Na passada sexta-feira, a Assembleia Municipal da Figueira da Foz aprovou, por maioria, o Orçamento e as Grandes Opções do Plano para 2025, no valor de 139 milhões de euros (ME), 59 ME dos quais para investimentos.
O PS, que detém a maioria na Assembleia Municipal e está na oposição na câmara, votou dividido o Orçamento do Município para 2025 proposto pelo executivo camarário FAP/PSD, liderado por Santana Lopes, nos dois órgãos autárquicos.
Na Assembleia, a maioria dos deputados socialistas absteve-se, três votaram a favor e um contra. Na câmara, um elemento da vereação votou a favor e três votaram contra.
O documento foi aprovado em ambos os órgãos.
“Foi uma tomada de posição em consciência dos deputados municipais do PS, que divergiu com as orientações da Comissão Política do partido, que também não impôs o voto, embora nos tenha dado a diretiva [de votar contra]”, justificou o deputado socialista Nuno Melo Biscaia, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS.
O PS, que detém a maioria na Assembleia Municipal e está na oposição na câmara, votou dividido o Orçamento do Município para 2025 proposto pelo executivo camarário FAP/PSD, liderado por Santana Lopes, nos dois órgãos autárquicos.
Na Assembleia, a maioria dos deputados socialistas absteve-se, três votaram a favor e um contra. Na câmara, um elemento da vereação votou a favor e três votaram contra.
O documento foi aprovado em ambos os órgãos.
“Foi uma tomada de posição em consciência dos deputados municipais do PS, que divergiu com as orientações da Comissão Política do partido, que também não impôs o voto, embora nos tenha dado a diretiva [de votar contra]”, justificou o deputado socialista Nuno Melo Biscaia, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS.
“Inviabilizar um orçamento destes não seria
compreendido pelos figueirenses, por ter um
forte investimento na
habitação, na saúde e
na educação”, acrescentou.
“Ainda por cima”, frisou, “acolheu uma proposta de uma autarca
do PS”. Nuno Melo Biscaia referia-se à integração dos sapadores
florestais no quadro de
pessoal do município,
por proposta da vereadora Glória Pinto.
Contactada pelo DIÁRIO AS BEIRAS, por
escrito, a líder local
do PS, Raquel Ferreira,
não respondeu às perguntas do jornal sobre a
diversidade da votação
protagonizada pelos
autarcas do partido.
Recorde-se que o Secretariado da Concelhia do Partido Socialista da Figueira da Foz emitiu uma Nota de Imprensa, onde “considera
que o Orçamento Municipal para 2025 é um
mau orçamento e reflete
a estratégia errática do
hoje sim, amanhã não,
e dos projetos anunciados e não concretizados,
das obras prometidas
para as freguesias inscritas nos orçamentos e
sempre adiadas”, lê-se no documento dimanado da direção local do partido, liderada por Raquel
Ferreira.
Acerca da votação na
Assembleia Municipal , sustenta a nota,
“alguns dos deputados
do PS são presidentes de
junta e têm a total solidariedade do PS na decisão do seu voto”.
Se há partido político que nunca deixará de me surpreender, esse partido é o Socialista. Numa altura em que os partidos estão completamente descaretizados (por exemplo: o actual PSD de Montenegro no governo, nada tem a ver com o PPD/PSD fundado por Sá Carneiro e seguidores da sua prática política que, em teoria, se queria tornar o partido dos que pretendiam transformar a sociedade portuguesa numa sociedade mais livre - politica, economica e socialmente. Dos que recusavam o imobilismo a que o sectarismo ideológico sempre conduz. Dos que compreendiam que o desenvolvimento só é económico para vir a ser social, mas que este sem aquele é uma receita certa para o empobrecimento de todos.) este PS/Figueira é uma nau à deriva sem capitão e sem marinhagem que lhe permita navegar à bolina.
Este dividido, bizarro, esquisito, excêntrico e insólito PS tem futuro na Figueira?
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