Ana Freitas (tal como, antes, Rosa Oliveira Pinto) ensina a lidar com (citando um ex-capo do gang) "verdadeiros canalhas e mentirosos compulsivos"
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sexta-feira, 29 de março de 2024
quinta-feira, 28 de março de 2024
Já é conhecido o novo governo...
domingo, 10 de setembro de 2023
Terminaram as competições dos Campeonatos da Europa SUDS que tiveram lugar em Pádua, Cidade Europeia do Desporto em Itália
"Terminaram as competições dos Campeonatos da Europa SUDS que tiveram lugar em Pádua, Cidade Europeia do Desporto em Itália. Portugal terminou estes conjunto de Europeus com um total de 84 medalhas (4 no Ténis de Mesa – 3 de ouro e 1 de prata; 33 no Atletismo – 8 ouro, 20 prata, 5 bronze; 38 na Natação – 14 ouro, 12 prata, 12 bronze; 8 no Judo – 1 ouro, 4 prata, 3 bronze; e 1 de prata no Futsal.Neste último dia de competições a Seleção Nacional de Atletismo FPA sagrou-se Campeão da Europa por Equipas pela sexta vez em 7 edições, confirmando a vantagem obtida para esta última jornada. Em relação a medalhas, os ouros foram alcançados por Maria Vicente nos 200m T21, por Isabela Santos nos 800m T21 e pela estafeta feminina de 4x400m composta por Ana Alexandrino, Maria Vicente, Jennifer Nogueira e Isabela Santos; as pratas foram obtidas por Luís Gonçalves nos 200m T21, por Francisco Gouveia no comprimento, nos 800m e nos 1.500m marcha para atletas com mosaicismo e ainda por Bruno Leitão no dardo e no peso T21, por André Silva nos 1.500m marcha T21 e pela estafeta masculina de 4x400m composta por Paulo Henriques, Bruno Leitão, Nelson Silva e Luís Gonçalves; por fim os bronzes foram através de Isabela Santos nos 200m T21, de Francisco Gouveia nos 200m e no peso mosaico e de Nelson Silva no comprimento T21. Quanto ao Ténis de Mesa, João Soldado Gonçalves confirmou o favoritismo e sagrou-se novamente Campeão da Europa derrotando na final o também atleta luso João Oliveira por 3-1. Já na Natação esta última jornada foi novamente de muitas conquistas sendo queas medalhas de ouro foram alcançadas por Vicente Pereira nos 100m mariposa enos 50 m livres, por André Almeida nos 200m costas e pela estafeta masculina dos 4x100m livres composta por André Almeida, Filipe Santos, Diogo Matos e Vicente Pereira; prata por Diana Torres nos 100m mariposa, por Filipa Reis nos 1.500m livres e por Francisco Montes na mesma prova mas em masculinos; o bronze foi arrecadado pela estafeta mista dos 4x100m livres através de Diana Torres, Matilde Gaspar, Filipe Santos e Vicente Pereira. Entretanto a equipa nacional de JuDown conquistou surpreendente a medalha de prata no Campeonato de Equipas Mistas, ao derrotar a Itália nas meias-finais, perdendo na final com a jovem equipa da Polónia. Por fim, referência ainda para a participação da equipa de Futsal na final da prova, onde foi derrotada pela Turquia por 2-1, sendo que os turcos renovaram o título europeu." |
sábado, 12 de agosto de 2023
Complexo Piscina Mar: "antes da alienação, a autarquia reabilitará a estalagem, onde construirá mais um piso. A piscina será explorada pela câmara"
Durante os chamados anos “dourados”, muitos foram os acontecimentos sociais e manifestações desportivas de relevo que tiveram lugar na Piscina-Praia.
Ali se disputaram, durante vários anos, os campeonatos de Portugal de natação. Também ali decorreu um acontecimento de nível internacional: duas jornadas dos Jogos Luso-Brasileiros, incluindo competições de pólo aquático.
