terça-feira, 13 de outubro de 2020
A entrevista do "safardana" Barreto
Via João Soares:
"Vi agora a entrevista de António Barreto no novo programa de Fátima Campos Ferreira. Acabou de cometer uma imensa grosseria com a memoria do meu pai. Infelizmente já cá não está para se defender. Mas eu não a deixo passar. Ele António Barreto é que, para além de insuportavelmente vaidoso e egocêntrico, é um mentiroso. Mentiu descaradamente e redondamente. Com uma deselegância que diz muito sobre o seu carácter."
Muda-se o tempo, muda-se a verdade...
"A direita que nos idos da troika depois de ter cortado o 13.º mês permitiu a diluição do subsídio de férias em 12 vezes para que as pessoas não sentissem o rombo no orçamento no final do mês é a direita que agora diz que a mexida na taxa de retenção mensal do IRS pelas mesmas razões é uma trafulhice socialista."
Serra da Boa Viagem
João Vaz, via Diário as Beiras:
"A Serra da Boa Viagem faz parte de um contínuo ecológico e deve ser gerida como parte de um todo. Municipalizar a Serra não faz muito sentido, porque iria levar a uma gestão fragmentada e provavelmente sem a necessária visão de conjunto. Nota-se ainda na atitude diversos vereadores da Câmara a tentação de instrumentalizar a Serra em seu benefício político, desrespeitando o seu carácter ecológico. Inclusivamente na parte da Serra onde houve uma gestão territorial da Câmara, zona urbanizada e acessos, observa-se um certo caos e falta de qualidade da infraestrutura. Arruamentos sem passeios, casas e anexos de génese ilegal, cérceas desencontradas, iluminação de caminhos onde não passa ninguém, deposição de lixo, etc., um rol de erros urbanísticos que desvalorizaram a Serra e a cidade.
O objetivo da gestão da Serra da Boa Viagem deve ser a criação de uma área de fomento da biodiversidade e da beleza paisagística. E sempre que possível também um lugar de encontro entre as pessoas e a natureza, num compromisso delicado. Neste âmbito os especialistas defendem uma pedonalização maior da Serra, retirando até alguns troços de estrada e descolonizando a paisagem, tornando-a mais próxima do “original”. No mesmo sentido é necessário retirar espécies infestantes (acácias) e propensas a incêndios (eucaliptos, pinheiros), agindo de forma proactiva num quadro de alterações climáticas.
Dito isto, uma palavra de apreço para o trabalho do vereador Miguel Pereira, da Câmara Municipal da Figueira da Foz, muito ativo na reflorestação da Serra, pondo em prática um programa de replantio assertivo, com a colaboração ativa dos munícipes e voluntários. Oxalá este seu entusiamo se contagie a outros atores políticos."
segunda-feira, 12 de outubro de 2020
O dossiê Eleições Autárquicas 2021, na Figueira, está aberto...
Fora da Figueira há uns dias, sem contactos com ninguém ligado à política figueirinha, apenas pelo que julgo ter percebido pela leitura do jornal, de uma penada, na sua edição da sexta-feira, o Diário as Beiras tentou matar 3 candidatos a candidatos no PSD no nosso concelho.
A saber:
1. Poiares Maduro “afasta a possibilidade de vir a ser candidato do PSD à
Câmara da Figueira da Foz nas próximas eleições autárquicas”.
2. «A propósito do candidato do PSD à câmara, a Concelhia, liderada por Ricardo
Silva, apesar de nunca o ter assumido publicamente, tem preferência pelo
presidente do Turismo Centro de Portugal (TCP) e ex-vice-presidente da Câmara
de Montemor-o-Velho. No entanto, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, Pedro
Machado garantiu: “Não sou candidato a candidato a nenhuma câmara municipal,
dentro ou fora da Região Centro”.»
3. Santana Lopes: “A única exceção que abriria, se pudesse, era à Figueira da
Foz, por razões sentimentais, mas também não vou”.
Questionado sobre o perfil do
candidato que o seu partido deve apresentar, Miguel Poiares Maduro defendeu que
“deve ser alguém capaz de mobilizar a autoestima da Figueira da Foz, que está
muito em baixo”. E acrescentou que o cabeça de lista dos social-democratas “não
[deve] vir para gerir a Figueira da Foz, mas sim para a transformar, com dois
ou três projetos mobilizadores e disruptivos”.
Nesta peça jornalística sobre os restantes partidos, nem uma palavra. Deve
ficar para o futuro.
Como não sei o que se vai passar
nos outros partidos – CDS-PP, CDU, BE, Chega.. – vou acrescentar o óbvio.
Todos advínhamos o que se vai passar no PS. Carlos Monteiro, a não ser que
aconteça algo de anormal ou extraordinário, deverá ser o candidato escolhido.
Carlos Monteiro, nunca fez questão de ficar conhecido pelo seu particular
brilhantismo intelectual.
