quinta-feira, 21 de julho de 2022
quarta-feira, 20 de julho de 2022
O descontentamento está a aumentar: "PS perde maioria absoluta meio ano após legislativas"
"Portugueses já estiveram mais satisfeitos com a governação socialista".
Esta sondagem, que está a marcar a agenda mediática por estes dias, mostra que menos de seis meses bastaram para o Governo da maioria deixar de estar em estado de graça.
Entretanto, "o PS afunda na sua falta de tudo. A falta de tudo do PSD cresce sem que se lhe conheça projecto. Bloco e PCP estagnaram na renovação das lideranças que não quiseram operar. E tanto a direita mais liberal como aquela outra mais trauliteira vão esfregando as mãos ao descontentamento que a sondagem mostra estar em crescendo e lhes vai inchando as asas ao sonho de voos futuros ainda mais altos.
terça-feira, 19 de julho de 2022
“Há muitos casamentos que não duram tanto tempo”...
Carlos Moço exibe as suas famosas esculturas em cerâmica de pequeno formato, onde se revelam as saias curtas, cada vez mais curtas, das antigas varinas de Buarcos, sentadas ao lado de pescadores. Por sua vez, Parracho Alves mostra os seus quadros pintados com as cores e as formas do mar.
segunda-feira, 18 de julho de 2022
Como estará a Figueira em 2034?
A crónica de António Agostinho publicada na Revista Óbvia em Junho de 2022.
No momento em que estou a escrever esta crónica, não sei se o Dr. Carlos Monteiro, um perdedor nato - nunca ganhou uma eleição autárquica como "cabeça de lista": a breve "liderança acidental" da câmara da Figueira, foi uma oportunidade que lhe caiu no regaço em Abril de 2019 -, vai ou não para o Porto da Figueira como administrador.
Se for, pode agradecer a quem lhe deu a oportunidade: em 2021, quem decidiu o futuro político de Carlos Monteiro foi o patrão - o povo.
Em Junho de 2022, a Figueira é uma cidade que respira política. Para o bem e para o mal. Embora à nossa dimensão, a pose, o estilo e a escala definem um ambiente político urbano - quase de capital. Os figueirenses, em Setembro de 2021, ficaram divididos entre os que preferem Lisboa e a província. A escolha não foi fácil, mas aconteceu. A música pimba ajudou. Lisboa venceu. E algo mudou. O novo Poder já está a fazer-se sentir.
Em 2034, se for vivo, terei 80 anos de idade.
Estarei em fim de carreira e de vida. Poderia estar a borrifar-me para a Figueira e para os figueirenses. Contudo, estou preocupado com a Figueira que teremos nessa altura.
De que forma quem sente a Figueira, quem a vive, quem gosta verdadeiramente dela, poderá torná-la mais forte, mais atractiva, mais apelativa e, sobretudo, melhor?
A Figueira tem gente muito importante. Não seria este o tempo para o distinto e notável grupo de ilustres pessoas e personalidades figueirenses se preocuparem em tentar perspectivar o seu depois?
Neste momento, temos no poder Pedro Santana Lopes. Que poderá ser o presidente de câmara em 2034.
Ou não. A Figueira, apesar de ser o concelho perfeito para ele, é demasiado pequeno e limitativo para as ambições políticas que Santana Lopes eventualmente ainda possa ter.
Santana é um político habituado a outros patamares. É um político experiente e emocional, mas frio e calculista e não tem receio dos riscos. Bom jogador, tem excelente visão do tabuleiro político em que se move, notável a avaliar o terreno que pisa e eficaz a seduzir adversários.
De quando em vez até tem sorte, mas falta-lhe algo essencial - um objectivo maior que o da sua própria glorificação pessoal.
Neste momento, na Figueira, Santana o grande autarca, o visionário "sobrevivente", não tem adversário à altura. E, isso não é bom, nem para a Figueira nem para o próprio Santana Lopes.
Livrem-nos dos políticos que dizem não pertencer à política. Livrem-nos daqueles que desdenham da figura do político e, ao mesmo tempo, desdenham a própria ideia de política.
Se uma pessoa que até se candidatou a lugares políticos, entende que não é político, não lhe façamos o favor de julgar que fala verdade.
É tão simples como isto: quem vota é político, quem se candidata é político e até quem não vota é político. No fundo, somos todos políticos - não só políticos, mas também políticos. Haveria, então, que tentar varrer de uma vez - e por todas - de expressões como classe política. Qualquer concepção democrática da política deve pressupor que os representantes somos potencialmente todos nós e qualquer um de nós.
A nossa incompreensão da realidade como ela é, não é a qualidade das nossas elites, como se costuma dizer no comentário político, mas a própria concepção elitista que temos do que devia ser a democracia e do que devia ser a política.
O PSD na Figueira, neste momento, tirando a actuação de Ricardo Silva como vereador, que corre em pista própria, não conta para nada. Simplesmente não existe.
O PS ainda não arrumou a casa. Carlos Monteiro continua líder do PS Figueira. Que o mesmo é dizer: a indecisão, lá pelo PS, continua.
