
Faz-me lembrar o Lidl,  um supermercado muito à frente: não tarda nada, já estamos a receber tudo sobre promoções de chocolates e adereços para o Natal! 
Eles não brincam em serviço: sabem que há clientes que gostam de fazer as suas compras com calma, o que nunca foi o meu caso...
Por isso, sempre detestei essa coisa dos supermercados começarem a falar do natal e da passagem de ano meses antes, fazendo parecer que já estão aí à porta, quase querendo atropelar o tempo.
Tão ridícula, só mesmo a crença que acredita que, só por mudar de mandato, um político como Ataíde vai fazer diferente e não mais do mesmo.
Dois mandatos, com Ataíde como presidente da câmara da Figueira da Foz, foram um aglomerado de dias e horas, que nada mudarama de substancial, para melhor, na cidade e no concelho. 
Mudar o mandato ou não, com este presidente, não vai mudar nada. 
Pelo saber de experiência feita, sabemos que as famosas promessas antes das eleições, não costumam chegar sequer ao dia de reis...
Desta vez, depois de saber isto tudo, só me apetece gritar que passe depressa 2017... E que, 2018, seja um ano de jeito para a Figueira!

Fotos para a posteridade...

Vida longa ao rei da horta! 
Depois de ler o aviso expreso nesta foto, lembrei-me de uma das minhas imbirrações. 
 Detesto quando me querem explicar o óbvio...

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Coisas que irritam Passos: offshores...

Cito o camarada Jerónimo de Sousa: «saída de 10 mil milhões de euros para paraísos fiscais sem fiscalização da Autoridade Tributária entre 2011 e 2014 é a prova de que PSD e CDS "à banca, aos ricos, aos poderosos fecharam os olhos" ao mesmo tempo que aplicavam austeridade à generalidade dos portugueses.»
Entretanto, hoje, Núncio assumiu responsabilidade política e entala Passos.
Recorde-se que nas primeiras declarações à imprensa, Paulo Núncio tentou responsabilizar a Autoridade Tributária, até ontem ter sido desmentido pelo anterior Director-Geral Azevedo Pereira.

Núncio deixa agora Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque numa situação complicada. Ainda recentemente, em declarações à imprensa, o líder do PSD afirmava não estar em causa qualquer responsabilidade política. Mais acrescentou estar indignado por haver quem insinuasse poder ter havido qualquer acção ou omissão do anterior governo que tivesse levado à não publicação das transferências.

Já agora, que estamos no carnaval, acrescente-se e clarifique-se, que este é apenas um vestígio da verdadeira lei que há pelo menos cinco séculos governa o mundo: a pirataria.

Canta, canta, minha gente...

Em casa onde mulher manda, até o galo canta fino...
Carnaval: não leves a mal.
Tu és estrume, fermento,
sorriso franco, alento...

Solta-me deste ser bisonho...
Que tudo não seja parte de um sonho!
Vá lá, carnaval, vem
e traz uma rainha que, também,
faça perder o tino...

Haja decência.
Carnaval figueirense,
sem música brasileira,
era uma pasmaceira vazia e indecente...
Era como fazer amor por correspondência...
Canta, canta, minha gente!..
 

Mais vale tarde... Que tarde de mais!

Até o o PSD/Figueira já tem candiadato à Câmara!..
E lá  por Lisboa, nada!.. 
Querem ver que o PSD está a preparar alguma candidatura genial?...
As candidaturas geniais, tal como as ideias  geniais, são aquelas que nos espantamos de não ter tido antes...
Que tal, o PSD  começar por aqui:  "lançar um concurso de ideias e duas comissões de inquérito para encontrar um candidato à Câmara de Lisboa."

A Figueira hoje, mas não apenas hoje, é um dos principais destinos da região para quem gosta de assistir a folias

A Democracia, para quem tem de se sujeitar a ir a votos,  pode ser uma coisa muito aborrecida... 
Tão, tão aborrecida, vejam lá,  que os votos  - imagine-se! - são todos iguais.
Pelo andar do carnaval, bem pode o presidente Ataíde fazer as catarses públicas que quiser dos seus vícios (até ao momento, só ainda confessou um gosto enorme pelas construções de mau gosto na areia e pela dificuldade em conseguir localizar a praia da sardinha ...) que os figueirenses dificilmente lhe não darão novo voto.
As sondagens já dão mais de 6% ao PCP e 3% ao BE. À sua direita, espera-se que tarde ou cedo, o PSD reorganizar-se-á, pelo que irá subir nas sondagens. Durão continua a  ser a incógnita.
Ataíde, para já, continua a ser a certeza.

