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quarta-feira, 7 de junho de 2023

Querem mesmo saber porque considero Ricardo Silva o melhor jogador político da Figueira?

No passado dia 9 de Julho de 2022, realizaram-se eleições para os órgãos concelhios do PSD da Figueira da Foz.
As eleições tiveram lugar no Grupo Caras Direitas, em Buarcos, já que a sede local do partido encerrou no final de 2021, no mandato de Ricardo Silva como líder concelhio. 
Ana Oliveira, ex-deputada da Assembleia da República, foi eleita. Passou a liderar a concelhia concelhia e assumiu a liderança «de uma equipa de trabalho dinâmica e disponível em prol do concelho da Figueira da Foz».
Foram três os pilares "fundamentais para o futuro do PPD/PSD Figueira da Foz", em que se sustentou a candidatura que teve como primeira figura Ana Oliveira.

A saber:
"Reorganizar: Revitalizar a ligação dos órgãos do Partido com os seus militantes e a sociedade civil criando condições para que haja uma motivação em torno do projecto social democrata concelhio, distrital e nacional.
Renovar: Atrair novos militantes bem como novas «bandeiras/políticas» a defender que contribuam para o desenvolvimento da Figueira da Foz.
Rigor: Unir esforços com o poder o local com intuito de estabelecer as melhores soluções para desenvolvimento do concelho sempre de uma forma consciente, rigorosa e responsável."
A aproximação do PSD ao presidente da autarquia, “é uma questão que acabou por ser natural”. Isto, porque “houve um plenário de militantes em que foi aprovada, por unanimidade, uma moção sobre essa aproximação”
O relacionamento da nova estrutura concelhia do PSD Figueira com o único vereador PSD, era e continua a ser um tema interessante e importante para o futuro da gestão autárquica.
Recentemente, com Ana Oliveira na direcção local do PSD, o vereador Ricardo Silva aceitou a estratégia de aproximação a Santana Lopes, o presidente da câmara, assumindo o lugar de vereador executivo, o que prorcionou  ao vencedor das autárquicas de 2021 a maioria confortável que desde o início do mandato desejava.
Neste momento, a correlação de forças existente é diferente daquela que existia quando Ana Oliveira assumuiu a presidência da concelhia do PSD Figueira, que dava  vantagem à oposição, com quatro vereadores do PS e um do PSD. A FAP elegeu quatro. 

Na edição de 18 de Outubro de 2022 o Diário As Beiras, noticiava que prestigiados militantes do PSD/Figueira, como Teresa Machado, Teotónio Cavaco, Carlos Ferreira, Antonino Oliveira, Inês Cláudio, Luís Marques e Ricardo Oliveira terão enviado uma nota de imprensa, qualificando de mentira «que o plenário concelhio tenha aprovado uma moção de aproximação do partido ao executivo camarário…».

Contactado na altura pela FigueiraTV, Henrique Carmona proponente da moção «aprovada por unanimidade» no dia 8 de novembro de 2021, considerou esta manifestação «uma declaração errática da moção, até porque em plenário tive oportunidade de esclarecer que se procura uma oposição sensata e não cega». E acrescenta: «não aprovando ou chumbando indiscriminadamente as propostas do executivo de Pedro Santana Lopes», mas exercendo «uma oposição responsável e atenta, sem bloqueios e com colaboração ao executivo eleito pela FAP».
Perante estes factos, imaginemos que os lugares actualmente estavam trocados: Ana Oliveira era a vereadora truculenta, que por estar desempregada, aceitava o acordo tripartido e Ricardo Silva o presidente da concelhia, que tinha ganho as eleições internas para desbravar a aproximação do PSD/Figueira ao presidente da autarquia elito numa lista FAP.
Certamente que, no mínimo já teria saido um belo comunicado da concelhia do PSD/Figueira a congratular-se com o novo facto político ocorrido na passada sexta-feira, a felicitar Santana Lopes e a sublinhar que isto ia ao encontro da linha política preconizada pela Direcção política do PSD/FIGUEIRA.
Ana Oliveira, nos mentideros políticos figueirinhas, no mínimo, seria considerada uma oportunista a fugir ao trabalho e à procura de tacho.
"É a vida", como diria o "nosso" presidente de câmara.

Mas como o vereador truculento é Ricardo Silva e Ana Oliveira a presidente da concelhia, o PSD/Figueira ficou em silêncio, um facto político entretanto criado chegou para justificar o que aconteceu.

Ficou tudo justificado, menos o essencial. 
Se bem lembro a candidatura autárquica de Setembro de 2021, do PSD/Figueira, tinha um programa concreto de recuperação do comércio e do turismo, fortalecimento do porto e da criação de um porto turístico e a passagem do porto comercial para a margem sul, o que permitiria devolver a margem norte à cidade, a modernização da linha do oeste, medidas para promover o investimento e a competitividade ajudando e dando melhores condições às empresas concelhias para criar emprego, criar condições ao nível do ensino para tornar a Figueira um destino internacional que capte jovens a partir dos 14 anos. Foram também prometidas medidas para melhorar a vida dos figueirenses, como por exemplo, encarar o problema da habitação, com políticas concretas para atrair jovens casais dando-lhe condições ao nível da saúde, do emprego, da cultura, etc., a redução de impostos municipais, o preço da água, a coesão territorial concelhia, proporcionando as mesmas oportunidades às 14 freguesias do concelho. 
Será que algum destes pontos foi debatido no "acordo tripartido", para permitir que a ida de Ricardo Silva para vereador executivo possa criar condições para melhorar a gestão da autarquia figueirense e da vida dos seus habitantes?
Não conhecendo o acordo escrito que, presumo, deve ter sido assinado entre as "partes", arrisco afirmar que não. Portanto, venceu quem tinha de vencer: "o maior jogador político da Figueira da Foz" e "o maior jogador político na Figueira da Foz". E cumpriu-se o que tinha de ser cumprido.

