segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Não há engano: já mudámos e estamos outono!..

A luminosidade de outono é fantástica. 
Tem menor intensidade de luz e deixamos de ter as sempre evitáveis zonas de claridade e sombra demasiadamente vincadas. 
É a altura indicada para aproveitarmos o contra luz, que permite efeitos novos e lindíssimos. 
Ou para citar Teotónio Cavaco, hoje no jornal AS BEIRAS:
"Esta é a altura ideal para questionarmos se o medo ou a dúvida nos estão a impedir de realizar, de empreender, de acabar com alguns comportamentos repetitivos, de deixarmos ir aquilo que já não nos serve, porque nos está a impedir de caminhar rumo às próximas estações do nosso crescimento. 
O outono marca a transformação da vida, a reciclagem dos elementos da natureza e das emoções humanas, o início de uma fase de necessária transição."
Não há engano. 
É outono. Temos manhãs calmas e belas, como hoje,  em que o sol, ainda envergonhado, vai avivar, quando romper,  as cores com as sombras a escurecer outras. 
São contrastes e contrapontos que se harmonizam, nas nossas vidas, o que permite que nos possamos continuar a enternecer com o olhar.

Em noite de D. Sebastão até o nevoeiro esteve presente na Figueira...

Via facebook...
"Noite memorável no mega jantar comício da candidatura de Carlos Tenreiro ao município da Figueira da Foz com a presença de Pedro Santana Lopes."

Pedro Santana Lopes avisou, em tempos, que ia andar "por aí"
Ontem, o "por aí" começou em Figueira de Castelo Rodrigo, continuou em Mêda, seguiu para Espinho e terminou na Figueira da Foz, a puxar pela candidatura figueirense do PSD. 
Ao final de um dia a medir o pulso ao partido profundo, o antigo líder social-democrata ficou com a convicção de que "no dia 1 de outubro se vão enganar os que têm vaticinado um resultado menos agradável para o PPD/PSD".

Entretanto, por cá, a luminosidade é pouca. 
O  nevoeiro que apareceu ao princípio da noite não ajudou a ver os detalhes.
Contudo, alguns continuam a gostar do conjunto, que é,  precisamente,  o que em Santana dá para ver em primeiro lugar. 
Só depois se consegue ver os detalhes,  que com Santana, também são determinantes... 


Entretanto, o tempo vai passando por todos nós e vai deixando as suas marcas.
Todos temos uma forma diferente de sentir o tempo conforme as circunstâncias que estamos a viver. 
Ora nos parece que voa e que não o conseguimos apanhar. Ora o seu arrastamento até à náusea nos dá cabo dos nervos. 
Também na política, tal como na vida, raramente acertamos o nosso relógio biológico com o tempo do tempo!..

Entretanto, figueirenses tenham paciência e  coragem para mais meia dúzia de dias de campanha, porque bem precisamos todos. 
A mim, resta-me o lado humorístico, que tem sido a minha tábua de salvação, pois tem-me dado a capacidade de rir comigo próprio. 

Morreu D. Manuel Martins, o "Bispo Vermelho" e primeiro Bispo da Diocese de Setúbal

Voz inconformada e indignada da Igreja contra as injustiças da sociedade e os falhanços da política, denunciou a fome e a pobreza no distrito de Setúbal no início da década de 80. 
D. Manuel Martins era bispo emérito de Setúbal e tinha 90 anos.
O funeral realiza-se na próxima terça-feira, em Leça do Bailio.

domingo, 24 de setembro de 2017

Santana Lopes na campanha para as autárquicas 2017: 19 horas em Espinho. Uma hora depois na Figueira da Foz!..