O edifício foi considerado, em 2002, pelo seu interesse arquitectónico, património de interesse público.
Desde que o equipamento passou da Sociedade Figueira Praia para o Município da Figueira da Foz, cumpria Santana Lopes o primeiro mandato na presidência da câmara (1997 - 2001), o complexo turístico foi concessionado em duas ocasiões. No entanto, os projetos de reabilitação não foram concretizados.
Na primeira vez que o complexo foi concessionado, presidia à autarquia Duarte Silva (2001- 2009).
Na sessão da Assembleia Municipal realizada em Fevereiro de 2017, foi discutida e votada a concessão do concurso público para a reconversão e exploração da piscina-mar.
A proposta passou, com os votos contra da deputada municipal, PSD Ana Oliveira e da CDU. Absteve-se a maioria da bancada Somos Figueira. Votaram a favor a bancada do PS, e duas deputadas Somos Figueira Vânia Baptista e Carla Eduarda.
A deputada municipal Ana Oliveira fez uma declaração de voto que, na altura, "mexeu" com o presidente Ataíde.
"O meu voto é contra, pois todos os que estamos a votar aqui hoje, teremos que esperar 50 anos para verificarmos se a proposta hoje apresentada da exploração da piscina-mar é válida ou não. Tenho muitas dúvidas dos critérios seguidos desde a última concessão , desta nova concessão - precisamos de esclarecimentos, precisamos de transparência neste processo".
sexta-feira, 28 de julho de 2023
Causa Pública: vem aí um think tank para a esquerda que gostou da “geringonça”
Alexandra Leitão e Pedro Delgado Alves são deputados do PS e vão integrar a Causa Pública Foto NUNO FERREIRA SANTOS |
quarta-feira, 7 de junho de 2023
Querem mesmo saber porque considero Ricardo Silva o melhor jogador político da Figueira?
As eleições tiveram lugar no Grupo Caras Direitas, em Buarcos, já que a sede local do partido encerrou no final de 2021, no mandato de Ricardo Silva como líder concelhio.
Ana Oliveira, ex-deputada da Assembleia da República, foi eleita. Passou a liderar a concelhia concelhia e assumiu a liderança «de uma equipa de trabalho dinâmica e disponível em prol do concelho da Figueira da Foz».
Foram três os pilares "fundamentais para o futuro do PPD/PSD Figueira da Foz", em que se sustentou a candidatura que teve como primeira figura Ana Oliveira.
A saber:
"Reorganizar: Revitalizar a ligação dos órgãos do Partido com os seus militantes e a sociedade civil criando condições para que haja uma motivação em torno do projecto social democrata concelhio, distrital e nacional.
Renovar: Atrair novos militantes bem como novas «bandeiras/políticas» a defender que contribuam para o desenvolvimento da Figueira da Foz.
Rigor: Unir esforços com o poder o local com intuito de estabelecer as melhores soluções para desenvolvimento do concelho sempre de uma forma consciente, rigorosa e responsável."
A aproximação do PSD ao presidente da autarquia, “é uma questão que acabou por ser natural”. Isto, porque “houve um plenário de militantes em que foi aprovada, por unanimidade, uma moção sobre essa aproximação”.
O relacionamento da nova estrutura concelhia do PSD Figueira com o único vereador PSD, era e continua a ser um tema interessante e importante para o futuro da gestão autárquica.
Recentemente, com Ana Oliveira na direcção local do PSD, o vereador Ricardo Silva aceitou a estratégia de aproximação a Santana Lopes, o presidente da câmara, assumindo o lugar de vereador executivo, o que prorcionou ao vencedor das autárquicas de 2021 a maioria confortável que desde o início do mandato desejava.
Neste momento, a correlação de forças existente é diferente daquela que existia quando Ana Oliveira assumuiu a presidência da concelhia do PSD Figueira, que dava vantagem à oposição, com quatro vereadores do PS e um do PSD. A FAP elegeu quatro.