A triste e infeliz entrevista que deu ao Dez & 10 no passado dia 13, é mais um testemunho disso. Mostrou-se tal como é: indeciso, sem ideias com futuro, naif, genuíno e politicamente pouco inteligente e perspicaz. Mostrou ter uma virtude, que nunca poderia deixar de sublinhar: "é incapaz de estragar uma festa para a qual foi convidado".
O único momento verdadeiramente surpreendente da entrevista foi quando esclareceu a sua posição sobre os 9 meses de governação santanista: têm estado a arrumar a casa.
A composição da futura administração do Porto da Figueira da Foz, que poderá ser conhecida ainda este mês, vai clarificar muita coisa.
Se Carlos Monteiro for um dos escolhidos (segundo os jornais a futura administração vai incluir elementos da Figueira na mesma proporcionalidade de Aveiro), terá condições para continuar como vereador da oposição?
Para Santana Lopes, a decisão do ministro das Infraestruturas e Habitação “é de uma importância política enorme”, já que vai trazer “mais operacionalidade” e permitir “um novo ciclo no Porto da Figueira da Foz”.
Acrescentaria: putativamente também à governança política da cidade e do concelho.
Segundo o presidente da Câmara da Figueira da Foz, por inerência do cargo, também Presidente da Mesa da Assembleia Geral, a inclusão de administradores do concelho, que conhecem bem o dia a dia do porto comercial e as suas carências dão garantias de maior operacionalidade e de um trabalho conjunto com o município.
Como estará a Figueira em 2034?
Depende de muita coisa. Fundamentalmente do bom funcionamento do porto da Figueira da Foz, uma “questão relevantíssima” para o desenvolvimento do concelho. Naturalmente, a par de outras, como a existência de terrenos para fixar novas empresas e de um espaço para instalar o ensino superior na cidade.
O porto comercial, desde sempre, foi fundamental para o desenvolvimento da Figueira. No futuro, também será assim.
Já no presente mês, veio a público que o «Porto de Aveiro vai construir um novo terminal intermodal e expandir o feixe de linhas para a recepção e expedição de mercadorias em comboios de 750 metros, um projecto avaliado em 16 milhões de euros. O projecto, que visa permitir a circulação de comboios até 750 metros, tem já garantido financiamento comunitário e a obra deverá iniciar-se em Janeiro de 2023, prevendo-se a sua conclusão até ao final do ano seguinte.
De acordo com o "site" da Administração do Porto de Aveiro (APA SA), o projecto encontra-se em fase de avaliação ambiental, processo que aquela entidade espera ver concluído até Setembro.
E a Figueira a vê-los passar... Essa é que é essa, como diria o Eça!
domingo, 17 de julho de 2022
sábado, 16 de julho de 2022
Ana Oliveira no Dez&10 em substituição de Pedro Machado!
Imagem via Diário as Beiras |
O resultado final da sua já longa actividade política, teve a avaliação dos eleitores nas eleições de Setembro de 2021: na altura era presidente da concelhia e foi número dois da lista à Câmara, lista essa liderada por Pedro Machado.
O PSD teve o pior resultado de sempre no nosso concelho: conseguiu colocar 3 membros na Assembleia Municipal; ganhou uma junta de freguesia - a tradicional Moinhos da Gândara; e elegeu um vereador.
Em seu lugar, foi convidada Ana Oliveira, recentemente eleita presidente da concelhia do PSD.
Já há quem comece a admitir que Ricardo Silva, depois de ter sido uma jovem promessa, é um caso perdido para a alta competição. As "fracturas" já são mais que muitas. Tal como o célebre Mantorras do Benfica, nos primeiros anos da carreira, o então jovem político prometia muito.
A sua carreira já vai longa. Existem muitas "lesões" por sarar e "fracturas" fracturantes resultantes de inúmeros choques. Aliás, a meu ver, por falta de diálogo, informação e déficit de comunicação, nem se sabe qual é a lesão verdadeira do "Mantorras" político figueirense.
É triste, é pena, mas é a verdade...
Por que é que ninguém proporcionou a Ricardo Silva a possibilidade de aproveitar esta excelente e, talvez, derradeira oportunidade caída do céu, com a renúncia de Pedro Machado em ir ao Dez&10?
Assim, lá teremos de levar com a Ana Oliveira na próxima edição do Dez&10!..
HOJE, Gal Costa em "As Várias Pontas de uma Estrela", no CAE, 22h00
Gal Costa actua hoje, pelas 22H00, noCentro de Artes e Espetáculos (CAE) da Figueira da Foz.
O concerto “As várias pontas de uma estrela” comemora 56 anos de carreira discográfica da cantora brasileira.
A entrada custa 35 euros, para a primeira plateia, e 32 euros, para a segunda. Os bilhetes podem ser adquiridos na bilheteira e na Ticketline.
sexta-feira, 15 de julho de 2022
Da série, "nobidades do quintaly"...
"É de pequenino que se corrompe o menino"
«Na capa do Expresso da semana passada, nada de novo: há colégios privados que continuam a corromper o sistema e a vender médias elevadas para quem as pode e quer pagar.
Seja génio ou mandrião, qualquer filho ou filha de pais ricos pode corromper o sistema educativo e comprar as notas que pretende para o curso que quiser. É um modelo de negócio de décadas, e eu ainda sou do tempo em que alunos do meu liceu, na Trofa, iam para colégios no Porto “subir a média”.»