quinta-feira, 30 de abril de 2020

COVID19 - 27 casos confirmados na Figueira

Via DGS

Campeonatos distritais de futebol sem subidas ao Campeonato de Portugal...

Há o futebol dos grandes... 
E o futebol dos pequeninos.

"Os campeonatos distritais ficam esta época sem subidas ao Campeonato de Portugal, que também não terá descidas, confirmou a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) em reunião com as associações, disse hoje à Lusa fonte das estruturas regionais.
A decisão, que vai ser ratificada na próxima reunião da direção da federação, mantém o quadro competitivo do terceiro escalão do futebol nacional, que foi cancelado em 08 de abril, devido à pandemia de covid-19.
Na altura, a FPF já tinha anunciado “dar por concluídas, sem vencedores, todas as suas competições seniores que se encontram nesta data suspensas, não sendo atribuídos títulos nem aplicado o regime de subidas e descidas”.
No entanto, algumas associações distritais e regionais defendiam as promoções dos seus campeões distritais e, por isso, a alteração do modelo competitivo do terceiro escalão, sugerindo, por exemplo, a criação de um quarto escalão com menos equipas.
Estas propostas foram rejeitadas e a FPF decidiu manter o quadro competitivo, deixando em aberto a possibilidade de integrar os clubes que possam vir a ser despromovidos da II Liga ou dos distritais para substituir desistentes, neste caso seguindo o ‘ranking’ das associações.
A decisão da FPF poderá ser particularmente cruel para o Rabo de Peixe, que já se tinha sagrado virtual campeão dos Açores, na altura da suspensão."

Em Cascais é assim:


Rua dos Combatentes, hoje: tudo parado nas obras...

As obras da Baixa são retomadas hoje (dia 27 de Abril de 2020) segundo adiantou recentemente o presidente da câmara, Carlos Monteiro, ao DIÁRIO AS BEIRAS.


NOTA:
Imagem via Diário as Beiras. Edição do passado dia 27 do corrente, segunda-feira.

Seria uma medida para estar em vigor entre Abril e Setembro...

Já se sabe que a maioria socialista irá votar contra proposta...
(Reunião de Câmara Municipal da Figueira da Foz a realizar dia 4 Maio de 2020)
Via Diário as Beiras

Da venda "ao preço de custo", à oferta...

Diário as Beiras, edição de hoje:
Recuemos 22 dias:
"Juro que como cidadão e como Presidente duma IPSS, não acredito nisto.
Juro, mas juro mesmo, que num caso de SAÚDE PÚBLICA, numa situação em que as IPSS, estão de rastos, a CM não prescinda de uns trocos e venha propor vender equipamento.
Este vai ser um ano sem festas populares e outros eventos, será que esse dinheiro, não pode ser aplicado a ajurdar a SALVAR VIDAS, de Figueirenses, de Utentes e de tantos Funcionários, que trabalham dia e noite.
Sempre na linha da frente, no risco de minuto a minuto, dando tudo o que podem, a bem dos outros, esquecendo os seus familiares.
Sr. Presidente as INSTITUIÇÕES sempre estiveram com a CM, agora vamos lá fazer um esforço e virar a coisa ligeiramente ao contrário.
Pelos Figueirenses, pelas INSTITUIÇÕES e porque é uma questão de SAÚDE PÚBLICA, é importante estarmos unidos.
Mas continuo a dizer que não acredito no que li.
Não e por não querer é mesmo porque não ACREDITO.
Serei o último a desistir, PELA VIDA TUDO."
Outra Margem, 8 de Abril de 2020

Morreu o autor do slogan "Soares é fixe"...

Morreu o CDS que inventou o slogan do fundador do PS e candidato presidencial em 1986.
Adelino Vaz, ex-dirigente da JC, morreu e será sepultado hoje em Lisboa, disse o dirigente do PS Vítor Ramalho. o slogan que “se colou à pele” do fundador do PS e antigo Presidente da República surgiu numa discussão entre dois jovens, na altura, António Ribeiro e Adelino Vaz, que era do CDS e antigo dirigente da Juventude Centrista.
Aconteceu, numa reunião, ainda em 1985, do MASP (Movimento de Apoio Soares a Presidente), “numa altura em que as sondagens davam 8%” ao fundador do PS.
Nas urnas, derrotou Freitas do Amaral e esteve no Palácio de Belém até 1996.
Em jeito de balanço, estamos com quarenta e seis anos de PS, pós 25 de Abril,  resumidos num óbito.
Está aqui, o Partido Socialista, "pai protector" dos interesses da direita pós 25 de Abril de 1974, que aproveitou todas as oportunidades para "atacar" o PS e a democracia, continua vivo e activo.