Na edição de 18 de Outubro de 2022 o Diário As Beiras, noticiava que prestigiados militantes do PSD/Figueira, como Teresa Machado, Teotónio Cavaco, Carlos Ferreira, Antonino Oliveira, Inês Cláudio, Luís Marques e Ricardo Oliveira terão enviado uma nota de imprensa, qualificando de mentira «que o plenário concelhio tenha aprovado uma moção de aproximação do partido ao executivo camarário…».
Perante estes factos, imaginemos que os lugares actualmente estavam trocados: Ana Oliveira era a vereadora truculenta, que por estar desempregada, aceitava o acordo tripartido e Ricardo Silva o presidente da concelhia, que tinha ganho as eleições internas para desbravar a aproximação do PSD/Figueira ao presidente da autarquia elito numa lista FAP.
Certamente que, no mínimo já teria saido um belo comunicado da concelhia do PSD/Figueira a congratular-se com o novo facto político ocorrido na passada sexta-feira, a felicitar Santana Lopes e a sublinhar que isto ia ao encontro da linha política preconizada pela Direcção política do PSD/FIGUEIRA.
quinta-feira, 25 de maio de 2023
Piso da nacional 109, entre Marinha das Ondas e Gala, é um assunto que se arrasta há dezenas de anos...
Em 2016, a Câmara Municipal emitiu um comunicado e divulgou nas redes sociais que a empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP) anunciava o investimento de 3,25 milhões de euros para as obras da sua requalificação, valor que seria distribuído em dois anos, sendo 1,2 milhões em 2016 e 2,05 milhões em 2017.
Passaram os anos.
Em 28 de junho de 2019, a então Deputada do PSD, Ana Oliveira, questionou o Governo, na pessoa do Ministro das Infraestruturas e da Habitação, colocando uma pergunta por escrito, sobre a prometida requalificação do troço da Estrada Nacional 109 (IC1) que passa o concelho da Figueira da Foz de norte a sul.
segunda-feira, 13 de março de 2023
João Vieira e Ana Cabecinha campões nacionais dos 20 km marcha atlética
João Vieira terminou a prova com o tempo de 1:25.16 horas, tendo batido Rui Coelho, que se sagrou vice-campeão nacional, em 2.27 minutos.
Já Ana Cabecinha somou também o seu 10.º título, o quinto de forma consecutiva, ao vencer a prova em 1:32.20 horas, superando de forma clara a segunda classificada, a individual Vitória Oliveira, que concluiu a corrida com mais 2.06 minutos.
A prova ganha foi pelo colombiano Eider Arévalo, com o tempo de 1:21.54 horas.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023
"Cuidados Continuados Integrados de Saúde para o concelho", precisam-se... (II)
Via Diário as Beiras
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o presidente da autarquia figueirense, Santana Lopes, esclareceu que Ana Oliveira solicitou a rescisão do contrato, que terminava em abril, mas ressalvou que pretendia continuar a integrar o grupo de trabalho sem auferir remunerações.
“Considero imprescindível que [Ana Oliveira] continue a coordenar a comissão”, afirmou Santana Lopes.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023
"Cuidados Continuados Integrados de Saúde para o concelho", precisam-se...
"A coordenadora do grupo de trabalho para a captação de unidades de Cuidados Continuados Integrados de Saúde para o concelho, Ana Oliveira, pediu a cessação do contrato, formalizado em meados de novembro último e com validade de seis meses. A comissão foi criada pela presidência da Câmara da Figueira da Foz, tendo em conta que este é um dos poucos concelhos da região que não dispõe daquele serviço. Recentemente, na reunião de câmara, Ana Oliveira fez o balanço provisório do trabalho realizado. Ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, a decisão foi tomada antes da reportagem da TVI ir para o “ar”, na passada segunda-feira."
segunda-feira, 19 de dezembro de 2022
As extensões de saúde de S. Pedro e da Marinha das Ondas fecham por falta de profissionais
Via Diário as Beiras
"As extensões de saúde da Marinha das Ondas e de São Pedro, na margem sul da Figueira da Foz, estão temporariamente fechadas por falta de profissionais. Os utentes passam a ser atendidos em Lavos.
O Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego apela à compreensão da população. A decisão do encerramento provisório foi tomada devido à falta de profissionais, nomeadamente assistentes operacionais.
Ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, também faltam recursos humanos de outras profissões nas unidades de saúde da margem sul do concelho figueirense. A nova Extensão de Saúde da Marinha das Ondas foi recentemente inaugurada."
«A saúde é um bem precioso para as pessoas». Recordemos o que se passou há mais de 6 anos na freguesia de S. Pedro: o encerramento do Posto Médico da Cova Gala esteve anunciado para 2 de maio de 2016.
O posto médico da Cova e Gala ficou sem as seguintes consultas: Saúde Infantil, Saúde Maternal; e Planeamento Familiar.
Estas consultas passaram a ser feitas em Lavos.
Ficou por cumprir a promessa camarária do transporte a quem não o tiver e for carenciado.
A então deputada Ana Oliveira, na Assembleia da República, abordou o tema por diversas vezes. Conforme se pode verificar pelo vídeo, Ana Oliveira questionou o então ministro Adalberto Campos Fernandes sobre o assunto, que lhe garantiu “fazer tudo para que não encerrem serviços”.
E os serviços não encerraram.
sábado, 10 de dezembro de 2022
O PDM é demasiado importante. Por favor, não o utilizem para fazer politiquice
Porque o PDM é mesmo uma questão importante, durante meses, o blogue OUTRA MARGEM colocou, a quem de direito e à consideração da opinião pública, diversas questões que considerou pertinentes para a melhoria do documento que foi aprovado em Junho de 2017.
Na política figueirense anda muito ruído no ar. Sobre tudo e nada e, também, sobre o PDM. Porque aqui o que interessa é tentar contribuir para o esclarecimento e para a compreensão histórica dos factos, tentando evitar, tanto quanto possível, a politiquice, recordemos.
Portugal, no que concerne ao ordenamento do território, visando a segurança dos seus cidadãos, não é exemplo para ninguém. Ainda recentemente vimos o que aconteceu em Lisboa e arredores. Todos sabemos, que as cidades portuguesas evidenciam ainda uma vulnerabilidade excessiva aos fenómenos climáticos extremos, como o demonstram os importantes prejuízos materiais e humanos que resultam sempre que ocorrem situações de pluviosidade intensa.
A proposta de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) actualmente em vigor, foi aprovada na reunião de câmara realizada em 22 de Junho de 2017, com cinco votos a favor do PS e três votos contra e uma abstenção do PSD. Quem se absteve foi a vereadora Ana Catarina Oliveira, sem ter feito declaração de voto.
O PDM foi o assunto que dominou o debate político dessa sessão camarária.A ameaça permanece...
O responsável por este blogue, embora sabendo que seria apenas para memória futura, foi a uma reunião de Câmara para colocar aos autarcas que o poderiam fazer (Presidente da Câmara e seu vice, vereadores da situação e da oposição) o seguinte desafio: levar àquela reunião de câmara duas propostas concretas para preservar o horto.
Uma, clara e límpida, a colocar a área do Horto, definitivamente, como zona verde!
Outra, a integrar, definitivamente, o mesmo terreno na área do Parque de Campismo!
O prazo de validade do PDM, frise-se, em princípio é de 10 anos. Até lá, contudo, poderá haver alterações, caso se revelem necessárias e tenham justificado interesse público. “Se, com consistência e evidência nos forem apresentados projetos, cá estaremos para apreciá-los”, garantiu então João Ataíde, presidente da Câmara da Figueira da Foz.
Segundo a então vereadora Ana Carvalho, o novo documento de ordenamento do território, especialmente na cidade, vai «reduzir imenso» o volume de construção.
