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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Mais do mesmo: continua o carnaval...

«Já sinto o espírito, a energia e a alegria do Carnaval»
Foi com estas palavras que sua alteza, a “rainha” Romana, se “apresentou”.
«Já chega de crise, precisamos de alegria e boa energia», diria ainda a cantora e animada participante em reality show, enaltecendo a «simpatia» do “rei”, Carlos Queirós, escolhido pelo público, num espectáculo realizado recentemente. 
A rainha «enquadra-se no perfil que pretendíamos», disse José Gouveia, presidente da Associação de Carnaval Buarcos/Figueira da Foz, a entidade organizadora. 
Tal como o previsto e anunciado, os reis do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz foram ontem apresentados, no posto de turismo. 
Nos dois desfiles principais, nos dias 26 e 28, a cantora Romana e o figueirense Carlos Queirós vão fazer-se acompanhar por um séquito de 1200 pessoas, entre escolas de samba (três), carros alegóricos (nove), grupos (cinco), foliões e um trio elétrico, mais 500 do que no ano passado. 
Além de fazer desfilar mais gente, a Associação de Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, que organiza o evento pelo segundo ano consecutivo, investiu nos carros alegóricos, alugando os atrelados a uma empresa especializada. Por outro lado, em parceria com a hotelaria local, criou o kit Carnaval para turistas, que lhes permite participar no grupo que abre o desfile. 
Mas, mais e melhor: está a preparar-se para receber excursões de vários pontos do país. A organização espera que venham à  Figueira, por causa deste evento, mais de 15 mil visitantes. 
E, espantem-se óh almas danadas, mal dizentes e daninhas, tudo isto com grande e inexcedível rigor orçamental! 
A quadra carnavalesca, começa no dia 11, com um espectáculo de samba enredo, no pavilhão do parque das Gaivotas. A chegada dos reis à estação de comboios está agendada para o dia 19. 
A festa faz-se com um orçamento de 100 mil euros, o mesmo do ano passado.
Este ano, a autarquia reforçou a verba, em seis mil euros, subindo a comparticipação para 57 mil euros
A câmara, de resto, sublinhou o vereador João Portugal, entregou a organização “a quem percebe de Carnaval”
Os reis, que vão desfilar com roupa desenhada pela estilista figueirense Lúcia Fonseca, garantiram uma participação animada: “tenho a certeza que vai ser um grande Carnaval”, disse Romana. “Vou ser um rei diferente”, prometeu Carlos Queirós. 
As entradas,ainda não está definido, poderão passar de três euros para os 3,5 ou quatro euros.
E pronto. E se o mau tempo, eventualmente e  por mero acaso, adiar o corso carnavalesco, não faz mal, é carnaval, ninguém leva a mal... 
Por cá, de resto, é carnaval todo o ano!

Nota de rodapé.
Face à invasão esperada no dia de Carnaval, é de crer, embora isso não tivesse sido anunciado, que a Figueira Parques não se irá esquecer de oferecer estacionamento gratuito nesse dia. E, já agora: quem já só conseguir estacionar apenas em segunda fila, deveria ser contemplado com um bónus...
Todos perceberíamos, facilmente, que isto não é campanha eleitoral, pois insere-se, com toda a naturalidade, na campanha do cabaz do carnaval figueirense...
No meio de tudo isto, resta-me apenas uma dúvida: porque é que os figueirenses se limitam a vestir de forma ridícula e a pregar partidas apenas 3 dias no ano, quando vivem numa cidade onde quem manda vai pregando partidas o ano inteiro?..
Figueirenses, não esqueçam: na Figueira, é sempre carnaval...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

David Carreira, rei do carnaval Figueira/2013... Ana Oliveira, a rainha!

foto sacada daqui
David Carreira vai ser rei do carnaval da Figueira em 2013... 
Ana Oliveira vai ser a rainha!
Segundo o que li na edição impressa do jornal AS BEIRAS, 100 mil euros, cem, 20 mil contos em moeda antiga, é quanto a Figueira Grande Turismo vai entrar para a brincadeira...
Quem quiser assistir ao desfile na avenida, vai ter de desembolsar 3 euros, menos 50 cêntimos que o ano passado.
Isto, por causa da crise...
Urbano Pinto ficou sem hipóteses.

À  falta de melhor assunto, solicitámos a várias personalidades de relevo nacional e internacional (Outra Margem não brinca em serviço...), que nos dessem o seu comentário sobre o  a escolha da personalidade escolhida para ser o rei do carnaval da Figueira em 2013… A rainha, pelo que percebemos, para todas as figuras de referência contactadas por nós, é uma real desconhecida...
Aqui ficam os depoimentos...

“O Carnaval da Figueira está de parabéns com a escolha.
 Bom, se quiserem, eu tenho aqui um livro muito interessante que explica para que serve o David Carreira como rei do carnaval da Figueira…”
Marcelo Rebelo de Sousa

“Nota-se um certo messianismo revanchista a nascer. A direita esmag… hã? O quê? Mas isto não é sobre o governo…”
Mário Soares

“O carnaval da Figueira  humm humm o carnaval da Figueira humm hummm o carnaval da Figueira está de hummm hummm parabéns…”
Luís Filipe Vieira

“Então, tou falando prá você aí, né, que todo mundo sabi que eu tenho um granji serrafo né? Um sarrafão, tou tchi falando. Ma o cara lá do carnaval da Figueira né, tem um sarrafo muito maiorr que o meu né? Show de carnaval galera!”
Alexandre Frota

“Ainda não me decidi se darei os parabéns ao carnaval da Figueira, por isso não poderei ainda dar os parabéns ao carnaval da Figueira.”
Cavaco Silva

“Foda-se pá, onde é que está a merda do microfone?...”
Valentim Loureiro

A chamada, neste momento, caiu...
Fui conferir o que se passava. Tinha ficado sem saldo no telemóvel e sem possibilidade de efectuar um carregamento...
O Vitor Gaspar, este mês, deu-me mais uma facada... 

sábado, 5 de novembro de 2016

Na Figueira, também é sempre carnaval...

