segunda-feira, 12 de julho de 2021
Da série, a pandemia tem as costas largas...
domingo, 11 de julho de 2021
Cabedelo: gastaram milhões de euros e não se lembraram sequer das casas de banho?..
Para ver o vídeo clica aqui. |
O que restou? Do que é que as pessoas se vão lembrar?
Não sei se é por ter me ter criado e crescido por ali, "à solta", mas do que me vou lembrar é de uma fatia que vai fazer parte do saque feito ao litoral, desde o Minho até ao Algarve.
A coberto das denominadas requalificações, sítios onde antes, e a pretexto da defesa da natureza, do meio ambiente e da protecção do ecosistema, nem sequer uma tenda de campismo selvagem se podia erguer, estão agora ocupados por urbanizações e resorts, mais as suas piscinas, campos de ténis e campos de golfe.
É disto que me vou lembrar quando pensar no Cabedelo de há 60 anos: da destruição do património natural comum para benefício de uns quantos.
Morreu o Carlos Bettencourt
Carlos Bettencourt, de seu nome completo Carlos Maria de Jesus Bettencourt, nasceu nos Açores na ilha Graciosa em 31 de março de 1943. Faleceu sexta-feira ao fim da tarde com 78 anos.
Devido a problemas de saúde e à sua deficiente mobilidade, encontrava-se a residir no Lar de Santo António desde julho de 2015. Problemas mais graves levaram ao seu internamento no HDFF na passada semana, onde faleceu na passada sexta-feira ao fim da tarde.
O seu corpo foi cremado ontem sábado dia 10 de julho no Complexo Funerário da Figueira da Foz.
Conheci e tornei-me amigo do Carlos Bettencourt na década de 80 do século passado. Fomos colegas de profissão – Ajudantes de Despachante. Ele no escritório do Despachante José Moreira da Silva e eu noutro. Era um ser humano bondoso e bonacheirão. Era um Homem sem maldade e genuíno. Tinha uma constituição física robusta, mas tinha uma alma pura de criança.
Nesses anos, que duraram até ao final de 1992, teve uma vida desafogada. Depois, com a livre circulação de pessoas e bens a nossa profissão deixou de existir em pequenas cidades como a Figueira da Foz. Só em Lisboa e Porto a troca de mercadorias com terceiros países tinha expressão para permitir manter alguns postos de trabalho.
Os Ajudantes de Despachante foram as primeiras vítimas da entrada de pleno direito de Portugal na CEE. No tratado estava escrito que nenhum cidadão podia ser prejudicado, mas nós fomos abandonados por Portugal e pela Europa.
O Carlos Benttencourt meteu-se num negócio que correu mal.
Passou por dificuldades. Teve a ajuda do seu amigo e então Director do
semanário a Voz da Figueira, Carlos Alberto Lopes de Carvalho, já falecido.
Tive conhecimento, via O PALHETAS DA FOZ do seu falecimento.
Descansa em paz caro amigo.
sábado, 10 de julho de 2021
Da série, bem-vindos à campanha eleitoral de Santana Lopes, autárquicas 2021: e se deixassem o Eng. Duarte Silva em paz?..
No mínimo, salvo melhor opinião, afigura-se-me de muito mau gosto envolver a memória do eng. Duarte Silva numa disputa política eleitoral.
Porque estamos tão infelizes?
sexta-feira, 9 de julho de 2021
Covid-19: Figueira da Foz em estado de alerta
"Covid-19: Figueira da Foz incluída nos concelhos em estado alerta".
«O concelho da Figueira da Foz encontra-se entre os vários concelhos em estado alerta após a aprovação, em Conselho de Ministros, de uma resolução que prorroga a situação de calamidade até 25 de julho de 2021 e que modifica algumas medidas em determinados concelhos.
Devido ao aumento de incidência verificado nos últimos dias, foram vários os concelhos que passaram a ter como medidas a cumprir as do grupo de risco elevado e as de risco muito elevado. Por registar pela primeira vez uma taxa de incidência superior aos limites estabelecidos, o município da Figueira da Foz é um dos que se encontram em estado alerta.»
Da série, originalidades figueirenses: «eventos âncora»?..
Na Figueira - citando com a devida vénia, Carlos Monteiro - Figueira, mais qualidade de vida - no «percurso feito até aqui, destacamos, entre outros feitos, a “Figueira Beach Sports City”, enquanto dinâmica atrativa de eventos âncora e de promoção desportiva que marcou o Concelho. Com a sua confiança, continuaremos a investir nesta frente com consistência e compromisso».
Não há mais palavras, perante a impotência de quem manda ao não conseguir mandar bem.
Da série, bem-vindos à campanha eleitoral de Carlos Monteiro, autárquicas 2021 (9)
quinta-feira, 8 de julho de 2021
Eu, privilegiado me confesso...
No passado dia 5 «o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, afirmou na reunião de vereação, que “os pequenos poderes que mandavam no Cabedelo já não mandam”.»
Foto António Agostinho |
Esta minha foto tem 2 anos. Na altura, o Cabedelo era um lugar privilegiado. Para quem, como eu, gostava de usufruir do privilégio de poder estar em paz e sossego a olhar o mar, eu fui um privilegiado abençoado pela natureza durante 60 anos.
Mas a Figueira é uma Aldeia de invejosos. Se repararmos bem neles, veremos que não há figurão que não se insurja contra os privilégios deste ou daquele.
Políticos que sempre viveram dos cofres públicos, surgem nas vestes de rijos, cruéis, austeros, autoritários, exigentes, implacáveis, inexoráveis, inflexíveis e intolerantes moralizadores a clamar contra os privilégios...
E o povinho nem repara quem eles são...