Podem sossegar as almas menos confiantes: na Figueira, o regime dos liberais na economia está de pedra e cal...
Os adeptos dos monopólios e das concertações de preços, até ao tutano, têm é de se organizar rapidamente.
A mercearia figueirense está a crescer desmesuradamente. 
Pela parte de quem de direito, existe a esperança, para regularizar a oferta, que os merceeiros se comam uns aos outros!..
Nem tudo está perdido. Eis a esperança da salvação da Figueira, por quem tem o dever e a obrigação de tomar medidas, pois a responsabilidade da governação da cidade é sua: "os merceieros figueirenses" serem autofágicos!

Trampas e Liberdade ao chegaram, no passado dia 19...

Não percamos a esperança. Vivemos numa cidade e num concelho,  onde todos somos iguais! 
Só que ALGUNS SÃO MAIS IGUAIS QUE OS OUTROS.  
Esta é uma cidade e um concelho, onde os HONESTOS SÃO ESTÚPIDOS E POBRES.
Vivemos tempos de máscaras e aparências, em que se esquece o valor do serviço e o respeito pela realidade.
Vivemos tempos sem glória.
Vivemos tempos de resignação e de fatalismo.
Vivemos tempos de carnaval.

Entre a ilusão, que nos engana, e a realidade, que nos interpela e desafia, será que alguma vez iremos saber escolher a verdade efectiva das coisas?
Siga. 
Na Figueira continua ser sempre carnaval. 
Hoje há desfile na avenida.  
A Figueira da Foz assume-se, não só hoje, mas também hoje, como um dos principais destinos da região aos visitantes que queiram assistir  à folia.
Figueirenses: quem nos protege do "estado a que isto chegou"?..

Via Agência de Notícias "Caralhete" 

Entrudo tradicional português e escolas de samba

"Os costumes alusivos às brincadeiras no período do Carnavla foram introduzidas no Brasil pelos portugueses provavelmente no séc. XVI, também com o nome do Entrudo. Contudo, seguiram evolução diferente da portuguesa e acabaram por influenciar, negativamente, as nossas práticas.
De facto, nas últimas décadas, o Entrudo tradicional português veio a ser adulterado, designadamente, pelas paradas brasileiras carnavalescas das escolas de samba, fazendo cair em desuso as já debilitadas práticas ancestrais das nossas populações consumindo, paralelamente, importantes recursos financeiros."
João Pinho, historiador e investigador, no jornal Campeão das Províncias, Edição de 23 de Fevereiro de 2017.
Para ler melhor e na totalidade o artigo de opinião, basta clicar aqui..

Por ser verdade e para que conste...

Ser do contra, é a forma mais fácil, popular e expressiva, para se referir a alguém que não segue modas, opiniões, gostos comuns, padrões, entre outros factores
Isto, não é visto de uma maneira esclarecida por todos.
Entre outras coisa, pode levar a achar que a minha pessoa faz questão de não gostar do que todo mundo acha que se deve gostar. 
Ser do contra é algo que, frequentemente, aparece numa conversa para me descrever:  "ele é do contra", dizem. 
Como não me importo de ser honesto digo: sou do contra, sim senhora

Admito.
Umas vezes, acertadamente. Outras, talvez nem por isso. 
E, isso, certamente não dignifica a minha imagem. 
Contudo, para mim,  esse problema só se levantaria se desse importância à minha imagem. 
E a explicação é fácil...
É, a meu ver,  mais importante a ideia que temos das coisas que a sua imagem em concreto. 
A ideia permanece. A imagem  vai-se tornando difusa com o andar dos tempos! 
A ideia é compreensão.
A imagem é memorização... 
E, esta, vai-se perdendo com o passar dos tempos!

A mercearia figueirense continua a crescer...