Recordo algo que escrevi na edição do mês de Novembro de 2021 na Revista ÓBVIA
"Na Figueira, em 2021 e anos seguintes, concorde-se ou não, a vida política vai passar por políticos como Santana Lopes - aqueles que sabem aproveitar as oportunidades pessoais. 
Santana sempre foi mestre a aproveitar as falhas dos chamados "notáveis", que desprezam num partido enraizado no povo, os militantes. Os "baronetes" das concelhias e das distritais, têm de si próprios e da sua importância uma ideia desproporcionada do peso real que lhes é dado pela máquina partidária dum partido com Povo, como é o PSD. 
Sem esquecer que na "elite" local há quem se oponha, não me admirará que o verdadeiro "proprietário" do PSD Figueira, nos próximos tempos, venha a ser, não alguém que defenda a aproximação a Santana, mas, ainda que por interposta pessoa, o próprio Santana Lopes. E Santana Lopes, se assim o quiser, nem vai precisar de tornar a ser militante do PSD... 
Acham estranho? Lembram-se o que aconteceu ao PS depois de 2009? O PS Figueira passou a partido municipalista liderado por João Ataíde, que nunca foi militante socialista. Para o PSD Figueira, o comboio de amanhã já passou há semanas. 
Ventos e marés podem contrariar-se, mas há muito pouco a fazer contra acontecimentos como o que aconteceu ao PSD Figueira nas autárquicas 2021. Em 2021, que saída tem um PSD Figueira confrontado com uma escolha entre a morte por asfixia ou por estrangulamento? 
Resta Santana Lopes, um político que, como ficou provado na anterior passagem pela Figueira, continua em campanha eleitoral, mesmo depois de ter ganho as eleições?"

Portanto, Ricardo Siva (e quem está acima dele...) apenas conseguiu atrasar o percurso natural do processo político em curso na Figueira quase dois anos. 
Como escrevi ontem na minha página no facebook, a aproximação do PSD ao presidente da autarquia, “foi uma questão que acaba por ser natural”. Isto, porque “houve um plenário de militantes em que foi aprovada, por unanimidade, uma moção sobre essa aproximação”.
Não foi isso que acabou por acontecer na passada sexta-feira, dia 2 de Junho de 2023, com a cooptação de Ricardo Silva, único vereador que os cerca de 10% conseguidos pelo PSD/Figueira permitiu eleger?
Imaginemos que o vereador cooptado por Santana Lopes não era Ricardo Silva, número dois na lista, mas Pedro Machado, que foi quem, efectivamente, foi eleito, ou o número 3, 4, 5, 6, que já nem lembro quem foram, não seria isto que todos pensariam?
Portanto, o problema da equação é, apenas, um: Ricardo Silva e o passado que o vai perseguir para o resto da vida.
A beleza está na simplicidade.
Pensar simples não é para todos.
E a memória é tão curta na Figueira...

Os figueirenses em geral ficaram na mesma. 
Contudo, a Figueira política mudou mesmo na passada sexta-feira, dia 2 de Junho de 2023.
Nem ficou melhor nem pior, nem houve renovação: apenas mudou o ambiente crispado em que se vivia há anos.
Renovar, se alguma vez isso acontecer, "será trazer para a política pessoas com vida e profissão, que tenham conhecido dificuldades, desilusões, derrotas, perdas, que sejam mais de carne do que de plástico. Há cada vez menos gente assim na política, à medida que nos partidos as jotas funcionam como incubadoras de carreiras semiprofissionais e profissionais de política. Elas implicam quase sempre baixa qualificação profissional, cursos de segunda, pouca experiência profissional e vidas que rapidamente acedem a regalias e prebendas que separam os que as recebem do comum dos cidadãos."

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Ana Oliveira leva o problema da extensão de Saúde de Maiorca à Assembleia da República

Maiorca, a experiência piloto para "o encerramento de todos os Postos médicos a sul e norte, para os incorporar nos Centros de Saúde de Alhadas e de Lavos"?.., já chegou ao Parlamento.
Ontem, Ana Oliveira, deputada do PSD, questionou na Assembleia da República, via pergunta regimental, o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, sobre a extensão de saúde de Maiorca, que se encontra sem médico de família.
A deputada figueirense do PSD começa por assinalar que “o novo ano começa visando mais um possível encerramento de uma extensão de saúde no concelho da Figueira da Foz, desta vez na freguesia de Maiorca, numa política totalmente insensível aos prejuízos que irão causar às populações, principalmente às mais envelhecidas e às mais carenciadas”
A deputada da oposição acrescenta que, “mais uma vez, as populações são confrontadas com uns avisos de um dia para o outro que colocam em causa a manutenção de serviços de saúde primários e são privadas de um direito fundamental, que é o acesso à saúde”. 
Ana Oliveira lembra,  que na discussão do Orçamento de Estado, o titular da pasta da Saúde “foi alertado para esta questão que tem colocado parte do concelho da Figueira da Foz em estado permanente de preocupação, pois vários serviços vão sendo suprimidos e fechados, colocando em causa o acesso de várias populações aos cuidados de saúde primários”
Na altura, sublinha Ana Oliveira, o governante “respondeu que não tinha intenções de fechar mais extensões de saúde, alertando, até, para não se criar «alarmismos» em torno deste assunto”.
Registe-se  que a  pergunta regimental,  além de Ana Oliveira,  também foi subscrita pelos deputados Margarida Mano, Maurício Marques e Fátima Ramos, todos do PSD e eleitos por Coimbra.

quinta-feira, 28 de março de 2019

Para a Ana do Cabedelo

Imagem via Diário as Beiras. Para ler melhor, clicar em cima
Para quem não sabe, a Ana do Cabedelo, não a política Ana Oliveira, é uma das minhas grandes Amigas. Para a Ana do Cabedelo, não para a política Ana Oliveira, deputada na Assembleia da República, que esteve na passada terça-feira no Dez&10, resultado do processo de sedimentação pessoal acumulada no decorrer da experiência da minha já longa vida, que passou pela fase voluntarista do período a seguir a Abril de 1974, do seu posterior desencanto com o caminho da Revolução, mas que nunca abdicou do exercício quotidiano da Liberdade, em toda a sua plenitude, com os custos que isso teve, mas também com a qualidade de vida que me está a proporcionar, perante a sua prestação no talk show, permito-me comentar. 
Ana do Cabedelo: procura ser livre. Viver obcecada com a política não é saudável para ninguém. Muito menos para a minha Amiga Ana do Cabedelo. Era bom que nos momentos complicados para a Figueira, e para a herança futura de um qualquer partido, existissem jovens jotas que se demarcassem. 
Não é pelo seguidismo e pela defesa fanática dos interesses do partido (justificando "pecados" com os "pecados" dos outros), que vamos lá... 
Face ao que se passa no interior dos partidos, ter feito parte, ou pertencer a uma jota partidária, deveria ser um cartão curricular pouco recomendável para quem queira seguir uma carreira política. Deveria ser, mas não é. Para quem manda nos partidos não é: os jotas são a matilha que há-de continuar a comer o rebanho manso, cordato e acrítico constituído pela maioria dos eleitores. 
Ana do Cabedelo: porque me conheces, sabes que me incomoda a indiferença reinante face à honestidade e à verdade, as trapalhices e trapacices, o vale tudo para manter o poder, o autoritarismo com os fracos e a subserviência para com os fortes, que é o que temos tido na política figueirense, não só por este executivo, mas por anteriores, alguns deles do partido a que pertence a deputada Ana Oliveira. 
Na Figueira, o importante é parecer. Mais do que ser. 
Isso, como sabes Ana do Cabedelo, chateia-me.