De facto, a principal nota de destaque do PDM foi para a redução drástica da capacidade de construção nas zonas rurais...
Por isso, muitos proprietários de terrenos viram as suas expetactivas de valorização dos mesmos goradas.
Por outro lado, na cidade não serão permitidos mais de quatro pisos para novos edifícios, com exceção das zonas onde já existam torres mais altas e haja terrenos urbanizáveis e se for justificado o interesse público.
Ana Carvalho lembrou, por outro lado, que a Figueira da Foz é um dos concelhos portugueses com mais casas devolutas e disponíveis no mercado.
João Armando Gonçalves, do PSD, apontou a “fraqueza em perceber e identificar as prioridades estratégicas para o município, para os próximos 10 anos”, referindo-se à proposta da maioria socialista.
“Não fica claro para onde vamos”, acrescentou, sustentando, por outro lado, que “as perguntas sobre o onde e o como não estão respondidas” e que falta estratégia política no documento.
No fundo, o vereador da oposição disse que o PDM “é um documento que tem uma identidade diferente daquela que na nossa opinião deve ser um PDM”.
João Ataíde rejeitou aquelas considerações e ripostou.
“Há um claro cunho político e uma articulação com o plano estratégico para o concelho”. Por outro lado, acentuou, “a capacidade de construção que existia era excessiva”.
Na opinião do presidente “tentou-se contemplar o máximo de situações possível. Não julgo que se esteja a frustrar algum direito adquirido”. Na sua opinião, o PDM aprovado em Junho de 2017 é o território e as suas circunstâncias: “estamos condicionados e não estamos perante um plano de raiz. É o regulamento possível em função das circunstâncias”.
Na última Revisão do PDM houve tempo para um amplo e longo debate público. O que - desde 1989 – não aconteceu. E isso não foi só responsabilidade do executivo socialista.
Imagino, contudo, que muitas sugestões poderiam ter sido dadas e consideradas...
Todos sabemos que não é uma tarefa fácil, mas, na Figueira, em 26 anos, vários executivos presididos por 4 autarcas - dois do PS e dois do PSD - não conseguiram realizar a revisão do PDM.
Teve de ser feita, obrigatoriamente.
Contudo, para isso, alguém teve de decidir.
E esse alguém não foi a Câmara Municipal da Figueira da Foz: foi o Governo.
sexta-feira, 21 de outubro de 2022
Piso da Nacional 109, entre a Marinha das Ondas e Gala, uma questão que se arrasta e sem resolução à vista...
Em 2016, a Câmara Municipal emitiu um comunicado e divulgou nas redes sociais que a empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP) anunciava o investimento de 3,25 milhões de euros para as obras da sua requalificação, valor que seria distribuído em dois anos, sendo 1,2 milhões em 2016 e 2,05 milhões em 2017.
Passaram os anos.
Em 28 de junho de 2019, a então Deputada do PSD, Ana Oliveira, questionou o Governo, na pessoa do Ministro das Infraestruturas e da Habitação, colocando uma pergunta por escrito, sobre a prometida requalificação do troço da Estrada Nacional 109 (IC1) que passa o concelho da Figueira da Foz de norte a sul.
Mais uma vez ficou sem resposta. Aqui está o vídeo que o prova.
Hoje, em nota de imprensa, a Comissão Política Concelhia do PSD da Figueira da Foz pede ao Governo, com “urgência”, as obras de repavimentação do troço do IC1 (EN 109) até à Marinha das Ondas, que para além de se encontrar em mau estado vai ter uma sobrecarga de trânsito com as obras da Ponte Edgar Cardoso até à Marinha das Ondas.
O comunicado, que nos foi enviado pela estrutura dirigente do PSD da Figueira da Foz, cuja Presidente é Ana Oliveira, é o seguinte:
«Como é do conhecimento geral, irá ser levada a cabo, já a partir do início de Novembro, uma empreitada, de grande complexidade, na ponte Edgar Cardoso, que terá um prazo previsto de 21 meses.
