"Há três meses que um dos vários processos de contraordenação a Ricardo Salgado pelo Banco de Portugal está encalhado no Tribunal da Relação de Lisboa. Mesmo que seja libertado em breve, há uma grande probabilidade de o antigo presidente do Banco Espírito Santo poder escapar ao pagamento de uma coima de €290 mil graças a procedimentos judiciais apresentados pelo ex-braço-direito, Amílcar Morais Pires, igualmente visado. O processo prescreve daqui a um mês, a 27 de junho, e, mesmo que se acrescente o tempo extra devido ao confinamento, teria de ser feita uma corrida contra o tempo para que tudo se resolvesse no prazo, e mesmo assim seria quase impossível fazê-lo. Esta é uma das cinco coimas que o supervisor da banca aplicou aos dirigentes do antigo BES, três delas ainda a correr nos tribunais."
sábado, 22 de maio de 2021
sexta-feira, 21 de maio de 2021
Esta parte da crónica "a escarpa do Moreira" faz lembrar alguma coisa que tivesse acontecido no concelho na última década?..
«Não há duplos julgamentos para um político e ninguém viverá com uma vitória nas urnas se perder na justiça. Qualquer titular de um cargo político que seja condenado em tribunal por actos relacionados com o exercício das suas funções deve abdicar do seu cargo, independentemente da decisão acarretar ou não perda de mandato. Mais ainda. Após uma primeira condenação, não deve arrastar eventuais recursos em tribunal para dentro da esfera política. A sua defesa, legítima, manda a ética, deverá fazer-se fora da política, evitando todo o tipo de contaminações. Tão simples quanto isso. Tão simples como a presunção da inocência.»
Para ler a crónica na totalidade, clicar aqui.
Isto só vídeo: "estes grandes devedores são o retrato da economia portuguesa dos últimos 20 anos"...
A audição parlamentar ao dono da Ongoing, Nuno Vasconcellos, terminou antes do tempo, devido à falta de respostas por parte de um dos maiores devedores do BES. Na RTP, Mariana Mortágua lembrou que ele fazia parte "da nova geração dos negócios que ia dominar a política e a economia portuguesa”.
Extraordinário: confesso-me surpreendido...
Autárquicas 2021 na Figueira: uma campanha autárquica pode ser encenada como um espectáculo, mas temos o muro da realidade à frente...
Contudo: será que esta é, em 2021, a imagem que melhor se vende ao eleitorado?
A política continua a ser um espectáculo. Contudo, os actores mudaram...
quinta-feira, 20 de maio de 2021
Nem uma hora de audição: comissão de inquérito desligou ligação a Nuno Vasconcellos “em nome da dignidade”
Aliás, o presidente do grupo falido disse que as dívidas perante o Novo Banco não eram dele, mas da Ongoing (em administração judicial e, por isso, sem ligação a si), e recusou-se a nomear empresários que tinham ajudado, através de um aumento de capital, a diminuir garantias bancárias perante o Novo Banco - disse apenas que um deles era “padrinho do filho”. Sobre sociedades ‘offshores’, pouco explicou de concreto.Na audição, Nuno Vasconcellos elogiou Luís Filipe Vieira “um homem que se fez, um grande empresário”, incluindo-se num leque de grandes empresários que “durante 50/100 anos fizeram um ótimo trabalho. Lá vem a lenga lenga de que a culpa é dos empresários. Os bancos estavam cheios de dívida pública e a culpa é dos governos".»
73 vigilantes de praia contratados pela Câmara da Figueira para a época balnear 2021
David Justino: “O ‘congresso das direitas’ está a reconhecer o Chega como uma força política importante”
O que fizeram ao Cabedelo! (2)
O Cabedelo perdeu encanto e capacidade de sedução. O vídeo sacado daqui é esclarecedor.
O Cabedelo está morto. É um vazio humano num cemitério de obras completamente desajustadas e que nada têm a ver com aquele local.
Os espaços onde passei belas tardes, locais de alegrias e de esperanças, no fundo altares de almas, estavam vazios. Incomoda-me o vazio, incomoda-me a agonia do Cabedelo, incomoda-me gente que aceita com resignação a morte do Cabedelo.
quarta-feira, 19 de maio de 2021
“A Sondagem da Treta”
Obviamente, a parca informação constante na referida publicação levantava questões legítimas sobre a sua própria existência. Qualquer pessoa poderia ter feito uma publicação semelhante, sem uma ficha técnica que fundamentasse a existência de um estudo, bem como a sua credibilidade e validade.
O que é certo é que depois de reclamações e pedidos de esclarecimento junto do Diário de Notícias, foi confirmado que o artigo do DN de dia 4 de maio foi indevidamente publicado sem ter sido verificada a existência de uma ficha técnica. Posteriormente, a referida publicação foi apagada pelo movimento de Santana Lopes. O Polígrafo da SIC investigou o caso numa peça muito ilustrativa: “Candidatura de Santana Lopes divulgou sondagens não registadas e depois apagou?”.
A sensação com que ficamos é que há quem tenha uma profunda convicção de que a Figueira é uma aldeia de gente iletrada que se deixa levar por pseudo-sondagens grosseiramente apresentadas.
Pior, quem o fez sabe que pode gozar de alguma impunidade, visto que o movimento de Santana Lopes ainda não foi formalizado e por isso não pode ser levado à barra da justiça por este tipo de práticas indevidas.
Mas para já regista-se a intenção de produção de notícias falsas, que apesar de tudo é um mal maior dos dias que correm.»
Novas multas nas praias entram hoje em vigor
Foto António Agostinho |
Alguém anda atentar liquidar o OUTRA MARGEM...
Nada de novo. Ao longos dos anos já ameaçaram com queixas judiciais, já recorreram a hackers, já fizeram denúncias às plataformas das redes sociais Facebook.
Desta vez fizeram denúncias à rede Blogger.
A liberdade parece incomodar aqui pela Figueira.
Contudo, nunca tinha sentido tanto nervosismo e desespero para silenciar o OUTRA MARGEM.
Porque querem silenciar e se possível liquidar um espaço com mais de 15 anos de publicação?
A quem desagrada a verdade e a liberdade de expressão?
Podem continuar. No que depender de mim não me calarão.