sexta-feira, 8 de julho de 2022

Ana Oliveira é candidata à concelhia do «PPD/PSD» da Figueira da Foz

No próximo sábado, dia 9 de Julho, realizam-se eleições para os novos órgãos concelhios do PSD da Figueira da Foz.
As eleições ocorrem, das 14H00 às 20H00, no Grupo Caras Direitas, em Buarcos, já que a sede local do partido encerrou no final do ano passado. 
Ana Oliveira, ex-deputada da Assembleia da República, assume a liderança «de uma equipa de trabalho dinâmica e disponível em prol do concelho da Figueira da Foz», que se candidata às próximas eleições para a concelhia do Partido Social Democrata da Figueira da Foz.
São três os pilares "fundamentais para o futuro do PPD/PSD Figueira da Foz", em que se sustenta a candidatura que tem como primeira figura Ana Oliveira.
A saber:
"Reorganizar: Revitalizar a ligação dos órgãos do Partido com os seus militantes e a sociedade civil criando condições para que haja uma motivação em torno do projecto social democrata concelhio, distrital e nacional.
Renovar: Atrair novos militantes bem como novas «bandeiras/políticas» a defender que contribuam para o desenvolvimento da Figueira da Foz.
Rigor: Unir esforços com o poder o local com intuito de estabelecer as melhores soluções para desenvolvimento do concelho sempre de uma forma consciente, rigorosa e responsável."
A aproximação do PSD ao presidente da autarquia, “é uma questão que acaba por ser natural”. Isto, porque “houve um plenário de militantes em que foi aprovada, por unanimidade, uma moção sobre essa aproximação”
O relacionamento da nova estrutura concelhia do PSD Figueira com o único vereador PSD, é um tema interessante e importante para o futuro da gestão autárquica.
Se a próxima direcção local do PSD conseguir que o vereador Ricardo Silva aceite a estratégia de aproximação a Santana Lopes, o presidente da câmara passará a ter maioria confortável, o que mudará muita coisa no panorama político figueirense.
Neste momento, a correlação de forças dá vantagem à oposição, com quatro vereadores do PS e um do PSD. A FAP elegeu quatro. 
A lista de Ana Oliveira para a comissão política completa-se com Manuel Rascão Marques (primeiro vice-presidente), Margarida Viana (segunda vice-presidente), João Maltez (tesoureiro) e Isabel Maria Sousa (secretária). 
Por seu lado, Paulo Pinto é o candidato à presidência da mesa do plenário, função que desempenha desde a renúncia do vereador Manuel Domingues ao cargo - e à militância no PSD - , em 2021, para apoiar a candidatura de Santana Lopes.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Ana Oliveira renunciou ao cargo de vereadora. Ricardo Silva vai ocupar o seu lugar

A assembleia geral concelhia de militantes do PSD, que se realizou na passada sexta-feira, foi o momento escolhido por Ana Oliveira, ex-deputada,  para anunciar a renúncia ao cargo de vereadora. Tinha sido eleita em outubro de 2017.
Ana Oliveira, militante do PSD, foi deputada eleita pelo círculo eleitoral de Coimbra, até Outubro do ano passado.  
Com a renúncia de Ana Oliveira, Ricardo Silva, líder da Concelhia do PSD, deixa de ser vereador substituto, passando a desempenhar funções com estatuto de titular do cargo. 

sábado, 16 de julho de 2022

Ana Oliveira no Dez&10 em substituição de Pedro Machado!

Imagem via Diário as Beiras

Como se pode ler na edição de hoje do Diário as Beiras, Ana Oliveira vai ser a convidada principal do próximo programa Dez&10, em substituição de Pedro Machado, alegadamente por o presidente da Turismo Centro de Portugal e ex-candidato PSD do PSD à câmara municipal da Figueira da Foz, andar com uma agenda sobrecarregadíssima.

Nota de rodapé.
Uma das maiores promessas da democracia política figueirense, no século XXI, foi, sem dúvida nenhuma, Ricardo Silva.
No primeiro mandato do eng. Duarte Silva, ainda muito jovem, exerceu o cargo de vereador. 
Ao que consta, foi o "jotinha" que mais cedo chegou a vereador em Portugal.
É obra!
Do exercício do cargo do vereador de Ricardo Silva, retenho a obra do Jardim Municipal, a tal que fez desaparecer o Coreto e trouxe uma célebre pala, que, também, já foi à vida.

Entretanto, passaram os anos e foi fazendo o seu percurso dentro do PSD. 
O resultado final da sua já longa actividade política, teve a avaliação dos eleitores nas eleições de Setembro de 2021: na altura era presidente da concelhia e foi  número dois da lista à Câmara, lista essa liderada por Pedro Machado.
O PSD teve o pior resultado de sempre no nosso concelho: conseguiu colocar 3 membros na Assembleia Municipal; ganhou uma junta de freguesia - a tradicional Moinhos da Gândara; e elegeu um vereador. 
Com a renúncia de Pedro Machado, avançou o número dois da lista, precisamente Ricardo Silva.

Para a edição do próximo dia 20 do corrente mês do Dez&10, estava prevista a presença, como convidado principal, do dr. Pedro Machado. 
Em seu lugar, foi convidada Ana Oliveira, recentemente eleita presidente da concelhia do PSD.
Sem querer imiscuir-me nas escolhas dos responsáveis pelo Dez&10, lamento a perda da oportunidade de, finalmente, num formato simpático ficarmos a conhecer quem é afinal Ricardo Silva, um político com quase duas dezenas de anos, vereador em três mandatos autárquicos.

