quinta-feira, 28 de março de 2019

Para a Ana do Cabedelo

Imagem via Diário as Beiras. Para ler melhor, clicar em cima
Para quem não sabe, a Ana do Cabedelo, não a política Ana Oliveira, é uma das minhas grandes Amigas. Para a Ana do Cabedelo, não para a política Ana Oliveira, deputada na Assembleia da República, que esteve na passada terça-feira no Dez&10, resultado do processo de sedimentação pessoal acumulada no decorrer da experiência da minha já longa vida, que passou pela fase voluntarista do período a seguir a Abril de 1974, do seu posterior desencanto com o caminho da Revolução, mas que nunca abdicou do exercício quotidiano da Liberdade, em toda a sua plenitude, com os custos que isso teve, mas também com a qualidade de vida que me está a proporcionar, perante a sua prestação no talk show, permito-me comentar. 
Ana do Cabedelo: procura ser livre. Viver obcecada com a política não é saudável para ninguém. Muito menos para a minha Amiga Ana do Cabedelo. Era bom que nos momentos complicados para a Figueira, e para a herança futura de um qualquer partido, existissem jovens jotas que se demarcassem. 
Não é pelo seguidismo e pela defesa fanática dos interesses do partido (justificando "pecados" com os "pecados" dos outros), que vamos lá... 
Face ao que se passa no interior dos partidos, ter feito parte, ou pertencer a uma jota partidária, deveria ser um cartão curricular pouco recomendável para quem queira seguir uma carreira política. Deveria ser, mas não é. Para quem manda nos partidos não é: os jotas são a matilha que há-de continuar a comer o rebanho manso, cordato e acrítico constituído pela maioria dos eleitores. 
Ana do Cabedelo: porque me conheces, sabes que me incomoda a indiferença reinante face à honestidade e à verdade, as trapalhices e trapacices, o vale tudo para manter o poder, o autoritarismo com os fracos e a subserviência para com os fortes, que é o que temos tido na política figueirense, não só por este executivo, mas por anteriores, alguns deles do partido a que pertence a deputada Ana Oliveira. 
Na Figueira, o importante é parecer. Mais do que ser. 
Isso, como sabes Ana do Cabedelo, chateia-me.

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