Por consequência desta obra, irão existir alterações, que afectarão, de forma muito significativa, o volume de trânsito que, regularmente, circula entre as duas margens do rio mondego. Constrangimentos esses, que se acentuarão, principalmente a partir do mês de Fevereiro do próximo ano.
Perante as notícias que têm vindo a público e esclarecimentos dados pela Câmara Municipal, estão reunidas algumas soluções para minimizar os danos provocados por esta mega operação de manutenção e reforço estrutural da ponte. Desde a aquisição de um barco eléctrico, para transporte de pessoas pelo rio e, a abolição de portagens, na A17, no troço entre a Figueira da Foz e a Marinha das Ondas e outras que esperamos possam surgir em prol dos habitantes da Figueira da Foz.
Perante o que se vai desenvolver durante quase 2 anos no nosso concelho, com um elevado constrangimento para a circulação viária é, fundamental, serem reivindicadas, com caracter de urgência, obras de repavimentação do troço do IC1. Porque ao serem realizados trabalhos desta envergadura na ponte, não nos podemos esquecer da sua via principal de acesso e do estado em que se encontra.
Estrada que vai da ponte Edgar Cardoso à Marinha das Ondas. Via rodoviária esta, onde circulam, diariamente, milhares de utilizadores.
As obras de requalificação, reclamadas há demasiado tempo, avançaram nos cruzamentos perigosos, mas, não será, nem de longe nem de perto, suficiente, principalmente, porque o estado altamente degradado do piso, coloca em causa a segurança de quem o utiliza.
E perante o que se irá suceder no nosso concelho, a situação do pavimento desta estrada irá piorar ainda mais, não podendo, de todo, o Governo e as Estradas de Portugal ignorar esta questão, como tem acontecido, sucessivamente.»
quarta-feira, 27 de julho de 2022
Ana Oliveira, a nova líder da concelhia do PSD Figueira no Dez&10 tem muito trabalho pela frente...
Acerca da relação política com o autarca, frisou: “A comissão política define estratégias e, a partir daí, espero que as coisas ocorram dentro do que é expetável”.»
sábado, 16 de julho de 2022
Ana Oliveira no Dez&10 em substituição de Pedro Machado!
Imagem via Diário as Beiras |
O resultado final da sua já longa actividade política, teve a avaliação dos eleitores nas eleições de Setembro de 2021: na altura era presidente da concelhia e foi número dois da lista à Câmara, lista essa liderada por Pedro Machado.
O PSD teve o pior resultado de sempre no nosso concelho: conseguiu colocar 3 membros na Assembleia Municipal; ganhou uma junta de freguesia - a tradicional Moinhos da Gândara; e elegeu um vereador.
Em seu lugar, foi convidada Ana Oliveira, recentemente eleita presidente da concelhia do PSD.
Já há quem comece a admitir que Ricardo Silva, depois de ter sido uma jovem promessa, é um caso perdido para a alta competição. As "fracturas" já são mais que muitas. Tal como o célebre Mantorras do Benfica, nos primeiros anos da carreira, o então jovem político prometia muito.
A sua carreira já vai longa. Existem muitas "lesões" por sarar e "fracturas" fracturantes resultantes de inúmeros choques. Aliás, a meu ver, por falta de diálogo, informação e déficit de comunicação, nem se sabe qual é a lesão verdadeira do "Mantorras" político figueirense.
É triste, é pena, mas é a verdade...
Por que é que ninguém proporcionou a Ricardo Silva a possibilidade de aproveitar esta excelente e, talvez, derradeira oportunidade caída do céu, com a renúncia de Pedro Machado em ir ao Dez&10?