Não sei se, desta vez foi convidado. Sei, também, que é avesso a entrevistas em directo. O que, a meu ver, é uma pena.
Já há quem comece a admitir que Ricardo Silva, depois de ter sido uma jovem promessa, é um caso perdido para a alta competição. As "fracturas" já são mais que muitas. Tal como o célebre Mantorras do Benfica, nos primeiros anos da carreira, o então jovem político  prometia muito. 
Contudo, mesmo que se mantenha no limbo político discreto, que tem sido a imagem de marca da sua carreira, não será o grande craque que muitos chegaram a profetizar.
A sua carreira já vai longa. Existem muitas "lesões" por sarar e "fracturas"  fracturantes resultantes de inúmeros choques. Aliás, a meu ver, por falta de diálogo, informação e déficit de comunicação, nem se sabe qual é a lesão verdadeira do "Mantorras" político figueirense. 
Sendo assim, como será possível continuar a mantê-lo em jogo?
Será que vai mudar de equipa, o que aliás não seria inédito na sua carreira política?

É triste, é pena, mas é a verdade...
Por que é que ninguém proporcionou a Ricardo Silva a possibilidade de aproveitar esta excelente e, talvez, derradeira oportunidade caída do céu, com a renúncia de Pedro Machado em ir ao Dez&10?
Assim, lá teremos de levar com a Ana Oliveira na próxima edição do Dez&10!..
É certo que tem melhor presença, fala melhor, é mais serena, que eu saiba não fomenta a intriga política permanentemente...
Mas: chiça...

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Ana Oliveira vai ser substituída por Ricardo Silva

Dois meses depois de ter tomado posse, a vereadora do PSD Ana Oliveira suspendeu o mandato. 
Numa missiva enviada à Concelhia do partido, a autarca justificou que tomou a decisão por “motivos pessoais”, mas “principalmente” pelo facto dos social-democratas terem “uma equipa muito competente e que não se esgota unicamente nos eleitos diretamente para o cargo”
E acrescentou: “espero que, tal como eu, todos os meus colegas de função, mais cedo ou mais tarde, tenham a mesma forma de actuar”
A notícia está na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, e é aquilo que a vereadora eleita pelo PSD havia antes partilhado com os dirigentes locais do seu partido. 
A seu ver, a lista de que fez parte, “tem uma equipa vasta e competente e todos devem ter oportunidade de demonstrar o que valem, e não cingirmo-nos aos três primeiros eleitos da lista”.
A suspensão do mandato, defende ainda a militante do PSD, transmite, por um lado, uma “visão de multiplicidade de opiniões” e, por outro lado, que os eleitos “não estão agarrados à cadeira”
Ricardo Silva, que ocupou o quarto lugar na lista da candidatura do PSD à autarquia da Figueira da Foz, liderada por Carlos Tenreiro, irá substituir Ana Oliveira. 
A suspensão do mandato tem efeitos imediatos. A vereadora da oposição mantém-se, na Assembleia da República. Por outro lado, pode regressar sempre que o desejar à vereação, uma vez que não renunciou ao mandato autárquico. 

Tenreiro já mudou de frase: Mudar Já Porque a Figueira Merece era o slogan da candidatura do PSD
 Decorridos dois meses após as eleições autárquicas, o PSD pediu ao candidato que deixasse de utilizar a frase e o logotipo numa sua página pessoal no Facebook, exortando-o a suspendê-la
No entanto, deixou aberta a possibilidade de manter a página, desde que não utilizasse a frase Mudar Já, uma vez que é do partido e apenas serviu para aquele acto eleitoral. 
O pedido foi aprovado pelo plenário de militantes de 24 de novembro. “O assunto podia ir ao plenário, mas já tinha ficado decidido, numa reunião da Comissão Política Concelhia, que a página iria ser alterada, e só não foi antes por uma questão de ordem técnica”, afirmou Carlos Tenreiro ao jornal AS BEIRAS
Entretanto, o líder da oposição na câmara já retirou o nome do PSD do e-mail que acompanha a sua página renovada, que agora se apresenta assim: Carlos Tenreiro – Mudar Porque a Figueira Merece

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Operacionalidade no acesso ao parque de estacionamento do Hospital vai ser avaliada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil

Na imagem, sacada daqui, vê-se o início da entrada de emergência: curva difícil e apertada à direita, de imediato mais curva difícil e apertada à direita, curva à esquerda e, finalmente, curva à direita. Isto, num percurso de acesso à urgência de cerca de 200 metros.
A partir de 4 de novembro de 2013, com um investimento feito pela Empresa Municipal Figueira Parques, cujo accionista maioritário é a Câmara Municipal da Figueira da Foz, o Hospital Distrital da Figueira da Foz foi metido dentro de um parque de estacionamento (sublinhe-se: o Hospital Distrital da Figueira da Foz foi metido dentro de um parque de estacionamento , não foi criado um parque de estacionamento para servir os utentes do Hospital...). 
Resultado: A PARTIR DE 4 DE NOVEMBRO DE 2013, OS UTENTES PASSARAM A PAGAR ESTACIONAMENTO NO HOSPITAL DA FIGUEIRA DA FOZ... 
Consequentemente, o acesso à saúde, na nossa cidade, com a colaboração do executivo camarário de maioria absoluta do Partido Socialista, ficou de mais difícil acesso e mais caro.

Para além disto, que já não era nada pouco, o facto do Hospital Distrital da Figueira ter sido colocado dentro de um parque de estacionamento, o novo sistema de acesso ao hospital distrital da Figueira da Foz criou um problema de Operacionalidade (aliás, detectado, em devido tempo, por um “Relatório da Proteção Civil municipal da Figueira")  que deveria ter sido enviado para avaliação de quem de direito:  a Autoridade Nacional de Protecção Civil.

Tal não aconteceu, porém.
Mas, ontem, o assunto foi levantado pela deputada da bancada do PSD na Assembleia Municipal da Figueira da Foz,  Ana Oliveira, que apresentou uma moção, sobre a acessibilidade dos meios operacionais ao hospital distrital da Figueira da Foz (utilização-tipo) na qual foi colocada a dúvida quanto à operacionalidade deste acesso para viaturas de socorro à utilização-tipo (UT) em causa, que foi aprovada com 12 votos a favor e 29 abstenções.