E a estratégia de salamização resulta sempre em terra de invejosos. Enquanto são uns a levar, os outros descansam e pensam que não é nada com eles.
Por este andar, para além dos políticos (evidentemente esses não têm privilégios...), não se vê quem possa escapar ao rolo compressor dos privilégios...
Resulta sempre, por razões tão mesquinhas que custa referi-las.
«Somos tão responsáveis por sermos inteligentes como de sermos estúpidos. Não devemos orgulhar-nos mais de uma coisa do que corar pela outra.» [Paul Léautaud]
Autárquicas 2021, uma eleição especial....
O Poder Local é uma conquista importante e um contributo fundamental na implantação da democracia.
Só depois do 25 de Abril de 1974 é que os eleitores Portugueses começaram a poder escolher os seus autarcas.
É certo que no país real, tivemos vedetas autárquicas como Fátima Felgueiras, Avelino Ferreira Torres, Isaltino Morais, Valentim Loureiro, Abílio Curto, etc.
Porém, interessa ressalvar, o essencial: desde que estamos em democracia, mal ou bem, quem escolheu foram os eleitores.
2021, é uma eleição especial. Desde logo, pela pandemia que nos perturba o dia a dia. Isso está a condicionar a pouca-vergonha pré-eleitoral que, por esta altura, não fosse a condicionante covid, estaria a decorrer em pleno na Figueira.
Mesmo assim, já houve pólvora queimada no S. João, desportos na areia e inaugurações abrilhantadas por musica pimba.
Falta o samba e está mau para os mega-jantares que os candidatos costumam promover...
Muitas das nossas autarquias são verdadeiras escolas de manipulação
eleitoral.
É urgente uma mudança profunda do modelo de financiamento das autarquias, limitando o despesismo e condicionando os investimentos em função das prioridades nacionais, regionais e locais.
Mas duvido que tal seja viável.
Deixo uma recomendação.
Por favor, leiam a imprensa local e regional. Quase todos os dias, temos notícias de assinatura de protocolos por parte da Câmara Municipal da Figueira da Foz de apoio a um conjunto de entidades e instituições públicas e privadas.
Não sei se estiveram atentos a este exemplo que ontem divulguei?..
Imagem via Diário de Coimbra. |
Se não fosse um leitor atento, não fazia ideia que promessas (=protocolos) faziam parte das competências de um executivo com pouco mais de dois meses de vida.
Leiam a imprensa local e regional. Nem imaginam o que se aprende na imprensa local e regional...
Hoje, por exemplo podem ficar a saber que a autarquia quer ser pioneira na gestão de biorresíduos.
“Esta é mais uma fileira em que a economia circular é fundamental. Estamos preparados para sermos os primeiros a implantar este sistema de gestão de biorresíduos”, afirma hoje Carlos Monteiro, presidente de Câmara com pouco mais de dois meses de mandato pela frente, ao Diário as Beiras.
A implantação do sistema, porém, só avançará quando estejam reunidas as condições logísticas!...
Repito: leiam a imprensa local e regional. Aprende-se muito.
Porque a memória é curta...
Pavilhão Atlântico: mais um caso para o arquivo da direitaImagem via Revista Sábado
«Pouco ou nada se falou sobre isto. O que não deixa de ser surpreendente, ou não vivêssemos nós num país comandado pela esquerda, com as instituições e a imprensa controladas pela esquerda, mais o marxismo cultural e não sei quê. E reparem que isto tinha tudo para correr maravilhosamente: está lá o Salgado e o Zeinal, a PJ queixou-se de falta de meios, o MP não ouvi nenhum dos intervenientes no negócio e até ligações ao caso Monte Branco ali existem. Só ficaram a faltar o Sócrates e o Carlos Santos Silva.
Sucede que o beneficiário da negociata é genro de Cavaco Silva, e Cavaco, o não-político com mais tempo de e no poder na história da democracia, goza de um estatuto de semideus que lhe permite ser um Sócrates sem sofrer as consequências de socratar. Seja no BPN, quando os protege, convida para comissões de honra ou faz bons negócios de compra e venda de acções, seja quando faz boas permutas na Herdade da Coelha, seja quando garante ao país que o BES está sólido e que os portugueses devem confiar nele. Enfim, nunca mais daqui saíamos.
Tudo isto para vos recordar uma verdade absoluta. Eu sei que estamos todos cansados do Costa, do Cabrita e de mais uns quantos, mais os seus esquemas e tachos, mas nunca é demais recordar que o PSD é um espelho do PS. O nível de bandalheira é o mesmo, o compadrio, quando em posição de poder, é exactamente igual, e a impunidade, essa, é idêntica. Só não é igual porque Cavaco sempre foi mais hábil do que Sócrates entre os pingos da chuva.»
quarta-feira, 7 de julho de 2021
Da série, bem-vindos à campanha eleitoral de Carlos Monteiro, autárquicas 2021 (8)
"A capela de Santa Eulália (ou Santa Olaia), na Freguesia de Ferreira-a-Nova, encontra-se em avançado estado de degradação. As obras de estabilização, realizadas pelo proprietário, a Sociedade Agrícola Quinta do Foja (SAQF), evitaram a ruína do imóvel, situado no sítio classificado dos montes de Santa Olaia e Ferrestelo, mas a autarquia quer ir mais longe e vai reabilitá-la, obra que inclui a zona envolvente.
O protocolo que permite a intervenção da Câmara da Figueira da Foz na capela e no sítio classificado foi assinado ontem. O documento contempla um prazo de cedência da área ao município, com cerca de 90 mil metros quadrados, por 25 anos. Por outro lado, define um prazo de cinco anos para a realização das obras, que poderá ser renovado por igual período.