Olhar para uma imagem é tentar ver a mensagem que ela transmite. 
Uma imagem contém sempre uma mensagem. 
Que vêem aqui? 
Eu vejo o início de uma gestação: sugere-me, de imediato, que estamos perante o início de uma gravidez, que vai resultar em mais uma grande merecearia...
Não dá para ser otimista com mais este "modelo". 
No início não havia nada. 
Agora, no sector da mercearia estamos a assistir ao explodir de tudo...

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Há quem diga que não se vive de memórias: não as podemos mudar, mas podemos fazer diferente no futuro...

Luís Ribeiro, apoia "naturalmente... Rui Duarte".

"Há momentos na Vida em que não podemos deixar de assumir uma posição. 

"Ao iniciar-se um processo aberto e de ampla Participação Cívica e Democrática de escolha de Candidatos do PS, um processo sem paralelo na Figueira da Foz, assumimos a responsabilidade política de escolher aqueles que terão nas mãos o futuro de Buarcos e S. Julião. O Futuro da nossa Figueira. 

Por isso a minha escolha é clara. 

Votarei num Autarca com experiência e várias provas dadas na gestão da nossa Freguesia nos últimos oito anos. Um Ser Humano extraordinário e Fraterno. Um Amigo de todas as horas. 

Naturalmente que apoiarei aquele que considero o mais bem preparado para ser candidato a Presidente da Junta de Buarcos e S. Julião. 

Naturalmente que apoiarei o RUI DUARTE."

Nuno Lopes, jovem empresário da Baixa da Figueira da Foz

Pergunta do jornalista:
"Por que é que a ACIFF se tem recolhido no silêncio?
Resposta de Nuno Lopes:
"A ACIFF teve um papel interventivo em demover a abertura destes espaços comerciais. Num decreto lei de 2004, era tomada em consideração. [Entretanto], foram extintas as comissões distrital e municipal e deixou de ser necessário o parecer da ACIFF. Actualmente, a câmara tem a liberdade de aprovar a abertura, mas, no nosso entender, seria importante haver uma conversação, uma parceria, para delinearmos uma estratégia conjunta.
Pergunta do jornalista:
"A lei não impede que a autarquia dialogue com a ACIFF. Tem havido diálogo?"
Resposta de Nuno Lopes:
"No mandato actual, não.

Esta entrevista pode ser ouvida na íntegra, também hoje, pelas 21H00, na Foz do Mondego Rádio (99.1FM), e vista na Figueira TV.

O jornalismo sério, as fontes e o humor crítico, sensato e acutilante

Para ver melhor, clicar na imagem
No Jornalismo, as fontes são portadores de informação. 
Podem ser pessoas,  ou documentos escritos ou audiovisuais, por meio dos quais os jornalistas tomam conhecimento de informações, opiniões ou dados.
Os jornalistas raramente estão em condições de assistir a um acontecimento que se quer manter secreto. 
Por isso necessitam de fontes.

Qualquer jornalista sério, sabe ques as fontes têm sempre algum interesse na informação que passam. 
Cabe ao jornalista a responsbilidade de saber escolher o que é o interesse público. 
Cabe ao jornalista aferir o rigor dos dados obtidos e a veracidade dos factos que lhe foram apresentados.

Hoje, para quem já viveu muito e acompanha desde há mais de 4 décadas a política figueirense, verifica que o  25 de Abril, na nossa cidade, começa a ter o estatuto de efeméride. 
A mensagem, salvo raríssimas excpções, deixou de estar viva nas novas gerações dos políticos que fizeram chegar a Figueira ao estado a que isto chegou,  o que pode constituir um perigo.
Aqueles valores que nos foram trazidos pelo 25 de Abril,  precisam ser protegidos, pois  continuam a ter validade.
É responsablidade de todos nós, os que continuam a acreditar no 25 de Abril, fazer perceber isso aos mais novos.

Sempre encarei a vida, como um grande espectáculo de humor. 
O problema é que, às vezes, alguns não entenderam a piada.
A vida, para quem cultivou ao longo da existência, uma escrita acutilante e  um humor crítico, nunca foi fácil. 
Mas não foi isso que me fez, até hoje, perder o bom humor.
Se isso tivesse acontecido estava tramado:  quem o achasse jamais mo devolveria.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Exposição Olìvia Ribau: "o naufrágio não é o pior"... (6)

Jornal As Beiras. Edição do dia 24 de Fevereiro de 2017 

Antigamente era assim: espalhava-se a fruta pela casa. Tinha duas funções. Uma, era aguardar até que estivesse boa para se comer. A outra, dar bom cheirinho à casa... Hoje, utilizam-se aerosóis...