Dado o interesse, transcrevo o texto da moção apresentada pela deputada Ana Oliveira, aprovada na sessão da Assembleia Municipal da Figueira da Foz realizada ontem:

"Tendo em conta,
O parecer efectuado a 3 Março de 2014 pelo Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC), parecer solicitado pelos vereadores do PSD;
A resposta ao mesmo parecer por parte da Administração do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) a 24 de Março de 2014;
As medidas de Auto Protecção do Plano de Segurança Interno do HDFF;
As características (dimensões) das Viaturas de combate a Incêndios por parte dos BMFF e BVFF;
O parecer técnico solicitado por mim, enquanto deputada Municipal, a um consultor técnico de segurança e protecção civil;
Constatando que as medidas de Auto Protecção do Plano de Segurança Interno do HDFF, nada referem em relação à operacionalidade do sistema de acesso ao mesmo, uma vez que este plano foi submetido em 2011 à Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC);
Que o sistema actual de acesso ao HDFF, apenas foi implementado em Novembro de 2013, não tendo parecer da ANPC. 
Neste sentido, vem a Bancada do PSD, propor à votação, o seguinte:
Que se envie de imediato à Autoridade Nacional de Protecção Civil, toda a documentação em anexo. No nosso entender, as vias de acesso à urgência médico-cirúrgica devem ser desimpedidas, assim como devem ser avaliados os acessos às viaturas de combate a incêndios ao referido hospital."

Ana Oliveira, na sua intervenção final sobre este assunto discutido na Assembleia Municipal da Figueira da Foz, afirmou que "como consequência do que esta Assembleia acabou de votar, a bancada do PSD recomenda, que até a ANPC emitir Parecer sobre a proposta anterior, que sejam desobstruídos todos os acessos ao HDFF."

quinta-feira, 2 de março de 2017

PISCINA MAR, proposta camarária passou na Assembleia Municipal com os votos contra da CDU e de Ana Oliveira, da coligação SOMOS FIGUEIRA...






Originalmente denominada de Piscina-Praia, esta emblemática edificação, foi inaugurada a 05 de agosto de 1953.
Foi uma das marcas do desenvolvimento turístico figueirense da década de 50, do século passado. Ainda hoje é um dos ex-libris da cidade.
Durante os chamados anos “dourados”, muitos foram os acontecimentos sociais e manifestações desportivas de relevo que tiveram lugar na Piscina-Praia.
Ali se disputaram, durante vários anos, os campeonatos de Portugal de natação. Também ali decorreu um acontecimento de nível internacional: duas jornadas dos Jogos Luso-Brasileiros, incluindo competições de pólo aquático.
O edifício foi considerado, em 2002, pelo seu interesse arquitectónico, património de interesse público.
Na sessão da Assembleia Municipal realizada na passada sexta-feira, foi discutida e votada a concessão do concurso público para a reconversão e exploração da piscina-mar.
A proposta passou, com os votos contra da deputada municipal, PSD Ana Oliveira e da CDU. Absteve-se a maioria da bancada Somos Figueira. Votaram a favor a bancada do PS, e duas deputadas Somos Figueira Vânia Baptista e Carla Eduarda.
A deputada municipal Ana Oliveira fez uma declaração de voto que "mexeu" com o presidente Ataíde.
"O meu voto é contra, pois todos os que estamos a votar aqui hoje, teremos que esperar 50 anos para verificarmos se a proposta hoje apresentada da exploração da piscina-mar é válida ou não. Tenho muitas dúvidas dos critérios seguidos desde a última concessão , desta nova concessão - precisamos de esclarecimentos, precisamos de transparência neste processo".

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Reunião de Câmara de 20.11.2017... (III)

A vereadora e deputada na Assembleia da República do PSD, Ana Oliveira, anda há muito preocupada com o futuro das extensões de saúde do concelho da Figueira da Foz. 
Recentemente na Assembleia da República e, na passada segunda-feira, na reunião de câmara, abordou o tema. 
Conforme se pode verificar pelo vídeo que OUTRA MARGEM  divulgou em 16 do corrente mês, a deputada Ana Oliveira questionou o ministro Adalberto Campos Fernandes sobre o assunto, que lhe garantiu “fazer tudo para que não encerrem serviços”.
A única deputada figueirense na Assembleia da República e actual vereadora, na passada segunda-feira,  também questionou o presidente da câmara, João Ataíde sobre este assunto.
De harmonia com o que pode ser lido na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, o presidente da câmara, na oportunidade, referiu que a política de saúde é da competência do respectivo ministério. 
Contudo, referiu ainda, que a autarquia assinou dois protocolos com a Administração Regional de Saúde, através dos quais foi possível construir os centros de saúde de Lavos e Alhadas. João Ataíde garantiu que a câmara está empenhada em continuar a colaborar com a tutela da saúde para melhorar os serviços prestados aos utentes. “Também não regateamos obras que sejam necessárias nas extensões de saúde do Paião, Marinha das ondas e Bom Sucesso”, disse. 
Segundo João Ataíde,  a autarquia acompanha “tudo o que a tutela considere adequado em relação às infraestruturas e as reivindicações das populações”.
O autarca, por outro lado, diz que é pela coesão do mapa dos serviços de saúde do concelho. “Queremos que, a norte e a sul, haja unidades de saúde com a qualidade que há na zona urbana”, destacou. O presidente defendeu ainda “verdadeiros cuidados primários de saúde e medidas preventivas”
Ou seja, que passem a estar equipadas com meios de diagnóstico e, assim, deixem de ser reactivos e passem a ser proativos. Quanto a eventuais encerramentos de serviços, Ana Oliveira baseou-se nos possíveis reajustamentos na sequência da entrada em funcionamento dos centros de saúde de Lavos e, mais recentemente, das Alhadas. 
Mas, também, devido à crescente falta de médicos. 
A deputada e vereadora disse ainda ao jornal AS BEIRAS que o ministro lhe pediu para não alarmar as populações sobre o assunto, por não se perspectivar o fim de serviços de saúde. 

Nota de rodapé.
1. João Ataíde segundo AS BEIRAS, disse isto. 
O que eu sei, porém, é que o encerramento do Posto Médico da Cova Gala esteve anunciado para 2 de maio de 2016.
2. Depois dos alertas deste espaço e do combate ao encerramento do Posto Médico da Cova Gala, que teve OUTRA MARGEM, como era sua obrigação na primeira linha, ficámos assim.
O posto médico da Cova e Gala ficou sem as seguintes consultas: Saúde Infantil, Saúde Maternal; e Planeamento Familiar.
Estas consultas passaram a ser feitas em Lavos.