Subsídio ao Carnaval com cláusula de “mau tempo”!..
A Câmara da Mealhada apoia com 60 mil euros a realização do Carnaval de 2017, mas admite entregar mais 24 mil euros à Associação Carnaval da Bairrada se o evento for prejudicado pelo mau tempo, como, de resto, tem acontecido nas últimas edições.

Em tempo.
Vou confidenciar que faço muito pouco exercício físico, para além de caminhar e andar de bicicleta. 
Creio que é tempo de tentar alguma alteração nos meus hábitos, não porque sinta necessidade, mas para prevenir alguma surpresa desagradável! 
Porém, vou estar atento ao comportamento da Câmara da Figueira, em ano de eleições, para ver se, em 2018, é o tempo certo de mudar de vida!
Na Figueira, em 2017, cidade onde é sempre carnaval, vai ser ainda mais carnaval em ano de eleições!..

Para mais, até na Figueira, a água molha.
Por isso, quem anda à chuva, molha-se.
Naturalmente.
Numa altura em que na Figueira o assunto do próximo momento vai ser o carnaval, o mínimo que se devia exigir era que a natureza aquosa da água fosse uma unanimidade local.
Até na Figueira, o frio esfria.
O facto de temperaturas baixas incomodarem os seres humanos, na altura do desfile do carnaval, também faz todo o sentido.
Como a nossa temperatura corporal é cerca de 37 graus, sentimo-nos mais confortáveis em temperaturas amenas. 
Para mais num descampado frente ao mar!
No entanto, sempre que os termómetros registam temperaturas ligeiramente abaixo dos 10 graus, o espanto e o choque surgem como se tivéssemos sido transportados, numa questão de segundos, do calor do deserto do Saara para o frio das tundras da Sibéria.
Até na Figueira, o desfile do carnaval, também costuma acontecer em demoníaca trindade de chuva, vento e frio.
O que acaba por transformar os figueirenses em criaturas ainda mais soturnas e traumatizadas. Por isso, sempre que podem, aproximam-se das  lareiras e aquecedores com a paranóia de gazelas perseguidas. Cobrem-se de mantas e cobertores. Ficam carentes, irritadiços, frágeis e sonolentos. 
                                                                                    
Na Figueira, podemos discordar sobre quase tudo.
Mas, está mais do que na altura de chegarmos a um consenso sobre os fenómenos meteorológicos.
Todos sabemos o essencial sobre a matéria.
No Verão está calor e não chove; na Primavera está ameno e, às vezes, chove; no Outono está ameno e, frequentemente, chove; e no Inverno está frio e chove – muitas e muitas vezes.
Eu sei que existe muita incerteza na previsão do estado do tempo.
A meteorologia é uma ciência traiçoeira.
Ela partilha isso com os piratas, os políticos e as ciências económicas.
Mas, no Inverno, o natural  é estar  frio e chover – muitas e muitas vezes…
Portanto, nada mais natural, numa cidade em que é sempre carnaval, que a edilidade figueirense, em ano de eleições autárquicas, também previna, com uma cláusula de “mau tempo”, a realização do carnaval!..

Eu sei que sou um eterno insatisfeito...
Resta-me, aguentar e cara alegre. O que não tem remédio, remediado está!
Há muitos anos que percebi que rir é o melhor remédio. 
Mas, se porventura,  os prezados leitores notarem que vos estou a contagiar com esta doença, aconselho-vos a consultar um especialista.
Bom sábado. 

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Na Figueira há-de continuar a ser sempre Carnaval: Merche Romero e o figueirense Fernando Maltez vão reinar no Carnaval, nos dias 15 e 17, na avenida do Brasil...

foto de Pedro Agostinho Cruz, sacada daqui
Carlos Monteiro, vereador, no domingo, dia 14 de março de 2014, disse ao jornal As Beiras.
A autarquia quer devolver a organização do Carnaval Buarcos – Figueira da Foz a uma comissão, como acontecia até finais da década de 1990.”
Como escrevi na altura, tenho quem me faça  simpáticas chamadas de atenção por causa do meu pessimismo.
Contudo,  o meu pessimismo  tem-se revelado  um objecto utilitário.
Tem sido como  um relógio...
Como tal, prometo que quando falhar,  vai para o lixo.
Como não tem falhado, vai continuar ao serviço.
Além do mais, e continuando a citar o vereador Monteiro, “o Carnaval é um espaço de crítica”.
Não só por isso, mas também por  isso, “não faz sentido ser a câmara a poder causar constrangimentos aos participantes”.
Recorde-se, 6 de fevereiro de 2013, quando o presidente João Ataíde, defendia que o carnaval deveria voltar a ser organizado por coletividades da cidade, com a extinção, no final desse mês, da empresa municipal de turismo: "a solução é que as próprias coletividades tomem a iniciativa de organizar o Carnaval, deverá ser essa a estratégia"...
No ano seguinte, em 2014, foi o vereador Monteiro a dizer mais ou menos o mesmo...

Mas nunca é tarde.
Segundo li aqui, a partir de 2016 uma Comissão vai passar a organizar o Carnaval. A autarquia pretende, já a partir do próximo ano, “devolver o Carnaval às escolas de samba”. A futura comissão responsável pelo evento irá ser constituída por representantes das 3 escolas de samba locais, da Câmara Municipal da Figueira da Foz e Junta de Freguesia de Buarcos.
Segundo adiantou o presidente da Câmara ontem à tarde, a comissão irá ter como base de trabalho um orçamento a rondar os 50 mil euros. O eventual remanescente dos apoios publicitários reverte para a própria comissão.
Para o ano, mais ou menos por esta altura, veremos...

