O 3.º Congresso de
Adaptação às Alterações
Climáticas da Região de
Coimbra, reuniu ontem,
na Figueira da Foz, especialistas nacionais e
estrangeiros.
O evento foi promovido pela Comunidade
Intermunicipal Região
de Coimbra (CIM-RC) e
pelo Município da Figueira da Foz, em parceria
com a Universidade de
Coimbra.
Na cerimónia de abertura, foi consensual que esta região é particularmente vulnerável aos efeitos das alterações climáticas.
Na cerimónia de abertura, foi consensual que esta região é particularmente vulnerável aos efeitos das alterações climáticas.
A abertura foi presidida pelo presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes. Nesta cerimónia participaram, ainda,
o secretário de Estado do
Ambiente, Emídio Sousa;
o reitor da Universidade
de Coimbra, Amílcar
Falcão; e o presidente da
Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra, Emílio Torrão.
“A CIM-RC e os municípios que a integramtêm a
obrigação, no que respeita a subsistemas, de dar
o exemplo de que queremos estar na vanguarda”,
defendeu Santana Lopes,
na sua intervenção. “O tipo de energia que
movem os transportes públicos é um bom
exemplo dessa matéria,
e temos todos de dar as
mãos. É uma das provas
de que aquilo que dizemos é mesmo para levar
à prática”, acrescentou.
O anfitrião do congresso, aproveitando a presença do membro do
Governo, congratulou-se
com os cerca de 28 milhões de euros destinado à recarga das praias
do sul do concelho da
Figueira da Foz com três
milhões de metros cúbicos de areia, para mitigar
os efeitos da erosão costeia.
Por outro lado, Santana
Lopes não se esqueceu de assinalar “a importância
do chamado bypass”, sistema mecânico fixo de
transporte de areias entre
as duas margens. “É um
investimento que permite fazer a monitorização
constante [do movimento das areias]”, sustentou
o autarca.
“Que passem de excelentes a bons”
Emílio Torrão, por sua vez, frisou que o congresso “é o reflexo do compromisso” da região para “enfrentar os desafios globais das alterações climáticas, com determinação e inovação”. O presidente da CIM-RC destacou, por outro lado, que “a região é particularmente vulnerável, tendo já enfrentado eventos climáticos extremos, como os incêndios de 2017, a tempestade “Leslie”, as cheias do Mondego e a erosão costeira”.Por seu turno, Amílcar
Falcão, falando num concelho com parte do seu
território acossado pelo
mar, frisou que “a erosão
costeira é um problema
sério”.
O reitor da Universidade
de Coimbra, instituição
que tem um campus na
Figueira da Foz, defendeu
ainda: “Temos de estar
preparados, e discutir, de
forma séria, as alterações
climáticas”.
Já o secretário de Estado
do Ambiente apelou “que
os portugueses passem
de excelentes a planear a bons executantes”.
Por outro lado, Emídio
Sousa salientou que “a
Região Centro é particularmente vulnerável
a incêndios e à erosão
costeira”.
Diário as Beiras |
E a catástrofe aqui tão perto...
“O mar trabalha todos os dias e nunca se cansa”. Uma solução pontual não faz sentido. Citando Miguel Figueira: “não há falta de areia. Ela está é mal distribuída”.
O “big-shot” de três milhões de metros cúbicos de areia, “nunca estará no terreno antes de 2026”...
Certamente, por mero acaso, ano de eleições autárquicas...
Sem comentários:
Enviar um comentário