Imagem sacada daqui.

Nota de rodapé.
Cito Alice Mano-Carbonnier
"Não me cabe, obviamente, pronunciar-me sobre as escolhas do Partido Socialista, mas preocupa-me o presente e o futuro do nosso concelho e, tanto um como outro estão, em grande medida, nas mãos dos Autarcas.
A ser confirmada, a solução avançada não me surpreende mas incomoda-me. 
Aliás, neste processo como noutros semelhantes - mesmo que não na política - incomodam-me exactamente as duas situações que estão aqui amplamente espelhadas:
A) Alguém que quer apenas manter o poder e não consegue fazer autocrítica avaliando objectivamente a sua competência, consistência, capacidade (ou a ausência delas) para o desempenho da função;
B) Alguém que se sente capaz de desempenhar melhor o lugar e tem, teoricamente pelo menos, capacidade para ele, deixar-se "convencer" a desistir da candidatura (ou do sonho) a troco da promessa de atribuição de outro cargo,eventualmente até de título mais pomposo. 
E assim se constroem as equipas, não com os mais capazes mas com os mais "moldáveis".
Aguardemos..."

O importante é não perder o foco...

Cito Carlos Tenreiro:
"António Durão,  do MPT,  trouxe ontem até nós o Eurodeputado José Faria desse partido para se inteirar do grave problema de erosão costeira sentida no nosso concelho. Os interesses da terra estão acima dos partidos, razão, pela qual, não pude deixar de felicitar a iniciativa."
Nada de mais normal. E a explicação é fácil e óbvia.
Cito António Durão
"...a  nossa candidatura irá trazer à Figueira da Foz o Eurodeputado Jose Inácio Faria a fim deste se inteirar sobre a situação da erosão costeira na margem sul. Haverá um encontro com os promotores do movimento cívico Sos Cabedelo onde falaremos da solução proposta - o Bypass - para ultrapassar o flagelo que se vai agravando de ano para ano. O ponto de encontro será no cabedelo, à frente do Parque de Campismo.
De seguida rumaremos ao Cabo Mondego, outro dos dossiers que temos em mãos, para visitar o Património Geológico do Cabo Mondego.
Aos cidadãos que queiram estar presentes, fica desde já o convite".
Carlos Tenreiro, além de candidato do PSD, também é um cidadão... 
Portanto, como não temos dois sistemas, a meu ver, a igualdade formal dos cidadãos, os candidatos e os outros, todos podem ter os mesmos interesses, as mesmas motivações e as mesmas preocupações...
Tudo o que seja tentar questionar a igualdade do cidadão Carlos Tenreiro, sendo ou não candidato, perante uma situação de alerta real e de preocupação para um problema que afecta todo o concelho, é tentar polemizar e fazer uma manobra de diversão.
Que o mesmo é dizer, é querer que se "tome a nuvem por Juno"...

As coisas são bem claras: António Durão, candidato do MTP à Câmara Municipal da Figueira trouxe à nossa cidade um Eurodeputado.
Carlos Tenreiro, candidato do PSD à Câmara Municipal da Figueira da Foz, colocou os interesses da terra acima dos partidos e foi felicitar o promotor da iniciativa.
Não vejo onde esteve o problema ou a preocupação?
Preocupante, quanto a mim, foi não ter estado ninguém ligado ao poder a receber o eurodeputado.
A diferença de opinião entre pessoas nunca deve ser motivo de preocupação. 
A diversidade é que é fecunda. 
foto António Agostinho
Preocupante, é o menor respeito por essa opinião discordante.
Estamos numa cidade onde reina o pensamento único.
Isso sim,  é que é negativo: estreita as soluções para os problemas agudos que vivemos, como é caso da erosão costeira a sul da barra do estuário do Mondego!
É importante que saibamos aquilo em que nos focamos. 
É importante que seja a meritocracia.
E, nunca, a competitividade balofa, o exibicionismo fútil. 
Tudo isso é supérfluo.