Bom, mas eu sou suspeito, pois tenho uma relação difícil com o Carnaval organizado por uma Câmara Municipal.
Tolero o Carnaval do mesmo modo que tolero uma greve dos transportes públicos: não me dá jeito nenhum, mas presumo que os organizadores terão as razões deles...
Aceito que, possivelmente, farei parte de uma minoria que não gosta deste tipo de carnavais que nada têm de português. 
Mas, a questão que verdadeiramente me interessa, não é essa.  As pessoas gostam do que gostam.
A questão verdadeiramente relevante é a dos dinheiros públicos: as  câmaras não têm qualquer dever ou obrigação de organizar e pagar carnavais.
Um espectáculo como este  é um produto comercial.
Assim, do meu ponto de vista, a organização  deve fazer o investimento, realiza o evento e, quem quiser ver, paga.
Quem não quiser, nada devia ter a pagar.
A  carga fiscal, que 40 anos de democracia consolidou - e este governo agravou e esta Câmara agravou -, esmaga-me. A mim, e certamente aos infelizes como eu, que não têm forma de contornar o fisco ou passar os proveitos para off-shores. E como o governo ou as autarquias, não fazem dinheiro, a solução é repetida. Quando este falta, lança-se um novo imposto, taxa ou coima. Ano após ano, imposto após imposto, chegámos onde estamos.
Por exemplo, para não falar na taxa de IMI aplicada aos figueirenses, como escrevi aqui em 24 de janeiro de 2013, numa conta de consumo de água,  cerca de  70% do seu valor, são impostos e taxas...

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

E pronto: é isto o "nosso" Carnaval.

Imagem sacada ao jornal AS BEIRAS

E pronto: é isto o "nosso" Carnaval.
Uns,  despem-se como as brasileiras, numa demonstração do cosmopolitismo lusófono multicultural. 
Milhares observaram.
Outros, vestiram-se com coisas divertidas. 
Milhares observaram.

No caso particular das que se despem,  só desejo que se mantenham, assim, "entre as melhores escolas de samba do país".
O Carnaval brasileiro não é da tradição portuguesa. E daí?
Ainda bem que a Figueira tem políticos progressistas!...
Um autarca progressista que se preze, acha que tudo isto tem jeito. 
Continuemos, pois.
O conhecimento, um dia, há-de descobrir se "é a morena que mexe o chocalho ou se é o chocalho que mexe com ela".
Amanhã, quando os foliões desfilarem pela última vez, este ano, saber-se-á quem sensiblizou  mais o júri. 
O anúncio e a entrega de prémios, bem como a cerimónia de encerramento do Carnaval, terão lugar no Grupo Caras Direitas, como manda a tradição. 
Nós não estaremos lá.
Contudo, depois faremos a devida divulgação.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

SE O CARNAVAL PODE SER NA QUARESMA, PORQUE NÃO REALIZÁ-LO NA PRIMAVERA OU VERÃO?...

Via Município da Figueira da Foz

"No seguimento do adiamento do Grande Desfile de Carnaval de domingo, dia 11, a Associação Carnaval Buarcos Figueira da Foz anuncia uma nova data para a saída do corso carnavalesco.
O desfile decorrerá no próximo sábado, dia 17 de fevereiro, pelas 14h30, contando com a participação dos Jardins de Infância e Escolas Básicas participantes no Carnaval Infantil, Escolas de Samba e Grupos Alegóricos.
Mais se informa que a entrega de troféus será efetuada no mesmo dia no Caras Direitas a partir das 22h00."

OUTRA MARGEM, 5 de Novembro de 2016

Subsídio ao Carnaval com cláusula de “mau tempo”!..
A Câmara da Mealhada apoia com 60 mil euros a realização do Carnaval de 2017, mas admite entregar mais 24 mil euros à Associação Carnaval da Bairrada se o evento for prejudicado pelo mau tempo, como, de resto, tem acontecido nas últimas edições.

Na Figueira, podemos discordar sobre quase tudo.

Mas, está mais do que na altura de chegarmos a um consenso sobre os fenómenos meteorológicos.
Todos sabemos o essencial sobre a matéria.
No Verão está calor e não chove; na Primavera está ameno e, às vezes, chove; no Outono está ameno e, frequentemente, chove; e no Inverno está frio e chove – muitas e muitas vezes.
Eu sei que existe muita incerteza na previsão do estado do tempo.
Cada vez mais a meteorologia é uma ciência traiçoeira. Partilha isso com os piratas, alguns políticos e as ciências económicas.
Mas, no Inverno, o natural é estar frio e chover – muitas e muitas vezes…
Portanto, nada mais natural, numa cidade em que quase sempre chove e faz frio no carnaval, que a edilidade figueirense, previna, com uma cláusula de “mau tempo”, a realização do desfile de carnaval!..
Eu sei que sou um eterno insatisfeito...
Resta-me, aguentar e cara alegre.
O que não tem remédio, remediado está!
Há muitos anos que percebi que rir é o melhor remédio.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Na Figueira é sempre carnaval: 2020 não é excepção...

Via Campeão das Províncias
Noémia Costa                                                João Batptista

"Na novela “Terra Brava” são o falso padre e uma beata coscuvilheira, mas em Buarcos, Figueira da Foz, serão reis do Carnaval 2020, que arranca no fim-de-semana com um baile de abertura da época e apresentação dos padrinhos locais.

Os actores Noémia Costa e João Baptista, que dão vida às personagens “Prazeres Pinto” e “Filipe Sampaio”, da novela “Terra Brava” da SIC, serão os Reis da edição de 2020 do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz.
A edição 2020 do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz arranca já no próximo sábado, com o Baile de Abertura do Carnaval, que terá lugar na sede do Grupo Caras Direitas, uma das colectividades mais emblemáticas da vila de Buarcos e que tem sido a sede das principais actividades.
Em 2020, além dos tradicionais Reis de Carnaval – figuras com destaque nacional destinadas a dar maior visibilidade e ao evento -, a organização decidiu incorporar também a figura dos Padrinhos do Carnaval de Buarcos. Será uma forma de homenagear pessoas que se destacaram na história recente do evento, seja pelo seu empenho ou contribuição para a dinamização da festa. A apresentação dos padrinhos locais irá ter lugar também no Baile Abertura, no próximo sábado, dia 25.
A chegada dos Reis de Carnaval à Figueira da Foz está prevista para dia 02 de Fevereiro ao início da tarde, com o habitual desfile que começa na estação da CP e termina no Grupo Caras Direitas. Aí serão dados a conhecer todos os pormenores da edição 202, que mais uma vez é organizada pela Associação de Carnaval de Buarcos / Figueira da Foz, com o apoio da Câmara Municipal."