A falta que um aeródromo que ficou em águas de bacalhau faz!..
“É desta que vamos ter aeródromo municipal”.
Estas foram as palavras do presidente da Câmara, de então, em 15 de Julho de 2004, ou seja há mais de 13 anos!.. 
O presidente, de então, assinou um protocolo com o batalhão de engenharia de Espinho, que veio fazer os trabalhos de terraplanagem da pista. 
De acordo com declarações do autarca, proferidas na altura, no final do ano de 2004 haveria aeronaves a aterrar e a descolar no aeródromo da Figueira da Foz.
Atendendo ao calendário aprazado, em 2007 tudo deveria estar concluído: o hangar, o posto de abastecimento e a asfaltagem da pista.
Mas, até ao momento, com trezentos mil euros já gastos,  nada.
E o Santana superstar, hoje, vê-se assim com um problema de cumprimento de horário eleitoral difícil de resolver...

Afinal, vai haver um segundo debate entre candidatos autárquicos promovido pela Figuiera Viva...

Não esqueçam e não faltem. 
CAE, Grande Auditório. Dia 27 de Setembro de 2017, pelas 21:15. 

A importância da política autárquica...

foto sacada daqui
Até numa Aldeia pequena, como a minha, se quem está no poder perdesse a governação, seriam muitas pessoas a ficar desorientadas e com receio do que viria a acontecer.
Teriam  de enfrentar a frustração e o desespero de alguns que deixavam de ser cidadãos privilegiados, e que teriam de passar a  aprender a sobreviver como todos os outros. 

CDU apresentou candidatos no decorrer de um espectáculo musical com Luisa Basto


Ver videos aqui.

Não...

Via SOS Cabedelo

sábado, 23 de setembro de 2017

Quinta do Paço... Como é sábado, vou sair e apanhar ar! Comentem vocês... Apenas vos digo que reparar é mais que meramente ver.

Como é sábado, vou sair e apanhar ar! Comentem vocês... Apenas vos digo que reparar é mais que meramente ver.

O gigante e os anões, um texto de Fernando Campos.
 
Este ano, na Figueira, o dia da cidade coincidiu com um dia normal de campanha eleitoral. O geniozinho imbecil que coordena a campanha autárquica do Partido Socialista na Figueira da Foz deve ter tido uma erecção. O seu cerebrozinho de apenas um neurónio fez tilt (terá mesmo ejaculado, ou evacuado, por qualquer das extremidades) de auto-satisfação, por ter notado a feliz coincidência. E, num lampejo de esperteza saloia, arresolveu assinalá-la com uma série de inaugurações, entregas de prémios e homenagens públicas a personalidades locais. É verdade, a Câmara Municipal não arranjou melhor oportunidade para homenagear o escultor Gustavo Bastos, o escritor João Gaspar Simões, o arquitecto Isaías Cardoso e o político e advogado Luís de Melo Biscaia.

Por mero acaso assisti à que foi prestada a Luís de Melo Biscaia. Tratava-se de dar o seu nome ao largo onde teve o escritório de advogado por mais de quarenta anos.
Foi assim. Ia eu muito descansado a passar pla rua da República quando reparei, em frente ao Café Nau, num ajuntamento inusitado de engravatados. Logo depois, lobriguei a presença das duas corporações de Bombeiros. Juntos, os Municipais e os Voluntários. Hmm. Farpelas de gala. Estandartes ao alto. Hmm, pensei eu baixinho, aqui há coisa. Acerquei-me. Deparei, entre os mirones, com algumas caras conhecidas. Deixei-me estar. Mirei. E não gostei.
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Suponho que o próprio Melo Biscaia também não teria gostado.
Apesar do belo, digno e emocionado discurso do seu filho Pedro, Melo Biscaia teria com certeza torcido o nariz à ideia peregrina de ver o seu nome servir de pretexto para um tão óbvio como reles aproveitamento político em campanha eleitoral.
Mas o pior veio depois. Melo Biscaia, se tivesse assistido a tão penoso sacrifício teria, sem dúvida, franzido o sobrolho e arranjado motivo para se despedir à francesa, embaraçado, para ir fumar uma das suas longas cigarrilhas bem longe dali.
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A pièce de resistance da pepineira em questão foi o discurso imbecil e desastrado, repleto de gaffes e partes gagas improvisadas a despropósito, do presidente da Câmara. É realmente impressionante como alguém, nitidamente despreparado, em discurso oficial e cerimónia solene, consegue na mesma frase chamar general ao marechal Norton de Matos, confundi-lo com Humberto Delgado, trocar 1949 por 58 e na frase seguinte, atribuir a paternidade do homenageado ao seu tio Severo Biscaia. 
É bem verdade que por mais que se encoste a um gigante, um anão nunca lhe tira o sol. Mas eu, que não tinha nada que ver com aquilo, senti-me envergonhado. Imagino como se sentiu a família. Há homenagens que são enxovalhos. Melo Biscaia merecia mais. Muito melhor.