Optou por fazer passar, durante anos, a sua faceta de, do que mais do que um
resistente, um sobrevivente à espera da sua hora. E a sua hora, chegou mesmo em
Abril de 2019.
Infelizmente para o concelho a
ascensão de Carlos Monteiro a presidente, não representou a concretização dos
anseios de todos aqueles que não se reviam nem nos métodos nem nos resultados
do anterior presidente. A realidade, é que globalmente não há diferenças
qualitativas para melhor deste executivo, liderado por Carlos Monteiro, em
relação aos liderados pelo falecido presidente João Ataíde.
Antes pelo contrário: Monteiro desbaratou rapidamente o capital de confiança
que os figueirenses nele depositaram, na chefia de um executivo que é o pior
que alguma vez o PS teve no concelho da Figueira.
Mais grave: Monteiro arrisca-se não só a enterrar-se como a levar consigo o PS
Figueira.
O actual executivo não existe. O
que há é uma junção de interesses pessoais, muitas vezes divergentes, como se
tem visto... A disputa pelos louros entre vereadores, é, a todos os títulos,
paradigmática.
Monteiro arranjou maneira de se
tornar refém, não só de alguns vereadores, como de si próprio e da imagem que
de si criou.
Um concelho, e a Figueira não é excepção, é aquilo que os seus cidadãos queiram
que ele seja. O défice crónico da Figueira assenta numa mentira histórica: a
Figueira pensa que continua a ser a rainha das praias de Portugal, dos Açores e
da Madeira.
Não adianta
tentar tapar o sol com uma peneira, mesmo que ela não esteja rota. Importa é
estudar os problemas, enfrentá-los e resolvê-los.
Com transparência, coragem e verdade, os figueirenses encarariam as
dificuldades que têm pela frente, com sofrimento e sacrifício, mas com mais
esperança.
quinta-feira, 8 de outubro de 2020
quarta-feira, 7 de outubro de 2020
Acreditem: o além existe...
Ministro da Defesa diz que Patrão Macatrão não é prioridade imediata
Via Diário de Coimbra |
Perante os "salazaretes" do poder local, Quiaios só tem uma solução: o funcionamento da Democracia...
A meio da tarde, via email, foi recebida uma cópia de um Pedido de parecer - Substituição do Presidente da Junta de Freguesia e atos subsequentes, enviado a Comissão Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, solicitando com carácter urgente, e parecer jurídico da CCDRC, assinado pelo Presidente da Junta em exercício.
No início dos trabalhos o PSD apresentou à Mesa duas exposições; uma sobre qual o fundamento que o Presidente em funções tinha direito a voto na Assembleia; a segunda colocava em questão a convocação da Assembleia não ter sido convocada e conduzida pelo elemento melhor colocado na lista mais votada das últimas eleições.
A mesa não respondeu, ficando para mais tarde, que é dizer para a próxima Assembleia.
Um facto novo nesta Assembleia, a presença, na mesa, da Tesoureira que renunciou ao mandato, defendendo que de acordo com a lei, e antes de ser substituída, podia assistir aos trabalhos.
Vamos esperar pelo parecer e depois nova Assembleia para por fim a estes contratempos, que só tem um culpado o PS.
Pedimos desculpas, aos leitores deste post, por não obterem da nossa parte um comentário ao sucedido. Pelo simples facto de o novelo ser de tal ordem enfadonho, grande e complexo desde o início que não damos com a ponta."
terça-feira, 6 de outubro de 2020
E os fregueses de de S. Pedro não mereciam um pedido de desculpas?..
Quiaios, logo à noite: cenários possíveis...
A serenidade é nada querer, nada ambicionar...
À medida que o tempo avançou «pelo tempo fora» - pelo menos comigo assim aconteceu - fui perdendo, aos poucos, o que me motivou quando era mais novo.
O avanço do tempo «pelo tempo fora», mostrou-me que o que nos fazia andar era, muitas vezes, o menos importante e o ilusório.
Foram essas invenções, na altura úteis, a que entreguei boa parte da vida.
O trabalho, os jornais, a política, o associativismo - mulheres.
Com o avanço do tempo «pelo tempo fora», veio o desapego e fui largando por aí o que me fazia andar.
Com o avanço do tempo «pelo tempo fora», sobraram os momentos como este, em que o que nos fazia andar vem à memória.
Por aqui fico, interiorizando as possibilidades que existiram e foram passando.
Nesses momentos em que penso naquilo que me motivou e me fez andar, no fundo inúmeras ilusões importantes, mas ingénuas, fico feliz no que actualmente sou.
A serenidade é nada querer, nada ambicionar.
Ainda bem que, em vida, cheguei a tempo de o saber.
Passaram os anos. Ainda bem, pois há coisas que só se conseguem chegar lá com o avanço do tempo «pelo tempo fora».
Contudo, mesmo com o avanço do tempo «pelo tempo fora», «nunca é tarde de mais para pensar, para perceber, para sonhar, para viver, para exigir e para acordar».