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Carnaval, meteorologia e pandemia...

A Câmara de Mira decidiu, pelo segundo ano consecutivo, cancelar as festividades alusivas ao Carnaval devido à pandemia de Covid-19.
Já na Figueira, a autarquia mantém as datas do Carnaval. A notícia pode ser lida na edição de hoje do Diário as Beiras.
"Se o evento não for cancelado por causa da pandemia, realizar-se-á nos dias 27 de Fevereiro e 1 de março, na avenida do Brasil." 
"Os participantes já estão a preparar-se para os desfiles. Está confirmada a participação de cinco grupos e das três escolas de samba do concelho - A Rainha, Unidos do Mato Grosso e Novo Império - , com os respetivos carros alegóricos." 
Adelino Vaz, presidente da direção da Associação do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, disse ainda que "os reis, uma figura nacional e outra local, à semelhança da última edição do Carnaval, em 2020, serão convidados pela ACBFF, não se realizando, pois, a eleição do “monarca” do concelho, como aconteceu noutras edições."
Entretanto, "foi aprovado um reforço da verba transferida pelo município para a organização do Carnaval, de 60 mil para 75 mil euros, como vinha solicitando a ACBFF, para fazer face às despesas e à melhoria da qualidade do evento. O preço da entrada deverá manter-se nos quatro euros".
Na Figueira é (quase) sempre carnaval. Ainda sou do tempo em que o carnaval era contemplado como devia ser: por exemplo, em 2013, 100 mil euros, cem, 20 mil contos em moeda antiga, foi quanto a Figueira Grande Turismo contribuiu para a brincadeira...
Na Figueira, podemos discordar sobre quase tudo.
Porém, está mais do que na altura de chegarmos a um consenso sobre duas coisas: os fenómenos meteorológicos e a pandemia.
Todos sabemos o essencial - que é quase nada - sobre a pandemia. Sobre os fenómenos meteorológicos idem. No Verão costuma estar calor e não chover; na Primavera costuma estar ameno e, às vezes, chover; no Outono, o normal é estar ameno e, frequentemente, chover; e no Inverno está frio e chove – muitas e muitas vezes.
A meteorologia, tal como a pandemia, são coisas imprevistas e traiçoeiras.
Já tivemos carnavais anulados na Figueira por uma e outra razão. 
Portanto, cuidem-se...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

“Terça-feira de Carnaval sem desfile gera críticas na Figueira da Foz”

“O corso de Carnaval da Figueira da Foz (Buarcos) deverá realizar-se apenas no domingo, não saindo na terça-feira, como era tradição. A decisão de cancelar o desfile de terça-feira foi anunciada pela Figueira Grande Turismo, promotora do evento, depois do primeiro-ministro ter anunciado que não haverá tolerância no dia de Carnaval para os funcionários públicos.”

Vejamos:

 a) Se houvesse desfile na tarde de terça-feira haveria criticas ao governo por ter concedido a tolerância de ponto.
b) Nas rádios, televisões e nos jornais, presidentes de Câmara (por acaso ainda não li ou ouvi nada nada sobre essa matéria do autarca figueirense), comerciantes e responsáveis por desfiles carnavalescos garantem que a inexistência da tolerância de ponto na Terça-Feira de Carnaval é má para a economia (até já li que o primeiro ministro não percebe nada de gestão… ).
c) A nível local, como é o caso da Figueira, com certeza que sim, a nível da restauração e de hotelaria.
d) Porém, para o país em geral, estou em crer que será inócuo.
e) Não estou a ver o Carnaval que se faz na Figueira, uma imitação pindérica do Carnaval brasileiro, a trazer milhares de turistas estrangeiros ao nosso país e à nossa cidade…

Carnaval?... Carnaval é isto!..

sábado, 15 de março de 2014

Pode ser sempre carnaval

carnaval à portuguesa - foto sacada daqui
Os números ainda não estão fechados, mas é certo que a edição do carnaval deste ano voltou a não cobrir os gastos. Estamos a falar da Mealhada, claro...
As contas da edição deste ano  registaram, mais uma vez,  um saldo negativo. 40 mil euros, é o prejuízo previsto.
Tudo por causa das condições do tempo, que não permitiram que o corso fosse para a rua no Domingo (2 de março), levando a organização a marcar nova data para o corso sair à rua, no domingo passado.
Na Mealhada,  já estão pensar em mudar o carnaval mais para o verão. Fala-se em junho...
Pelos vistos, na Mealhada e em outros locais, pode haver  sempre carnaval, pois existem sempre soluções...
Essa de mudar a data do carnaval mais para o verão, é uma delas...
Mas, há mais. Por exemplo, retomar uma  comissão para organizar o carnaval. Depois, face ao prejuízo, poderá recorrer-se a um peditório público.
Não será nada de espantar. Será apenas mais um...
Num país de pedintes,  contribui quem quer...
Assim, como isto está contribuímos todos,  via Câmara Municipal, através dos impostos que somos obrigados a pagar.
Eu sei que esta coisa de tudo tentar resolver  pelo recurso à caridade,  é assim uma espécie de  menoridade intelectual, mas é o país e o povo que temos  (o dos peditórios para amenizar a  pobreza, para proporcionar alguns cuidados de saúde e  assistência na velhice, para realizar festas com artistas que vêm actuar a peso de ouro, etc...  Por conseguinte, porque não  um peditório para organizar os carnavais?)
Um país com as dificuldades  financeiras que todos conhecemos, por experiência própria, ferozmente escrutinado pelas mais diversas instituições financeira internacionais, continuar a organizar  carnavais com dinheiro emprestado é que não!..
Tudo menos isso.
Nós não somos um pais onde é sempre  carnaval.
Um país assim é outra coisa – seria um país de irresponsáveis e alienados políticos.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Carnaval...