Afinal, sempre se conseguiu o debate...

Autárquicas 2017 - Debate com todos os candidatos à Junta de Freguesia Buarcos - São Julião , na próxima segunda feira no Auditório da Misericórdia pelas 21.00h.

Nota de rodapé.
O ANC-Caralhete News, apurou que o actual presidente da junta de Buarcos e São Julião, ainda não confirmou a presença. 
Porém, está em condições de garantir que caso não participe, o debate realizar-se-á na mesma com os demais candidatos.

Quando a esmola é grande...

Nos últimos meses, com o altíssimo patrocínio da Nossa Senhora das Eleições Autárquicas/2017..., temos vindo a assistir ao desenrolar de um verdadeiro conto de fadas cor de rosa figueirense...
Porém, como sabemos, pelo saber da experência feito, não há generosidade na esmola: há interesse
Os pecadores, dão para aliviar seus pecados...
Os políticos, prometem que dão para merecerem os votos dos eleitores.


Uma Figueira melhor é possível? 
Talvez...
Ser membro de uma facção indisciplinada dos partidos de poder, pode ajudar!..
Ser membro dos partidos da oposição, pode ajudar!..
Tentar fundar uma  Associação para o Estudo, Aconselhamento e a Protecção do Gado Asinino no concelho da Figueira da Foz, poderia ajudar!.. 
Registe-se, que no concelho da Figueira da Foz, as feiras sempre tiveram um enorme impacto, nomeadamente a Feira Quadrienal do Asinino , que terá mais uma edição em 1 de outubro próximo, cuja frequência e mostra é obrigatória para a maioria da população asisina concelhia, tendo por isso uma influência não só a nível concelhio, mas também regional. 
Um burro solitário, como eu, porém, a 8 dias da realização de mais uma mostra Quadrienal, continua com muitas dúvidas!..

Nota de rodapé.
Thomas Edison e Albert Einstein, são apenas dois dos nomes de duas das mentes mais brilhantes que alguma vez pisaram o planeta Terra.
Ambos têm uma realidade em comum. 
Nenhum concluiu o ensino. 
A sua mente estava acima do que lhes estava a ser ensinado.

Debate com os candidatos à Junta de Freguesia de São Pedro



Via Foz ao Minuto

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Debates na Figueira? Houve um e já foi muita sorte! Agora debate só nas lojas... (retrosarias dos aventais)

Na Figueira está tudo discutido e debatido. 
Se alguém tiver dúvidas sobre o exercicio do Ti Ataide, ou sobre as cem medidas e os cento um dálmatas do PS é só falar com o emérito ex-adjunto do Presidente, Doutor José Fernando, representante da loja maçonica Fernandes Tomaz na Grande Dieta do Grande Oriente Lusitano e grau 18 - Principe Rosa Cruz (eu sou mais grau 12, branco fresco, no Verão, e grau 13, tinto, no Inverno)
Amanhã, Fernando Lima, Grão Mestre do Gol, que recentemente esteve na Figueira a inaugurar a exposição -300 anos de Maçonaria, promovida pelo edilidade figueirense, vai anunciar quem vão ser os grandes oficiais do seu grão mestrado (um género de cúria régia) para o próximo ano maçónico. 
É pois, com muita expectativa, que se aguarda o dia de amanhã, pois existe a forte possibilidade de o ilustre maçon Doutor José Fernando vir a ser promovido a grande oficial do grão mestrado (tornar-se uma espécie de bispo).
Perguntam: e o que é que isto tem a ver com a politica e com os debates?
A resposta é simples: tudo!
Quem verdadeiramente manda nos principais partidos ditos do poder (PS e PSD) são os aventais. E na Câmara da Figueira, o poder da maçomaria não é grande, mas sim gigante. 
Vejamos, por exemplo, as listas do PS. 
Nos cinco primeiros lugares da lista à Camara, três são da maçonaria: Ti Ataide, Monteiro, e o novel Nuno Cid
Nos primeiros oito lugares da lista à Assembleia Municipal, metade são da organizaçao secreta: João Portugal, José Fernando, Luis Ribeiro, Adelino Pinto. 
Mas existem mais elementos da maçonaria espalhados nas listas - nas do PS, mas também nas do PSD. 
É esta a qualidade da nossa democracia? 
Os poderes secretos decidem, e depois temos mais uma farsa que se reinicia no dia 1 de Outubro.
É é isto...