Pensamento profundo

António Augusto Menano
"A relação entre a palavra e o objecto constitui um ponto fulcral. Da nossa vida quotidiana, da filosofia. O homem vive no meio de palavras: há para todos os gostos, amáveis, irritantes, correctas, oblíquas, as relações que estabelecemos diariamente são feitas com palavras, são as palavras que nos põem em contacto, com os outros e com a coisa.

As coisas não se relacionam entre si, a sua qualidade, a sua substância é-nos dada por palavras. E chegamos à situação da palavra ser muito mais decisiva, importante, do que a coisa que ela designa. Já não representa a realidade. Ela é realidade, em si. Os objectos são formatados pelas palavras. A mentira é construída por palavras, os factos idem. Mesmo quando são mentiras, verdades “alternativas”, nascem de palavras."

Palavras, uma crónica de António Augusto Menano, hoje publicada no jornal AS Beiras.
Quem quiser continuar a ler, é só clicar aqui.

A técnica já é velha: se a mensagem não interessa, machadada no mensageiro

"Na classificação divulgada, a câmara de Coimbra cai 100 lugares em relação a 2015, é o quinto pior entre os 19 concelhos do distrito e, pior, o índice é negativo, cerca de 40%.
O presidente do executivo de Coimbra, em vez de refletir seriamente sobre os resultados, aproveitou a reunião do Conselho Diretivo da Associação Nacional de Municípios e o seu estatuto de presidente da associação para atacar o ITM, usando a reunião em proveito próprio à revelia da generalidade dos associados. Ironicamente, esta atitude só reforça a assertividade do ITM.
Relembremos que este é um presidente que se eterniza no seu quarto mandato, um mandato cansado, sem ideias e refratário à vivacidade da oposição. Não espanta por isso, este ITM digno de república das bananas."
Machadada na transparência. Rui Curado da Silva, ontem no jornal AS BEIRAS.

Se eu quisesse...

...em 2017, ano de eleições autárquicas, era tão fácil enloquecer na Figueira...

Agitação e propaganda (continuação...)*

Se é para prometer e não cumprir, ao menos que seja mesmo à grande...
Em vez do Anel das Artes,  no Parque das Gaivotas ficaria melhor uma cópia da Torre do Parque das Nações, com restaurante panorâmico, centro de congressos, hotel do Grupo Sana,etc. e outras coisas a pormenorizar para depois de outubro de 2017... 

Via Agência de Notícias "Caralhete" 

Nota de rodapé.
* Propaganda - é um modo específico de se apresentar uma informação, com o objectivo de servir uma agenda.

A cerimónia foi apenas uma formalidade: "o acordo já está no terreno há cerca de dois anos..."

O Ginásio Clube Figueirense, a Misericórdia – Obra da Figueira e o Centro Paroquial de Solidariedade Social da Paróquia de Buarcos celebraram ontem, dia 23 de Fevereiro de 2017, um protocolo tendo em vista o fomento da prática desportiva a cerca de 50 crianças entre os 3 e os 13 anos de idade que frequentam a instituição gerida pelo Padre Carlos Noronha.
O protocolo agora «oficializado» permite às crianças, preferencialmente durante o período da Páscoa e início do ano escolar seguinte, iniciarem-se em diversas modalidades desportivas (14 no total, entre elas basquetebol, remo, natação e ténis de mesa), acompanhados por professores ou monitores, nas instalações do pavilhão, piscina e centro náutico. A Misericórdia disponibiliza o seu campo polivalente e piscina.
Em contra-partida, o Centro Paroquial concede ao Ginásio e Misericórdia um desconto de 10% no seu restaurante Stella Maris nas refeições de grupo (mínimo de 10 pessoas). O acordo agora assinado por Carlos Noronha (Paróquia de Buarcos), Ana Lúcia Rolo (Ginásio) e Joaquim de Sousa (Ginásio) tem a duração de um ano, sendo automaticamente renovado não havendo indicações em contrário.
O acordo já está no terreno há cerca de dois anos, quisemos experimentar primeiro e consolidar depois”, considerou Joaquim de Sousa sublinhando que “este não é um ato isolado, há uma efectiva colaboração de há anos e que integra um conjunto mais alargado e mais importante” de parcerias já firmadas.

Via Figueira na Hora