Acabei de ler aqui, que “os reis do carnaval vão ser hoje apresentados ao final da tarde, numa conferência de imprensa da responsabilidade da organização, a empresa municipal Figueira Grande Turismo (FGT), que dará igualmente a conhecer todo o programa do Carnaval Buarcos/Figueira da Foz.”
Contudo, segundo o que o Diário de Coimbra, “apurou, a grande atracção (o Rei do Carnaval) deverá ser Paulo Futre, o conhecido ex-jogador de futebol, que nos últimos meses voltou às páginas dos jornais (e televisões) devido a uma “famosa” conferência de imprensa em que se propunha resolver o problema de falta de adeptos no estádio de Alvalade com a contratação de um chinês que atrairia «resmas de charters da China», para assistir aos jogos.”
Pronto: lá venho lembrar, mais uma vez. Os dinheiros emprestados, que a Câmara mendiga por aí, a taxas superiores a 7%, na minha opinião, não deveriam servir para gastar em desfiles carnavalescos que alimentam e promovem a idiotice. Mas, se isso não fosse, por si só, relevante, eu esperava deste Executivo camarário – confesso que esperava mesmo – que tivesse o bom senso de não gastar o que tem, os poucos recursos que nos vão emprestando, que teremos de pagar com língua de palmo, em coisas assim como o Carnaval…
Bom, mas eu sou suspeito, pois tenho uma realção difícil com o Carnaval.
Tolero o Carnaval do mesmo modo que tolero uma greve dos transportes públicos: não me dá jeito nenhum, mas presumo que os organizadores terão as razões deles...
Portanto, siga o Carnaval.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Reunião de Câmara de 20.11.2017 (II)

Cabaz do carnaval figueirense...
SUBSÍDIO DADO PELA CÂMARA MUNICIPAL À ASSOCIAÇÃO DE CARNAVAL DE BUARCOS/FIGUEIRA DA FOZ, NO ÂMBITO DA ORGANIZAÇÃO DAS FESTIVIDADES DE CARNAVAL DO ANO DE 2018: 57 MIL E 500 €!
HÁ AINDA A CONSIDERAR O APOIO LOGÍSTICO, CUJO VALOR  APESAR DE TER SIDO PEDIDO PELO VEREADOR DA OPOSIÇÃO RICARDO SILVA, NINGUÉM DO EXECUTIVO CAMARÁRIO ESTAVA EM CONDIÇÕES DE FORNECER POIS, TAMBÉM PARA ELES, É DESCONHECIDO.

Nota de rodapé.
Mas uma vez, face à invasão esperada no dia de Carnaval, é de crer, embora isso não tivesse sido focado na reunião camarária de ontem, que a Figueira Parques não se irá esquecer de oferecer estacionamento gratuito nesse dia. E, presume-se, que quem já só conseguir estacionar apenas em segunda fila, deverá vir a ser contemplado com um bónus surpresa para ajudar a animar a festa... Por exemplo, um bagacinho caseiro, para o povo, e um champagne, para os outros!
Todos percebemos, com facilidade, que a isto se chama uma gestão rigorosa (que é o contrário de gestão facilitista...), pois insere-se, com toda a naturalidade, na campanha do cabaz do carnaval figueirense...
No meio de tudo isto, resta-me apenas uma dúvida: porque é que os figueirenses se limitam a vestir de forma ridícula e a pregar partidas apenas 3 dias no ano, quando vivem numa cidade onde quem manda, vai pregando partidas o ano inteiro?..
Na Figueira, é sempre carnaval...
Portanto, se o samba veio para ficar no carnaval de Buarcos, porque não alteram o dia de entrudo para meados de Agosto, quando a temperatura atinge os valores do Carnaval do Rio? 
Além do mais, evitava que a Câmara tenha de conceder tolerância de ponto. 
Em Agosto, a Figueira está de férias.  

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Carnaval: na Figueira mantém-se (por enquanto)...

"Desfiles do Carnaval: Mira e Ovar cancelam, Figueira da Foz mantém por enquanto"...


A Câmara de Mira já tinha decidido, pelo segundo ano consecutivo, cancelar as festividades alusivas ao Carnaval devido à pandemia de Covid-19.
Na passada segunda-feira, o presidente da Câmara Municipal de Ovar, Salvador Malheiro, foi pelo mesmo caminho.

Quanto aos corsos carnavalescos da Figueira da Foz (27 de fevereiro e 1 de março) e segundo adianta a Agência Lusa, a Câmara Municipal deverá manter os desfiles, mas vai aguardar pela evolução da pandemia da covid-19 para decidir se os cancela ou não. 
“Para já, os desfiles não vão ser cancelados”, disse à Agência Lusa fonte do município, dando conta de uma reunião no início da semana entre o presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes, e os representantes da Associação de Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz. Em declarações à agência Lusa, o vice-presidente da associação, José Gouveia, disse que a abertura do Carnaval previsto para 22 janeiro, com a apresentação dos reis do corso, foi adiada cerca de uma semana, mantendo-se a abertura oficial para 12 de fevereiro.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Lá por ser Carnaval, ninguém leva a mal?..