Ao estado a que isto chegou: patrões querem mais estado...

Patrões propõem entrada do Estado para segurar empresas durante a crise
CIP defende criação de um fundo que, à semelhança do capital de risco, ajude as empresas em dificuldade. A ideia é complementar o crédito, que está a esgotar-se.

Quando a luta aquece, vê-se o que vale o PS...

Estudo prevê fim da pandemia de coronavírus em Portugal a 100% a 18 de julho
Vem aí o Futebol. Bastou a Altice suspender os pagamentos... 
Luís Filipe Vieira, Pinto da Costa e Frederico Varandas, presidentes de Benfica, FC Porto e Sporting, acompanhados por Fernando Gomes e Pedro Proença, líderes da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e da Liga de Clubes, e ainda por Tiago Craveiro, CEO da FPF, estiveram  juntos em reunião com o primeiro-ministro. 
Os dirigentes apresentaram a António Costa o plano que têm em cima da mesa para o regresso dos campeonatos profissionais, em plena situação de pandemia de covid-19. Os clubes e as entidades organizadoras do campeonato estão a apontar fazer regressar o futebol no início de junho, com a adopção de medidas de segurança para que não se registem casos de contágio durante os jogos.
Esta é a imagem do PS quando governa: os grandes - também no futebol -, é que decidem.
E novidades do sunset? Nada!..

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Brasil

Primeira página do Jornal Estado de Minas

Da série fuga para a frente...(Esperemos que a promessa do multiusus tenha sucesso, ainda que a esperança não seja muita...) 3

"Não defendo a construção de um pavilhão multiusos no concelho. Sei que sempre vai à baila, nestas “discussões” a questão do emprego criado pela realização de obras públicas. Para além da sua fragilidade e quase sempre difíceis condições de trabalho a que os trabalhadores são sujeitos, para além dos baixos salários, direitos frequentemente atropelados ou inexistentes, esta não a solução para o desemprego que facilmente se prevê crescente nos próximos meses. Em primeiro lugar pela efemeridade das obras, que “inevitavelmente” arrastará contínua precariedade. Um pavilhão será uma prioridade? Já o disse neste espaço, os tempos que vivemos e viveremos por largos dias, são duros e exigentes e o investimento público tem de fixar-se na melhoria de condições de vida das populações, em estratégias de criação de emprego seguro, no apoio a medidas de desenvolvimento das freguesias, combatendo as visíveis assimetrias, que tenderão a gravar-se, se nada for seriamente feito. O concelho não precisa de espaços para a realização de variadíssimas actividades, do teatro, ao folclore, à realização de Feiras do Livro e da Música, cinema, palestras, congressos, ofi cinas. O Centro de Artes e Espectáculos serve perfeitamente os objectivos. Por outro lado, o movimento associativo popular dispõe de boas ou razoáveis instalações, algumas ainda feridas pela passagem furiosa do Leslie. Há que apoiá-las para que ganhem qualidade de acolhimento e possam levar cabalmente por diante o seu imprescindível papel de acompanhar as populações, permitindo-lhes o acesso ao lazer e à cultura. Neste campo, cabe à Câmara Municipal reivindicar que a fatia do Orçamento de Estado para as actividades culturais não fique abaixo de 1%, protegendo os artistas e permitindo o combate dos déficites culturais, ainda tão presentes. Ainda não esquecemos a indemnização milionária entregue ao sr. arquitecto espanhol, quando caiu o megalómano projecto Centro de Congressos – um pesadelo! O que teria sido possível realizar com esse dinheiro atirado aos ventos?! Aprenda-se com o passado, não entrando em perigosos quixotismos!"
Via Diário as Beiras

Expofacic vai ser cancelada

Via Rádio Jornal de Cantanhede
«A INOVA (Empresa responsável pela organização da EXPOFACIC ) deve comunicar dentro de horas o Cancelamento da mesma, isto depois de ontem o próprio Primeiro Minstro, António Costa ter escrito no seu Twitter que "Todos partilhamos a mesma ansiedade de regresso à "normalidade" mas nada pior do que dar más e erradas expectativas às pessoas. A normalidade, tal como a conhecíamos até aqui, só vai voltar quando tivermos vacina ou tratamento para o #COVID19."