3. Ficou por cumprir a promessa camarária do transporte a quem não o tiver e for carenciado. 
4. Como utente do Posto Médico da Cova Gala já tive de ir à extensão de Lavos e garanto que na Gala existem melhores condições para os doentes e para os médicos do que em Lavos. Lavos tem de melhor a tinta das paredes que é mais recente e mais fresca.
5. Senhores políticos figueirenses, incluindo os da Aldeia.
Repito, para que não esqueçam: a mim, vocês não me enganam, nem me fazem o ninho atrás da orelha...

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

"Cuidados Continuados Integrados de Saúde para o concelho", precisam-se... (II)

Via Diário as Beiras

«A coordenadora da comissão para a inclusão da Figueira da Foz na rede nacional de Cuidados Continuados Integrados de Saúde (CCIS), Ana Oliveira, mantém-se em funções. 

 
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente da autarquia figueirense, Santana Lopes, esclareceu que Ana Oliveira solicitou a rescisão do contrato, que terminava em abril, mas ressalvou que pretendia continuar a integrar o grupo de trabalho sem auferir remunerações.
“Considero imprescindível que [Ana Oliveira] continue a coordenar a comissão”, afirmou Santana Lopes. 
Questionado sobre se vai aceitar o pedido de rescisão do contrato, o presidente da Câmara da Figueira da Foz optou por não se pronunciar sobre esta questão.»

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Ana Oliveira questionou Ministro da Saúde



Hoje,  em audição no Parlamento a Deputada figueirense Dra. Ana Oliveira, questionou o Sr. Ministro da Saúde relativamente às incertezas sobre a continuidade de determinados serviços de saúde de proximidade no concelho da Figueira da Foz, falando dos exemplos concretos de Maiorca e do Paião. Ana Oliveira falou "com a convicção que irei sempre defender um direito fundamental que é o acesso à saúde equitativo e de qualidade."

Daqui

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

O ajuste directo...

No decorrer da reunião de ontem, que segui via internet - um luxo a que só tenho direito uma vez por mês - tive oportunidade de ver Ana Catarina Oliveira, vereadora Somos Figueira, na oposição, interrogar o executivo acerca do concurso para concessão da exploração do Complexo Piscina Mar. 
Em resposta, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, declarou que “é altura de começar a pensar”
Miguel Almeida, também vereador Somos Figueira, na oposição, veio a terreiro para "reclamar uma resposta concreta."  
João Ataíde ripostou: “Vamos abrir e enviar o convite aos vários interessados para se apresentar, com tempo, uma solução”
A reunião camarária, estava no chamado período antes do período da ordem do dia. 
No entanto, a questão levantada por Ana Catarina Oliveira, a proposta de contratação de serviços de consultadoria, no âmbito do processo de reabilitação e exploração do complexo Piscina de Mar, fazia parte da agenda de trabalhos.
Na oportunidade, a vereadora da oposição solicitou mais esclarecimentos sobre o referido ponto e lembrou que, no passado mês de novembro, foi à reunião de câmara um ponto em tudo semelhante, onde o valor era de 15 mil euros. 
As explicações foram dadas pela vereadora Ana Carvalho.
Afirmou que a consultadoria estará a cargo de Carlos Figueiredo (foi o penúltimo dos concessionários do Complexo Piscina Mar). “O acordo foi definido por ajuste directo ao arquitecto Carlos Figueiredo, no valor próximo de 18 mil euros”, disse a vereadora Ana Carvalho
"Só o arquitecto Figueiredo reúne as condições? E com que base chegaram ao valor 18 mil euros?” foram algumas das questões levantadas a seguir pela vereadora da oposição Somos Figueira, Ana Catarina Oliveira
A vereadora socialista Ana Carvalho, em resposta, argumentou que o arquitecto já havia feito o levantamento exaustivo no complexo, trabalho que iria demorar muito tempo se fosse outra pessoa. Isto porque, alegou que o arquitecto “reúne todas as condições”
“Vai fazer o caderno de encargos, acompanhará as propostas, analisa e conduzirá a obra”, disse Ana Carvalho
Miguel Almeida veio novamente à discussão deste ponto.
Admitindo desconhecer que os serviços tinham sido adjudicados ao arquitecto Carlos Figueiredo, o vereador Miguel Almeida fez alusão ao facto de que “em 1998, a câmara lançou um concurso para as obras do concelho, pelo que já existia um levamento total do edifício”. 
“É preciso perceber o que aconteceu a isso”, sublinhou Miguel Almeida, que disse ainda: “Não deixa de ser extraordinário que o arquitecto tenha feito o ajuste directo”. 
“Afinal tem os 32,5 mil euros que ele tinha pedido (com base na resolução do contrato de concessão da exploração, aprovado com os votos contra da Somos Figueira, em junho)”.
Ao que Ana Carvalho argumentou:  “Desconheço que haja esse levantamento rigoroso. A autarquia vai pagar ao arquitecto que melhor conhece o edifício"
Já para o presidente Ataíde, esta é a “melhor forma de resolver o assunto”. 
“Ficamos, neste contexto, com os trabalhos por ele desenvolvidos. É a pessoa mais avalizada para levar isto com serenidade e de acordo com os direitos de autor”, justificou o presidente, fazendo referência à relação de proximidade que Carlos Figueiredo tem com o arquitecto Isaías Cardoso. 
Ao que Miguel Almeida respondeu: “A mim não me custa aceitar que Carlos Figueiredo reúna as condições. O que custa é a forma como o processo foi conduzido. E não foi bem conduzido, constitui uma ilegalidade”.
Resposta de João Ataíde: "Foi o possível em função das circunstâncias. Reconheço que é a solução possível no contexto que foi criado. Achamos que estamos a fazer isto nos termos correctos de boa gestão dos dinheiros públicos”.
E pronto.
A proposta de contratação de serviços de consultadoria, no âmbito do processo de reabilitação e exploração do Complexo Piscina Mar, foi aprovada com três votos contra da Somos Figueira. |
As maiorias absolutas têm uma função bem definida desde que Deus as inventou: servem para isto... 

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Maiorca, a experiência piloto para "o encerramento de todos os Postos médicos a sul e norte, para os incorporar nos Centros de Saúde de Alhadas e de Lavos"?...