Os números ainda não estão fechados, mas presumo que a edição do carnaval deste ano, mais uma vez, volte a não cobrir os gastos.
Tudo por causa das condições do tempo, que não permitem que o corso decorra com a normalidade desejada.
Daí, continuar a pensar que mudar o carnaval lá mais para o verão, talvez não seja assim tão má ideia...
Na Figueira, e em outros locais do nosso País, pode haver  sempre carnaval, pois existem sempre soluções...
Essa de mudar a data do carnaval mais para o verão, é uma delas...
Mas, há mais. Por exemplo, retomar uma comissão para organizar o carnaval. Depois, face ao prejuízo, poderá recorrer-se a um peditório público.
Não será nada de espantar. Será apenas mais um...
Num país de pedintes,  contribui quem quer...
Assim, como isto está contribuímos todos,  via Câmara Municipal, através dos impostos que somos obrigados a pagar.
Eu sei que esta coisa de tudo tentar resolver pelo recurso à caridade, é assim uma espécie de  menoridade intelectual, mas é o país e o povo que temos (o dos peditórios para amenizar a  pobreza, para proporcionar alguns cuidados de saúde e  assistência na velhice, para realizar festas com artistas que vêm actuar a peso de ouro, etc...  Por conseguinte, porque não  um peditório para organizar os carnavais?)
Um país com as dificuldades  financeiras que todos conhecemos, por experiência própria, ferozmente escrutinado pelas mais diversas instituições financeira internacionais, continuar a organizar  carnavais com dinheiro emprestado, isso tenham santa paciência, é que não pode continuar a acontecer!..
Tudo menos isso.
Eu não quero acreditar que vivo numa cidade - que tal como o País - é governada por irresponsáveis e alienados políticos.  
Hoje, é um dia à imagem deste governo: "dois terços do país não trabalha e um terço finge que está a trabalhar. Os privados, enquanto gozam a folga, aproveitam para dizer que é muito bem feito que os funcionários públicos (praticamente só os da administração central, porque dois terços das autarquias marimbaram-se para as ordens do governo) estejam a trabalhar, porque são uns calaceiros, pouco produtivos e têm salários exorbitantes.
A Terça feira de Carnaval deveria passar a ser o Dia Nacional da Inveja. 
Ou da estupidez tuga."

sábado, 21 de janeiro de 2017

O inverno continua bonito na Aldeia. Tem feito frio, mas não chove...

Para ver melhor, clicar na imagem
"Surpreende a velocidade a que mudanças estão a ocorrer. Daqui a poucos anos a Figueira terá um clima mais parecido com o de Nova Iorque, situada quase à mesma latitude, 40 graus norte. Mais frio no inverno e mais quente no verão. Estamos longe de adotar medidas de adaptação climática. A maioria das casas não estão preparadas para o frio. Gastamos muita energia a aquecer “paredes” sem isolamento. As lojas funcionam de portas abertas com temperaturas próximas dos zero graus. Faltam estratégias locais e nacionais para a mitigação dos desafios climáticos. Um casal de siberianos, de Novosibirsk, que visitou em janeiro a Figueira, afirmou que nunca tinham sentido tanto frio na vida. Acordavam e deitavam-se num quarto gélido."
João Vaz,  consultor de ambiente, hoje, na sua habitual crónica dos sábados no jornal AS Beiras,  constata o que tem sido óbvio nos últimos dias: está "frio na praia da Figueira".

Nota de rodapé.
Numa altura em que, na Figueira, o assunto do próximo momento vai ser o carnaval, o mínimo que se devia exigir era que a natureza aquosa da água fosse uma unanimidade local.
Até na Figueira, o frio esfria.
O facto de temperaturas baixas incomodarem os seres humanos, na altura do desfile do carnaval, também faz todo o sentido.
Como a nossa temperatura corporal é cerca de 37 graus, sentimo-nos mais confortáveis em temperaturas amenas. 
Para mais num descampado frente ao mar!
Na Figueira, o desfile do carnaval, costuma acontecer em demoníaca trindade de chuva, vento e frio.

Na Figueira, podemos discordar sobre quase tudo.
Mas, está mais do que na altura de chegarmos a um consenso sobre os fenómenos meteorológicos.
Todos sabemos o essencial sobre a matéria.
No Verão está calor e não chove; na Primavera está ameno e, às vezes, chove; no Outono está ameno e, frequentemente, chove; e no Inverno está frio e chove – muitas e muitas vezes.

A Figueira, continua detentora de uma luminosidade única.
Porém, a Praia da Claridade celebrizada no século XIX, quando o extraordinário desenvolvimento da Figueira da Foz e as condições naturais da paisagem atraíam banhistas de todo o país, celebrizada e imortalizada por Ramalho Ortigão, perdeu encanto e qualidade de vida.
A Figueira dos dias de hoje, é uma  cidade e uma construção que se tornou numa catástrofe onde  a assimetria e a desconformidade foram levadas ao limite.

E o limite, na Figueira, não é o céu.
Pode ser o simples facto de, na Figueira, ser sempre carnaval.
Na Figueira, esse sonho tem sido possível...
Portanto, nada mais natural, que este executivo camarário - na minha modesta opinião, o pior executivo camarário que geriu os destinos da Figueira da Foz, desde que tenho memória -   se sinta  na obrigação de mantê-lo e assegurar o engenho e arte de o ir tornando realizável.
A ele, ao carnaval...

E ainda bem que assim pensa quem de direito. 
A vida são dois dias, o carnaval são três e a saúde é um estado transitório que não augura nada de bom! 
E enquanto o pau vai e vem, folgam as costas.
Viva o carnaval!

A folia, mesmo que artificial, e o bom humor, são duas das melhores peças de vestuário que alguém pode usar na sociedade...