"Num transporte público apinhado para ires trabalhar: podes. No supermercado: podes. Na rua, no jardim, na praia, ao ar livre: não podes. Vai mas é lavar as mãos e deixa-te de ideias."...

O milagre Isabel Jonet...

Deve viver do vento e do ar.  "Não ganho um tostão há 27 anos. Sou voluntária, é quase uma missão de vida." 

Portugal padece de uma genética incapacidade nacional: a de conseguir construir uma sociedade evoluída seja a que nível for - cientifico, técnico, cultural, social ou económico.
Em 1992, o então ministro do Emprego Silva Peneda assinou, diante de todos os sem-abrigos de Lisboa que frequentavam a Sopa dos Pobres, a criação - com a ajuda da Igreja - de um Banco Alimentar contra a Fome. Deu verbas avultadas (7,5 milhões de euros aos preços actuais) e prometeu que tudo iam fazer para acabar com aquela realidade. Veja-se o video de arquivo da RTP. 
Passaram quase 28 anos. Agora, é o Presidente da República que faz os mesmos trajectos pelas instituições que servem este tipo de Caridade, põe um avental e ele próprio serve a Sopa dos Pobres tal como antes de si o faziam os contemporâneos do seu pai.
Estamos a retornar acelaradamente aos tempos da caridadezinha hipócrita da consciência tranquila, que quem viveu antes do 25 de Abril de 1974 em terras onde a miséria campeava, bem se recorda.
Enquanto país, somos o que somos, desde 1143. Os governantes, que continuam a conseguir manter os governados em rédea curta, asseguram a estabilidade do sistema.
Por sua vez, os politicos sempre tiveram como meta preservar esta situação: a sociedade de governantes e de governados, mantendo estes com rédea curta por via de favores e esmolas.
Construiu-se - e mantém-se, assim, uma sociedade favorecida, dentro de uma outra, de desfavorecidos. A dos empregos pelo partido e não pela competência, dos negócios pelos interesses e não pela qualidade orçamental, da governação pelos favores e não pela liberdade do voto em consciência.
É assim que se perpetua a pobreza, a caridadezinha e a humilhação de não podermos ser cidadãos de corpo inteiro. Acabei de ler um texto de Filipe Tourais sobre o assunto, que não resisto a transcrever:


"Causa-me sempre asco ver governantes ou candidatos a governantes a acotovelarem-se nas distribuições de massa e arroz dos bancos alimentares. Eles acotovelam-se porque sabem que a sua popularidade aumenta sempre que conseguem aparecer nos directos das televisões ou nas fotografias dos jornais. A esmagadora maioria não é capaz de compreender que se os bancos alimentares existem tal não significa outra coisa senão que o Estado que aqueles seres que se acotovelam para angariar popularidade objectivamente falhou com a multidão à qual não deixou outra alternativa que não a da caridade. Falham na administração da coisa pública para a seguir ganharem popularidade montados no seu próprio falhanço porque a maioria prefere aplaudir a caridade e os falhados que a tornaram necessária a exigir um Estado que não condene ninguém à privação e à humilhação de ter que pedir esmola.Ontem calhou ouvir a Isabel Jonet a arrancar aplausos a esta maioria que gosta de políticos e de governantes falhados. Perguntaram-lhe como reage à crítica que lhe aponta que pessoas como ela necessitam que existam pobres e muita pobreza para viverem e se notabilizarem. Trazia a resposta mais do agrado da maioria que aplaude o Estado falhado que a sua caridade evidencia na ponta da língua.
Começou por dizer que não liga a críticas de natureza político-ideológica. No imaginário Jonet, a política e a pobreza serão coisas sem relação alguma uma com a outra e, segundo a própria, a ideologia é luxo próprio de pessoas com vidinhas – disse vidinhas – que nunca fizeram nada pelos outros. Exigir políticas conducentes a um Estado eficiente que não deixe ninguém para trás está fora deste imaginário, pelo menos na qualidade de fazer pelos outros.
Terminou a tirada rematando com a autoridade alegadamente conferida pela sua qualidade de voluntária. Ela sabe como a maioria valoriza o voluntariado. Todos devíamos seguir o seu exemplo e transformar-nos em voluntários como ela, que certamente vive de ar e vento e não precisa de um salário ou de uma fortuna que lhe pague as contas, apenas de donativos que não existiriam se todos fossemos voluntários. Em bom rigor, se todos vivêssemos de ar e vento como a senhora, não haveria gente interesseira que trabalha por dinheiro, logo, para além de não haver donativos também não haveria impostos, logo, também não haveria Estado, logo, estaríamos todos na fila para o banco alimentar. Nada de grave. Afinal, aquilo não seria nenhum banco alimentar, seria um banco de ar e vento, e seríamos todos livres e felizes como uma Jonet, embora uma Jonet diferente da que ela é, menos massas e arrozes e mais oxigénio e outros gases, dos raros e dos outros. Mas caridosos e abnegados como ela, que não precisa que haja pobres e que o Estado falhe para ser tão boazinha como é.
É não ligar ao o que dizem os invejosos egoístas com vidinhas que nunca fizeram nada pelos outros, inexplicavelmente mais preocupados com a miséria generalizada que se instalará caso a Europa que nos empobreceu nos últimos vinte anos não responda como se prepara para não responder à crise que se vai abatendo com raiva sobre todos do que empenhados em contribuir com umas latas de atum para a perpetuação da pobreza de que é feita a vaidade de mais uma baronesa da caridade. Venham de lá dessa Europa amiga de todos, em especial dos pobrezinhos, mais vinte anos de óptimas notícias para ela. A política e as políticas nunca terão relevância social comparável ao de uma lata de atum."