Recordemos o que se passou na freguesia de S. Pedro: o encerramento do Posto Médico da Cova Gala esteve anunciado para 2 de maio de 2016.
Depois dos alertas deste espaço e do combate ao encerramento do Posto Médico da Cova Gala, que teve OUTRA MARGEM, como era sua obrigação na primeira linha, ficámos assim.
O posto médico da Cova e Gala ficou sem as seguintes consultas: Saúde Infantil, Saúde Maternal; e Planeamento Familiar.
Estas consultas passaram a ser feitas em Lavos.
Ficou por cumprir a promessa camarária do transporte a quem não o tiver e for carenciado. 

Em Maiorca está afixado o comunicado que publicamos a seguir.

Hoje, o jornal AS BEIRAS, aborda o assunto com chamada de primeira página.
"A freguesia de Maiorca voltou a ficar sem médico, mas os serviços de enfermagem mantêm-se, três vezes por semana. Os utentes que ficaram sem médico de família estão a ser atendidos nas Alhadas, que em outubro último inaugurou a Unidade de Cuidados de Saúde Partilhados (UCSP) Figueira Norte. Entretanto, para mitigar a situação, a Junta de Maiorca está a servir de intermediário entre os utentes e aquela UCSP, assegurando o pedido de renovação de receitas e a respetiva recolha. 
“A junta tudo fará para tentar reverter a situação”, garantiu o presidente, Rui Ferreira. Contudo, se o equipamento não reabrir, o presidente garante que vai trabalhar no sentido de assegurar transporte aos utentes que não disponham de meios próprios para se deslocarem entre a freguesia e a vizinha Alhadas. 
O executivo da junta, aliás, já solicitou à Câmara da Figueira da Foz uma viatura para o transporte de utentes. No entanto, a Câmara da Figueira da Foz prefere retomar o protocolo com a delegação maiorquense da Cruz Vermelha, que há uns anos já assegurou aquele serviço, quando Maiorca ficou sem médico de família. 
“Desta forma, estamos a assegurar um tipo de transporte dedicado e especializado, em detrimento de outro tipo de soluções de recurso. Queremos garantir qualidade no serviço prestado”, respondeu ao jornal AS BEIRAS o gabinete da presidência, citando o presidente, João Ataíde.
Contactada pelo mesmo jornal, a Administração Regional de Saúde esclareceu que “a extensão de saúde de Maiorca encontra-se a funcionar. Temporariamente, tem estado a funcionar com um enfermeiro, três dias por semana (segundafeira, quarta-feira e sextafeira), estando a ser providenciada a colocação de médico tão breve quanto possível”
Rui Ferreira queixa-se de falta de resposta do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) sobre o futuro do posto médico. “Aquando da nossa tomada de posse, em 23 de outubro de 2017, foi de imediato assumido pelo executivo da Junta de Maiorca a necessidade de percecionar o funcionamento do posto médico. De imediato, consultámos o ACES, que nos referiu, em finais de novembro, não ter nenhuma indicação nesse sentido, nem nos garantiu a vinda de outro médico”, afirmou o autarca. “Para atenuar esta situação”, acrescentou Rui Ferreira, “a junta assumiu o apoio aos utentes de Maiorca, com a recolha de receituários, na sede da junta, e respetivo pedido, sem custos ou encargos para os utentes”
Na freguesia de Maiorca existem 1250 utentes inscritos no médico de família. A extensão de saúde funcionava com um médico, um enfermeiro e um administrativo."

Recordo que a deputada na Assembleia da República do PSD, Ana Oliveira, anda há muito preocupada com o futuro das extensões de saúde do concelho da Figueira da Foz. 
Recentemente na Assembleia da República abordou o tema. 
Conforme se pode verificar pelo vídeo, Ana Oliveira questionou o ministro Adalberto Campos Fernandes sobre o assunto, que lhe garantiu “fazer tudo para que não encerrem serviços”.
A única deputada figueirense na Assembleia da República, na breve passagem como vereadora pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, questionou o presidente da câmara, João Ataíde sobre este assunto na reunião de Câmara realizada a 20 de Novembro do ano passado.
O presidente da câmara, João Ataíde, na oportunidade, referiu que a política de saúde é da competência do respectivo ministério. 
Contudo, referiu ainda, que a autarquia assinou dois protocolos com a Administração Regional de Saúde, através dos quais foi possível construir os centros de saúde de Lavos e Alhadas. João Ataíde garantiutambém  que a câmara está empenhada em continuar a colaborar com a tutela da saúde para melhorar os serviços prestados aos utentes. “Também não regateamos obras que sejam necessárias nas extensões de saúde do Paião, Marinha das ondas e Bom Sucesso”, disse. 
Segundo João Ataíde,  a autarquia acompanha “tudo o que a tutela considere adequado em relação às infraestruturas e as reivindicações das populações”.
O autarca, por outro lado, diz que é pela coesão do mapa dos serviços de saúde do concelho. “Queremos que, a norte e a sul, haja unidades de saúde com a qualidade que há na zona urbana”, destacou. O presidente defendeu ainda “verdadeiros cuidados primários de saúde e medidas preventivas”. 
Ou seja, que passem a estar equipadas com meios de diagnóstico e, assim, deixem de ser reactivos e passem a ser proativos. 
Quanto a eventuais encerramentos de serviços, Ana Oliveira baseou-se nos possíveis reajustamentos na sequência da entrada em funcionamento dos centros de saúde de Lavos e, mais recentemente, das Alhadas. 
Mas, também, devido à crescente falta de médicos. 
A deputada  disse ainda ao jornal AS BEIRAS que o ministro lhe pediu para não alarmar as populações sobre o assunto, por não se perspectivar o fim de serviços de saúde.

Citando Manuel da Costa Cintrão, um velho lutador pela Liberdade que sempre agiu por imperativo de consciência cívica, espírito livre e de missão: como dizia alguém: «A saúde é um estado de espírito que não augura nada de bom». 
É verdade, a doença não tem dia nem hora marcada, poderá surgir a qualquer momento!...
O futuro não se aceita passivamente. Constrói-se!... A luta continua!..