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Último cortejo deste ano realiza-se no próximo sábado à tarde, contando também com o desfile infantil

«O primeiro grande desfile do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz realizou-se ontem. Começou como acabou, ou seja, com neblina. Pelo meio, meteu água, mas a chuva, que era “suave”, não afastou os milhares de pessoas que assistiam ao cortejo, a maioria prevenida para o mau humor do tempo. Desfilaram grupos vindos de Bom Sucesso (um), Buarcos (dois), Lares (freguesia de Vial Verde, um) e outro da Chã (freguesia de Tavarede) e sete carros alegóricos. O Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz não se realizaria sem as três escolas de samba do concelho da Figueira da Foz - Unidos do Mato Grosso, A Rainha e Novo Império. Nem sem os foliões espontâneos. Ao todo, desfilaram na avenida do Brasil cerca de um milhar de figurantes. Os reis, a ex-concorrente do “Big Brother” Bruna Gomes e o buarcosense Álvaro Maia, não defraudaram as expetativas de quem assistia ao corso carnavalesco. Foi festa, do princípio ao fim. 
O último desfile do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz realiza-se este sábado, a partir das 14H30, para compensar o adiamento do cortejo de domingo, 11, devido ao mau-tempo. Inclui o Carnaval infantil, programado para o dia 9, que as condições meteorológicas também adiaram.
Em declarações aos jornalistas, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, que assistiu ao cortejo de ontem, salientou “a qualidade [dos grupos e das escolas de samba], que vai aumentando, de ano para ano”. Santana Lopes defendeu, por outro lado, que, “no mundo de hoje, [é importante] as terras viverem com intensidade as suas tradições, pela alegria e pelo respeito da sua história”
Falando ao DIÁRIO AS BEIRAS, Santana Lopes esclareceu que o valor do contrato pago pela Associação do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz a Bruna Gomes é menos de metade do que aquele que, nos últimos dias, foi avançado por alguns órgãos de comunicação e nas redes sociais. “Quero que os figueirenses saibam que aqueles valores que vieram a público são completamente falsos. A comissão de Carnaval não paga nem metade dessas verbas que vieram a público”, afiançou Santana Lopes. A organização do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, a cargo da citada associação, com o apoio do município, contratou Bruna Gomes por 12 mil euros.»

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Na Figueira há sempre carnaval...

Foto via Campeão das Províncias 
Desde 2020 que o Carnaval não se realiza na Figueira da Foz, por causa da pandemia. 
Ontem, o Município da Figueira da Foz garantiu a realização dos festejos de Carnaval e diz que vai cumprir as normas da Direção-Geral da Saúde que vigoram para outros espetáculos. 
“A evolução dos números da pandemia e também o movimento generalizado no continente europeu, incluindo naturalmente Portugal, de levantamento das restrições, vêm dar razão à prudência com que a Câmara Municipal tratou também esta matéria”, detalhou o município em comunicado. Segundo a câmara liderada por Pedro Santana Lopes, “continuaram a realizar-se, mesmo no pico das passadas semanas, os mais variados espetáculos públicos com, obviamente, a necessidade de se mostrar o certificado digital da dose de reforço ou teste antigénio negativo”. E acrescenta que “naturalmente, as mesmas cautelas que vigoram para os outros espetáculos, serão observadas por quem quiser entrar no recinto do desfile do Carnaval”
Os corsos carnavalescos realizam-se no domingo 27 de fevereiro e no Dia de Entrudo, a 1 de março.
O Carnaval da Figueira da Foz representa um investimento de cerca de 120 mil euros. Além das três escolas de samba do Concelho da Figueira da Foz - A Rainha, Unidos do Mato Grosso e Novo Império - , participam nos desfiles cinco grupos e respetivos carros alegóricos, a que se juntam os tradicionais foliões espontâneos.
Entretanto, a câmara municipal reforçou o apoio financeiro à Associação do Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, que organiza o evento, de 60 mil para 75 mil euros. Este reforço visa aumentar a qualidade dos desfiles. A diferença entre a verba transferida pelo município e os gastos com a organização do Carnaval é suportada pelas entradas e por patrocinadores.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Carnaval na Figueira com problemas inesperados…

foto sacada daqui

Intervindo no período antes da ordem do dia na sessão camarária, o vereador Miguel Almeida criticou os responsáveis da empresa municipal Figueira Grande Turismo (FGT), promotora do Carnaval de Buarcos, classificando de “trapalhada” o processo.
“O governo anunciou que não havia tolerância de ponto e a vereadora [Isabel Cardoso, administradora da FGT] disse que não havia desfile, foi uma precipitação decidirem sem ouvir os grupos participantes. A Figueira era o único município do país que não fazia Carnaval na terça-feira. As pessoas desmobilizaram, mas depois os senhores, pressionados, foram a correr reunir com as pessoas e afinal já há desfile”, argumentou o autarca.
Defendeu ainda “novos moldes” para o segundo corso do Carnaval perante a ausência no desfile de terça-feira do “rei” Paulo Futre: “Tem de ser grátis como compensação de toda esta trapalhada”, advogou. A questão da ausência de Paulo Futre – que não decorre da anteriormente anunciada realização de apenas um desfile mas de compromissos contratuais previamente assumidos – motivou uma acesa discussão na reunião, com Miguel Almeida a acusar o presidente da Câmara de “mentir deliberadamente”. Quando apresentaram o Carnaval “já sabiam que ele [Futre] não vinha, mas nunca disseram nada”, afirmou Miguel Almeida, acrescentando que a autarquia “enganou quer os figueirenses, quer os portugueses em geral, ao colocar anúncios na rua a dizer que vinha domingo e terça-feira”.
Também Daniel Santos, do Movimento Figueira 100 por Cento, criticou a autarquia, manifestando-se “boquiaberto” com a questão do rei do Carnaval e aconselhando o presidente da câmara em ter a “humildade” de admitir que a ausência de Paulo Futre não foi divulgada. Na resposta, João Ataíde diz “nunca” ter anunciado que o antigo futebolista estaria presente terça-feira – apesar de no material publicitário e ordem de saída dos carros do corso Paulo Futre figurar como rei nos dois desfiles – considerando a questão “uma politiquice sem interesse nenhum”. Os problemas da Figueira “são o Futre não vir na terça-feira?”, questionou o presidente da Câmara. Depois, dirigindo-se aos eleitos da oposição, exortou: “Não façam análises de caráter em situações em que eu não estive e compromissos que não assumi”.
Perante a insistência no esclarecimento da questão e após “ter pedido que fossem visionadas as imagens da conferência de imprensa de apresentação dos reis do Carnaval”, a vereadora Isabel Cardoso acabou por assumir que “não ficou explicita” a ausência de Paulo Futre, pedindo “desculpas” pelo sucedido.