Assim, lá teremos de levar com a Ana Oliveira na próxima edição do Dez&10!..
sábado, 9 de julho de 2022
Está eleita a nova concelhia do PSD/FIGUEIRA
Resultado das eleições para a concelhia do Psd Figueira Da Foz:
sexta-feira, 8 de julho de 2022
Ana Oliveira é candidata à concelhia do «PPD/PSD» da Figueira da Foz
Ana Oliveira, ex-deputada da Assembleia da República, assume a liderança «de uma equipa de trabalho dinâmica e disponível em prol do concelho da Figueira da Foz», que se candidata às próximas eleições para a concelhia do Partido Social Democrata da Figueira da Foz.
São três os pilares "fundamentais para o futuro do PPD/PSD Figueira da Foz", em que se sustenta a candidatura que tem como primeira figura Ana Oliveira.
A saber:
"Reorganizar: Revitalizar a ligação dos órgãos do Partido com os seus militantes e a sociedade civil criando condições para que haja uma motivação em torno do projecto social democrata concelhio, distrital e nacional.
Renovar: Atrair novos militantes bem como novas «bandeiras/políticas» a defender que contribuam para o desenvolvimento da Figueira da Foz.
Rigor: Unir esforços com o poder o local com intuito de estabelecer as melhores soluções para desenvolvimento do concelho sempre de uma forma consciente, rigorosa e responsável."
segunda-feira, 20 de junho de 2022
"A saúde é um bem precioso para as pessoas"
Recordemos o que se passou na freguesia de S. Pedro: o encerramento do Posto Médico da Cova Gala esteve anunciado para 2 de maio de 2016.
Depois dos alertas deste espaço e do combate ao encerramento do Posto Médico da Cova Gala, que teve OUTRA MARGEM, como era sua obrigação na primeira linha, ficámos assim.O posto médico da Cova e Gala ficou sem as seguintes consultas: Saúde Infantil, Saúde Maternal; e Planeamento Familiar.
Estas consultas passaram a ser feitas em Lavos.
Ficou por cumprir a promessa camarária do transporte a quem não o tiver e for carenciado.
Na Assembleia da República abordou o tema por diversas vezes.
Conforme se pode verificar pelo vídeo, Ana Oliveira questionou o então ministro Adalberto Campos Fernandes sobre o assunto, que lhe garantiu “fazer tudo para que não encerrem serviços”.
A então única deputada figueirense na Assembleia da República, na breve passagem como vereadora pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, questionou o presidente da câmara, João Ataíde sobre este assunto na reunião de Câmara realizada a 20 de Novembro de 2017.
O então presidente da câmara, João Ataíde, referiu que a política de saúde é da competência do respectivo ministério.
Nessa reunião de Câmara, a vereadora Olga Brás mostrou-se “chocada” com o estado do Centro de Saúde de Buarcos, na cidade, que tinha cinco casas de banho sem funcionar devido a problemas de esgotos, autoclaves inoperacionais e esterilização de roupas efetuada com água fria.
Sem apontar críticas ao antigo executivo, a autarca salientou que a lavagem de roupa naquela unidade é feita com água fria devido a uma avaria na máquina de lavar, quando as normas da Direção Geral da Saúde apontam para lavagens com água a 80 graus.
Por outro lado, no mesmo edifício funcionam quatro unidades, o que, segundo a vereadora, dificulta a sua gestão, pelo que em reunião com o diretor do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego ficou decidido que em Buarcos só vai funcionar uma Unidade de Cuidados Permanentes (UCP).
De acordo com a Olga Brás, só para recuperar o Centro de Saúde Buarcos são necessários 250 mil euros, embora o de São Julião necessite de 700 mil euros de investimento e o de Quiaios precise de resolver um problema de infiltrações.
Em Quiaios, existia também um “grande constrangimento” com a falta de médicos, que a vereadora responsável disse ter a garantia de ser resolvida nos próximos dias.
A autarca ordenou, entretanto, a realização de projetos para requalificação dos centros de saúde do concelho que necessitam de intervenção, de forma a apresentar candidaturas ao Plano de Recuperação e Resiliência assim que abrirem os concursos.
Naquela altura, só a unidade de Maiorca tinha projeto apto a ser candidatado.»