Nota de Rodapé: não se esqueçam, caso tenham alguma dúvida ou necessitem de algum esclarecimento, falem com o Bispo doutor José Fernandes, ele é uma espécie de Nuno Rogeiro -  é especialista em todas áreas do saber, e essencialmente é excelente em ciências isotéricas  e metafisica.

Por vezes, somos um pouco descoordenados e complicados! E, por vezes, algo "burritos"!..

Via AS BEIRAS.
«João Ataíde revelou que o pedido para a instalação de (mais) uma superfície comercial na cidade foi indeferido, por não cumprir os requisitos
Contudo, salvaguardou o presidente da Câmara da Figueira da Foz, o “chumbo” não impede que o promotor venha a apresentar uma nova proposta. O presidente, eleito pelo PS, que respondia, na assembleia municipal, ao deputado do PSD Teotónio Cavaco, reconheceu que o dossiê dos novos espaços comerciais “é um problema delicado”

Entretanto, este ano, segundo adiantou a vereadora Ana Carvalho ao jornal As Beiras, não foi uma, mas duas médias superfícies, com supermercados e lojas, indeferidas pela autarquia, uma Aldi e outra Continente, para a várzea de Tavarede. 
A segunda marca apresentou um projeto para ocupar uma área de cinco mil metros quadrados, a maior das duas. Em ambos os casos, os promotores podem reformular a proposta, o que ainda não aconteceu. O “não” da autarquia baseou-se no impacte para o trânsito e no “próprio projeto”, revelou a autarca. 
Ana Carvalho afiançou que a autarquia “tem tentado convencer” os interessados a instalarem- se nas zonas mais centrais da cidade. O Minipreço acaba de inaugurar uma loja na central rua da República, lembrou. 
“Quando é assim, tentamos facilitar ao máximo a sua abertura”, garantiu. 
E também tentam dificultar ao máximo quando preferem instalara-se nas periferias? 
“Tentamos dissuadi-los”, respondeu. 

Primeiro nas redes sociais e, depois, no debate eleitoral, circula a informação de que vai ser construída uma “mega superfície” comercial na várzea de Tavarede. 
“É mentira”, asseverou Ana Carvalho (ver declarações da vereadora mais acima: "não foi uma, mas duas médias superfícies, com supermercados e lojas, indeferidas pela autarquia, uma Aldi e outra Continente, para a várzea de Tavarede.).  
João Ataíde  havia dito,  na assembleia municipal, que não chegou à câmara qualquer pedido para aquele efeito»!..

Para memória futura:
«Ainda respondendo ao autarca social-democrata Teotónio Cavaco , Ataíde garantiu que não vai ser instalado um posto de abastecimento de combustíveis na nova área comercial que está a ser construída em frente ao Centro de Saúde de Buarcos.»

Ricos portugueses...

Soares dos Santos:
“se não fosse português,
não investia aqui”
("o 2.º mais rico de Portugal, hoje, amanhã não se sabe, a fazer fortuna desde o tempo da rigidez da legislação laboral, dos direitos e garantias dos empregados colaboradores, dos salários mínimos e dos subsídios de desemprego e indemnizações por despedimento, proibido sem justa causa, da Lei da Greve, dos contratos colectivos de trabalho e do poderio dos sindicatos dominados pelos comunistas, nada que alguma vez o impedisse de galgar rankings dos que um dia hão-de ir para a cova com o caixão forrado a notas, de euro e dólar, e de pagar impostos na Holanda, porque lhe dá mais jeito e porque a sua formação enquanto ser humano não lhe permite ver mais longe que o porta-moedas e contribuir com uma percentagem da riqueza acumulada para o bem comum e para quem trabalhou para o colocar no pedestal onde se encontra.")