Praça do Forte vai passar a chamar-se João Ataíde

Segundo o Diário as Beiras, "a praça do Forte vai passar a ostentar o nome de João Ataíde, falecido a 21 de fevereiro deste ano. O autarca presidia à câmara quando a zona foi requalificada. A proposta já foi submetida à comissão de toponímia. O executivo camarário pretende descerrar a respetiva placa no Dia da Cidade, que se celebra a 24 de junho."

Grupo Lusiaves adquire 12,19 hectares para construção de unidade industrial em Pombal

Em Coimbra: "em Abril, Maio e Junho atribuição gratuita a todas as famílias de 5000 litros de água por mês"

terça-feira, 28 de abril de 2020

Da série fuga para a frente...(Esperemos que a promessa do multiusus tenha sucesso, ainda que a esperança não seja muita...) 2

"Embora tema de conversa e de referência de interesse em determinados círculos figueirenses desde há vários anos, a inclusão da construção de um Pavilhão multiusos enquanto parte do “top-3” das prioridades da autarquia tem apenas alguns dias.

De facto, na entrevista que o atual presidente da Câmara da Figueira concedeu a este jornal, a propósito do primeiro aniversário da sua ascensão ao cargo, depois de dez anos de vice-presidência intermitente, ficámos a saber que à (parada? demorada?) requalificação do estádio municipal se seguirão as construções da piscina municipal coberta e depois a de um pavilhão multiusos com caráter desportivo (de acordo com as mesmas declarações, ainda está a ser trabalhado se o mesmo será um multiusos ou se os equipamentos devem ser distintos)…

E é assim que se vai vivendo na Figueira: sem que se tenha sequer a ideia do que verdadeiramente se quer, nem porquê nem para quê, nem pago por quem ou até em que local, aí está o dito como prioridade absoluta!

Numa altura em que a preocupação do povo ainda é sobretudo sanitária e de contenção do vírus e do seu rasto triste e infeliz que vai deixando, deveria fazer parte da ação do Presidente da Câmara garantir que, no dia seguinte, o concelho da Figueira está preparado, de forma efetiva e com os instrumentos adequados, para enfrentar o desemprego, as necessárias adaptação e transição industriais, a emergência climática, a urgente coesão, o novo digital, a reorganização tão difícil do sector do turismo, a defesa das ligações ferroviárias, afinal as áreas fundamentais para auxiliar a sair da convalescença os residentes e/ou trabalhadores no nosso concelho, perspetivando o regresso dos que nos queiram visitar.

Assim, neste momento trágico, não posso aceitar que a construção de um novo pavilhão na sede do concelho (e em tantas freguesias há pavilhões degradados ou mesmo incompletos…) possa sequer constar das preocupações de quem nos governa, muito menos elegê-la como prioritária. Haja respeito por quem está a sofrer!"
Via Diário as Beiras