Via Diário as Beiras
terça-feira, 1 de março de 2022
ACT detecta empresas que racionavam água aos imigrantes nas estufas do Alentejo
Amanhã há reunião de câmara
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022
«A China, sem ter mexido uma palhinha, vai por aí acima»...
O "putinismo" é uma doutrina de extrema-direita que aspira a reconstituir o território da antiga União Soviética, mas com valores capitalistas (na pior acepção do termo “capitalismo”). O aparelho de Estado está nas mãos da antiga polícia política, o KGB, distribuindo benesses económicas aos grandes empresários que se portam bem, atirando algumas migalhas ao vulgo, anestesiando o proletariado com a recuperada religião (cristã ortodoxa) e alimentando a ideia de que o país tem um lugar predestinado na cena mundial.
O facto de Putin invadir a Ucrânia não tem nada de surpreendente: ele próprio tem vindo a declarar publicamente, há anos, que vai desfazer “a maior tragédia do Século XX”, entenda-se, o desmantelamento da URSS.
O que é interessante, para começar, são os resultados imediatos desta invasão anunciada.
Ao nível político, por um lado, ressuscitou a NATO; por outro, atestou a impotência da UE.
Os Estados Unidos, que já não são grandes, continuam na curva descendente.
A Europa, que nem se consegue definir, terá de ocupar-se com a sobrevivência.
A China, sem ter mexido uma palhinha, vai por aí acima.
É melhor tomarmos consciência de que, mesmo sem termos os russos a invadir-nos as praias, vamos ter uma vida bem mais difícil.
É a vingança do chinês..."
Da série, na Figueira é sempre carnaval...
Via Diário as Beiras
Santana continua a conseguir deixar o PSD com os nervos em franja...
Ontem, com tantos problemas para resolver, OUTRA MARGEM deu conta que tínhamos mais uma polémica via Salvador Malheiro: “Figueira da Foz esteve mal”!..
Nota de rodapé.Para quem gosta de aprofundar os problemas para além da espuma dos dias
"Muitos politólogos, essa casta que parece ter recebido o privilégio único de interpretar uma ciência oculta como é a política, asseguram que a crise ucraniana e, numa perspectiva mais ampla, o frente-a-frente entre a NATO e a Rússia é fruto de uma luta ideológica.
Ignorância, incompetência, má-fé, de tudo um pouco? Problemas de quem estuda por cartilha única e nada mais existe debaixo do sol.
Uma luta ideológica? Quais são as ideologias que se confrontam quando de um lado estão forças do capitalismo neoliberal e, do outro, forças do capitalismo neoliberal ainda que convivendo com um sistema de arreigadas tonalidades nacionalistas – reforçadas pelo acosso propagandístico e militar estrangeiro?
Trata-se de um confronto entre forças anticomunistas dos dois lados da barricada, como os mais recentes discursos de Vladimir Putin bem demonstram. O Ocidente vê-se ao espelho quando olha para a Rússia de Putin, mas a arrogância e o ego elitista fazem com que não se reconheça.
O que move estas forças não são ideologias mas interesses, a necessidade de aceder a um bolo planetário que uma parte, a colonial, exige na íntegra; e a que a outra pretende igualmente chegar, traduzindo afinal o confronto entre unipolaridade e multipolaridade – a que a China se junta."
Para ler o texto de José Goulão na íntegra, clicar aqui.
domingo, 27 de fevereiro de 2022
A guerra explicada numa frase
Conflito na Ucrânia |
A sua autoria é atribuída a um piloto da 2ª Guerra Mundial, Erich Hartmann, às da aviação alemã durante a 2ª guerra mundial, apontado como o mais eficiente piloto de guerra.
Contudo, pode também vir da antiguidade clássica. Na verdade, hoje, isso pouco importa. Importa sim, a verdade que a frase carrega:
"A Guerra é um lugar onde jovens, que não se conhecem e não se odeiam, se matam por decisões de velhos que se conhecem e se odeiam, mas não se matam."
Major General Raul Cunha sobre o conflito na Ucrânia
"O Major General Cunha incidiu a sua carreira nas Forças Especiais, tendo sido também Professor do Instituto de Altos Estudos Militares. Em 1991/93, prestou serviço na “European Community Monitoring Mission in Yugoslavia” (ECMM-YU), onde foi Chefe das Operações do Centro Regional de Zagreb. Em 1995 serviu no estrangeiro na área das Forças Europeias, no QG do Eurocorpo em Estrasburgo e depois na EUROFOR em Florença. Em Portugal foi Chefe da Repartição de Reequipmento no Estado-Maior do Exército. Em 2000, foi para o QG da KFOR como Chefe da Divisão de Instrução. Em seguida comandou o Regimento de Infantaria 15, sendo depois colocado no “NATO Joint Analysis and Lessons Learned Center” em Monsanto – Lisboa, como Chefe de Estado-Maior. Já como Major General foi, desde 2005 até 2009, o Chefe dos Oficiais de Ligação Militares da UNMIK e Conselheiro Militar do Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas no Kosovo."
A primeira vítima quando começa uma guerra é a verdade. Esta entrevista do Major General Raul Cunha, que tive a oportunidade de ver em directo, merece ser ouvida e analisada com atenção e serenidade.
P. António Vieira (1668)
Please stop the War |
sábado, 26 de fevereiro de 2022
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022
PENACOVA: escassez de lampreia nos rios faz cancelar festival gastronómico
Estamos mesmo com o pé na cova...
Via Diário de Coimbra