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Para memória futura

imagem sacada daqui
Quadro da desonra, que o mesmo é dizer, a lista dos deputados que hoje  traíram o povo que os elegeu e hipotecaram o futuro da Nação:
Abel Baptista  (Viana do Castelo, CDS-PP),  Adão Silva (Bragança, PSD),  Adolfo Mesquita Nunes  (Lisboa, CDS-PP),  Adriano Rafael Moreira  (Porto, PSD),  Afonso Oliveira  (Porto, PSD),  Altino Bessa (Braga, CDS-PP), Amadeu Soares Albergaria  (Aveiro, PSD),  Ana Oliveira (Coimbra, PSD),  Ana Sofia Bettencourt  (Lisboa, PSD), Andreia Neto  (Porto, PSD),  Ângela Guerra  (Guarda, PSD),  António Leitão Amaro  (Lisboa, PSD),  António Prôa  (Lisboa, PSD),  António Rodrigues  (Lisboa, PSD), Arménio Santos  (Viseu, PSD),  Artur Rêgo (Faro, CDS-PP), Assunção Esteves (Lisboa, PSD), Bruno Coimbra(Aveiro, PSD), Bruno Vitorino (Setúbal, PSD), Carina Oliveira (Santarém, PSD),Carla Rodrigues (Aveiro, PSD), Carlos Abreu Amorim (Viana do Castelo, PSD),Carlos Alberto Gonçalves (Europa, PSD), Carlos Costa Neves (Castelo Branco, PSD), Carlos Páscoa Gonçalves (Fora da Europa, PSD), Carlos Peixoto (Guarda, PSD), Carlos Santos Silva (Lisboa, PSD), Carlos São Martinho (Castelo Branco, PSD), Clara Marques Mendes (Braga, PSD), Cláudia Monteiro de Aguiar(Madeira, PSD), Conceição Bessa Ruão (Porto, PSD), Correia de Jesus(Madeira, PSD), Couto dos Santos (Aveiro, PSD), Cristóvão Crespo (Portalegre, PSD), Cristóvão Norte (Faro, PSD), Cristóvão Simão Ribeiro (Porto, PSD),Duarte Marques (Santarém, PSD), Duarte Pacheco (Lisboa, PSD), Eduardo Teixeira (Viana do Castelo, PSD), Elsa Cordeiro (Faro, PSD), Emídio Guerreiro(Braga, PSD), Emília Santos (Porto, PSD), Fernando Marques (Leiria, PSD),Fernando Negrão (Braga, PSD), Fernando Virgílio Macedo (Porto, PSD),Francisca Almeida (Braga, PSD), Graça Mota (Braga, PSD), Guilherme Silva(Madeira, PSD), Hélder Amaral (Viseu, CDS-PP), Hélder Sousa Silva (Lisboa, PSD), Hugo Lopes Soares (Braga, PSD), Hugo Velosa (Madeira, PSD), Inês Teotónio Pereira (Lisboa, CDS-PP), Isabel Galriça Neto (Lisboa, CDS-PP),Isilda Aguincha (Santarém, PSD), Joana Barata Lopes (Lisboa, PSD), João Figueiredo (Viseu, PSD), João Gonçalves Pereira (Lisboa, CDS-PP), João Lobo(Braga, PSD), João Paulo Viegas (Setúbal, CDS-PP), João Pinho de Almeida(Porto, CDS-PP), João Prata (Guarda, PSD), João Rebelo (Lisboa, CDS-PP),João Serpa Oliva (Coimbra, CDS-PP), Joaquim Ponte (Açores, PSD), Jorge Paulo Oliveira (Braga, PSD), José de Matos Correia (Lisboa, PSD), José de Matos Rosa (Lisboa, PSD), José Lino Ramos (Lisboa, CDS-PP), José Manuel Canavarro (Coimbra, PSD), José Ribeiro e Castro (Porto, CDS-PP), Laura Esperança (Leiria, PSD), Lídia Bulcão (Açores, PSD), Luís Campos Ferreira(Porto, PSD), Luís Leite Ramos (Vila Real, PSD), Luís Menezes (Porto, PSD),Luís Montenegro (Aveiro, PSD), Luís Pedro Pimentel (Vila Real, PSD), Luís Vales (Porto, PSD), Manuel Isaac (Leiria, CDS-PP), Margarida Almeida (Porto, PSD), Margarida Neto (Santarém, CDS-PP), Maria Conceição Pereira (Leiria, PSD), Maria da Conceição Caldeira (Lisboa, PSD), Maria das Mercês Borges(Setúbal, PSD), Maria João Ávila (Fora da Europa, PSD), Maria José Castelo Branco (Porto, PSD), Maria José Moreno (Bragança, PSD), Maria Manuela Tender (Vila Real, PSD), Maria Paula Cardoso (Aveiro, PSD), Mário Magalhães(Porto, PSD), Mário Simões (Beja, PSD), Maurício Marques (Coimbra, PSD),Mendes Bota (Faro, PSD), Michael Seufert (Porto, CDS-PP), Miguel Frasquilho(Porto, PSD), Miguel Santos (Porto, PSD), Mónica Ferro (Lisboa, PSD), Mota Amaral (Açores, PSD), Nilza de Sena (Coimbra, PSD), Nuno Encarnação(Coimbra, PSD), Nuno Filipe Matias (Setúbal, PSD), Nuno Magalhães (Setúbal, CDS-PP), Nuno Reis (Braga, PSD), Nuno Serra (Santarém, PSD), Odete Silva(Lisboa, PSD), Paulo Batista Santos (Leiria, PSD), Paulo Cavaleiro (Aveiro, PSD), Paulo Mota Pinto (Lisboa, PSD), Paulo Rios de Oliveira (Porto, PSD),Paulo Simões Ribeiro (Setúbal, PSD), Pedro Alves (Viseu, PSD), Pedro do Ó Ramos (Setúbal, PSD), Pedro Lynce (Évora, PSD), Pedro Pimpão (Leiria, PSD),Pedro Pinto (Lisboa, PSD), Pedro Roque (Faro, PSD), Raúl de Almeida (Aveiro, CDS-PP), Ricardo Baptista Leite (Lisboa, PSD), Rosa Arezes (Viana do Castelo, PSD), Sérgio Azevedo (Lisboa, PSD), Telmo Correia (Braga, CDS-PP), Teresa Anjinho (Aveiro, CDS-PP), Teresa Caeiro (Lisboa, CDS-PP), Teresa Costa Santos (Viseu, PSD), Teresa Leal Coelho (Porto, PSD), Ulisses Pereira (Aveiro, PSD), Valter Ribeiro (Leiria, PSD), Vasco Cunha (Santarém, PSD), Vera Rodrigues (Porto, CDS-PP).