Nota de rodapé.
Sou muito ambicioso... 
Gostaria de viver num País onde os ricos não fossem tão ricos, ao ponto de comprarem os pobres; e os pobres não fossem tão pobres, a ponto de aceitarem as propostas...

O medo do Medo...



Em 2017, na Figueira da Foz, uma cidade sede de um concelho de um País que tem uma constituição e leis que asseguram na sua letra, uma ampla margem para a liberdade de expressão dos indivíduos, fará algum sentido sentir medo?
Bem: fará todo o sentido, se  for por necessidade...
Essa necessidade para muita gente que conheço, deriva do medo. 
Medo de aparecer. 
Medo de ter opinião.  
Medo de aparecer de cara descoberta, enquanto membros de uma sociedade.
As consequêncais do medo desses membros da sociedade figueirense, reflectem-se  depois na comunidade em geral.

A imposição estrita de reserva e silêncio não deriva de leis. 
Deriva apenas do simples reflexo de defesa de quem se pode sentir ameaçado numa cidade que não respeita a Liberdade.
Deriva, também, por isso, de um reflexo de um autoritarismo de inspiração proto-fascista. 
Reflexo esse que é de Medo também. Medo que quem questiona certezas ou dúvidas; de quem pode apontar a nudez dos reizinhos dos pequenos e grandes poderes; de quem não tendo poder efectivo para executar em nome de todos, poder criticar o poder de quem o tem.

É nesse exercício de um direito de crítica que as democracias se distinguem: umas, concedem-no amplamente e sem muitas reservas. Outras, reservam esses direitos, apontando limites sempre com base em conceitos e ideias muito bem estruturados e lógicos. 
Não é fácil argumentar contra quem usa a lei para proibir o direito de questionar a própria lei, o costume ou as pessoas que deles se servem. 
A Figueira, aparentemente, não entrou ainda no clube das "amplas liberdades".
Daí, haver um medo do Medo.

A lei, admitindo interpretações variadas e díspares, abre o caminho do medo. 
O reflexo do medo, está contido na própria lei e nas consequências que a mesma prevê para quem a violar. Em direito criminal, podem designar-se esses efeitos inefáveis , como o de “prevenção especial” e o de “prevenção geral” que significam uma repressão individual e um aviso geral.
Quem tem o poder de a interpretar e aplicar em procedimentos disciplinares ou mesmo penais, tem um dever também: não abusar desse grande poder.
Ao alargar o campo do medo inerente ao funcionamento da própria lei, para o âmbito pantanoso da discricionariedade interpretativa, consoante os poderes e sensibilidades políticos do momento, usando a vontade de perseguir indivíduos ou grupos, para reprimir atitudes e gestos incómodas ou calar vozes de contestação, desmente-se, na prática e nessas atitudes, a essência da própria democracia apregoada.

Por muito que se apregoe a disciplina e o respeito hierárquico,como valores fulcrais numa corporação, se forem caladas as vozes discordantes e reivindicativas mais sensíveis à injustiça e indignidade individual e social, mais tarde ou mais cedo surgirá a revolta.
Foi assim, aliás, que surgiu o movimento das Forças Armadas que se mostrou a todos, em 25 de Abril de 1974. Os seus herdeiros, estão a esquecê-lo. E no entando, são os que mais reivindicaram essa liberdade que agora parecem querer negar. 
Sinais dos tempos ou, simplesmente, sinal inequívoco de que o poder corrompe?

Nada de novo...

Imagem sacada daqui
O "Menino Guerreiro" está de volta à Figueira!..
Por aqui, ainda há quem acredite no Pai Natal, numa altura em que toda a gente já sabe que não existe Pai Natal...