Via AS BEIRAS

sábado, 2 de março de 2019

Que o carnaval vos faça bom proveito...

Não é só em Buarcos, um pouco por todo lado do nosso feliz e querido rectângulo nacional, os foliões podem divertir-se com a programação de carnaval generosamente oferecida pelo dinheiro dos contribuintes.
Portanto, viva a festa e a boa disposição.
Aliás, o carnaval na Figueira já começou ontem em Buarcos. Ao que consta participaram no desfile 1.700 crianças. A iniciativa, dizem, foi solidária e ecológica (com a preciosa participação da Águas da Figueira) e angariou mais de uma tonelada de alimentos para distribuir por duas instituições da cidade.

Para a malta da pesada a festarola começa hoje, com o Desfile Nocturno das Escolas de Samba, pelas 22H00, na avenida do Brasil.
No domingo e na terça feira (3 e 5 de março), pelas 15H00, o Grande Corso Carnavalesco vai decorrer no mesmo local. A entrada para ambos os corsos custa quatro euros. As crianças até aos 12 anos não pagam.
 

Estou naquela altura do ano em que pela natureza da própria coisa,  entro num período de recolhimento espiritual,  deixando a  outros a celebração mundana e pagã que se vai seguir. Já basta o carnaval díário que é este aglomerado de pessoas a que, talvez por equívoco, chamamos cidade.
Portanto, tal como o Tejo nasceu em Espanha e não quis lá ficar, eu, que nasci na Figueira, no carnaval não me apetece por cá andar.
Vou dar uma volta. Lamentavelmente, vou continuar, como desgraçado que também sou, a viver num País onde é sempre carnaval, onde os desgraçados como eu continuam a ser, mais do que esmagados, triturados, por quem manda para encher o rabo (ficava mal escrever cu) a verdadeiros agiotas que fazem  negócios da china com a nossa desgraça, provocada pela nossa mansidão, lassidão, desinteresse e, sobretudo,  os nossos sucessivos erros ....
Quase todos aceitam a ficção que fez caminho da narrativa única. Quem ousa ter opinião diferente está tramado: os bons da fita são os que comem e calam.
Então, até um dia destes. Bom carnaval pra todos. Um dia destes volto...

segunda-feira, 16 de março de 2020

Da série, numa cidade de grandes manifestações culturais, a começar pelos grandiosos carnavais, é necessário alienar as pessoas com propaganda sobre "teatro municipal"?

Teatro Municipal
"Algumas dos meus colegas cronistas têm tendência para dizer que “sim” a toda e qualquer construção de nova infraestrutura. Contudo, o paraíso económico, a prosperidade ilimitada, recursos infinitos, o Estado que investe sem “rei nem roque” é obviamente uma falácia. Não existe tal possibilidade orçamental, não podemos ter tudo, piscina municipal, piscina de marés, museu do mar, teatro municipal, etc. Isto num país altamente endividado e num concelho ainda a pagar as dívidas contraídas no final dos anos 90, início deste século. Portanto, dizer que “sim a tudo” é querer ficar bem na fotografia, “enganando” os leitores quanto à viabilidade a curto prazo de tanto investimento em infraestruturas. Um Teatro Municipal na Figueira da Foz? Não faz muito sentido, temos o CAE, dezenas de coletividades e alguns espaços municipais onde é possível fazer teatro. O “Teatro Municipal” já existe, situa-se onde há grupos a representar. Uma parte fica no Sítio das Artes, onde o Páteo das Galinhas dinamizou nos últimos anos dezenas de peças e milhares de horas de atividade teatral. Deve-se este fulgor à iniciativa de um grupo de pessoas que amam o teatro, com particular destaque para a “Bé” Cardoso (recentemente falecida) – uma mulher comprometida com as artes e que deu um grande impulso ao teatro amador na Figueira da Foz. Para estes amadores não é necessário muito apoio institucional, muito menos um edifício pomposo a dizer “Teatro Municipal”. Precisam sim de um “Sítio das Artes”, polos de criação artística com capazes de criar sinergias entre pessoas, albergando diferentes grupos com interesses diversos. Termino este artigo com uma referência oportuna ao grupo cénico da Sociedade Boa União Alhadense. Um outro bom exemplo de “Teatro Municipal”. Fazem teatro sem esperar que haja grandes apoios, dando vida aos vetustos edifícios de várias coletividades mostrando aí a sua arte."
Via Diário as Beiras

Nota OUTRA MARGEM.
Importante era conseguir que o verão passasse a ser em Fevereiro. Até na Figueira, o frio esfria. Problema -  e grande -, pois o evento é ao ar livre, é o facto das temperaturas baixas incomodarem os seres humanos, na altura do desfile do carnaval...  Como a nossa temperatura corporal é cerca de 37 graus, sentimo-nos mais confortáveis em temperaturas amenas. Para mais num descampado frente ao mar! Na Figueira, o desfile do carnaval, costuma acontecer em demoníaca trindade de chuva, vento e frio. No Verão está calor e não chove; na Primavera está ameno e, às vezes, chove; no Outono está ameno e, frequentemente, chove; e no Inverno está frio e chove – muitas e muitas vezes. Importante, era conseguir que o o Verão passasse a ser em Fevereiro na Figueira!..
O limite, na Figueira, não é o céu.
O limite, pode ser o simples facto de, na Figueira, ser sempre carnaval.
Na Figueira, esse sonho tem sido possível...
Portanto, nada mais natural, que este executivo camarário se sinta  na obrigação de mantê-lo e assegurar o engenho e arte de o ir tornando realizável. A ele, ao carnaval... Não ao desnecessário teatro municipal.
E ainda bem que assim pensa quem de direito. 
A vida são dois dias, o carnaval são três e a saúde é um estado transitório que não augura nada de bom! 
E enquanto o pau vai e vem, folgam as costas.
Que continue o Carnaval. Viva o carnaval!