segunda-feira, 31 de julho de 2017
Pensem, pelo menos um pouco...
Imagem sacada daqui |
A meu ver, pretende transmitir algo para a mente e a ideia dos figueirenses, que o lirismo serôdio e acéfalo, da maioria deles, aceita sem pestanejar.
De harmonia com a tal ideia dominante, na Figueira e no Pais, existe um cenário democrático, de convívio fácil, aberto e fraterno, entre eleitores e eleitos.
Isto é, na representação política existe um vínculo directo entre eleitores e eleitos.
Porém, em rigor, esse vínculo, na Figueira, não é - aliás, nunca foi - directo, palpável e, muito menos, objectivo.
Embora, para alguns, pareça, o vínculo entre eleitores e eleitos, em especial neste 4 anos de maioria absoluta de João Albino Ataíde, foi sempre mediado pela força - fosse ela a bruta. Fosse a verbal.
Também, é certo, por algum consenso - esse obtido, pela adesão incondicional e interesseira de alguns (poucos...) ou pela alienação da maioria.
Observem a gestão destes 4 de maioria absoluta de Joaõa Albino Ataíde, nos últimos 4 anos e digam, no momento próprio, de sua justiça...
Nos 8 anos passados, para este candidato, o enterro não foi o único compromisso social inadiável?..
Imagem sacada daqui |
Será que ele quer dizer que o seu compromisso solene é, apenas, com a Figueira?
Será que ele quer dizer, que devemos remar todos no mesmo sentido para que a Figueira reencontre novamente o caminho, 8 anos adiado (em grande parte por culpa dele), do sucesso?
Para resumir, digo que isto me preocupa.
Lembra-me outro tempo...
O tempo da homilia salazarenta e do caminho único...
De União Nacional!..
Na Figueira, quase 246 anos depois do seu nascimento, continua a ser oportuno recordar Manuel Fernandes Tomás, "O Patriarca da Liberdade" e da consciência cívica...
Hoje, na sua habitual crónica das segundas-feiras no jornal AS BEIRAS, Teotónio Cavaco, deputado municipal do PSD, fala de Manuel Fernandes Tomaz.
"A morte de Manuel Fernandes Tomaz, a 19 de novembro de 1822, impediu-o de continuar a sua luta em prol de um Portugal mais justo, mais livre, mais elevado, mas também o preservou de assistir à incapacidade dos seus contemporâneos em aplicar as bases da Declaração dos Direitos do Homem, fundamento principal da “sua” Constituição de 1822. Manuel Fernandes Tomaz é reconhecido como o honrado e austero liberal que libertou o nosso País do jugo estrangeiro, liderando uma revolução “que se fez por aclamação, porque ninguém a ela naquele tempo se opôs e foi universalmente recebida e festejada como a restauradora da pública felicidade”, de acordo com José Liberato Freire de Carvalho, e iniciando, com a Constituição de 1822, “a organização jurídica da democracia”, segundo Joaquim de Carvalho. Quase 195 anos após a sua morte, será desapropriado ou demagógico chamar-lhe “o mais ilustre de todos os fi gueirenses”? Nós, como sociedade democrática - a qual está, assim, por imperativo ideológico, baseada em valores (como o da tolerância, da cooperação, do compromisso, por exemplo, conforme nos mostrou Fernandes Tomaz) -, todos juntos, não conseguiremos trabalhar com o intuito de, em 2020, por ocasião do duplo centenário da Revolução-mãe, centrarmos na Figueira da Foz, terra natal de Manuel Fernandes Tomaz, as comemorações nacionais desta épica efeméride?"
"Conseguiremos?", é a pergunta de Teotónio Cavaco.
Pois, eu não sei e tenho muitas dúvidas.
Entretanto, há muita trabalho pela frente.
A Figueira é o berço do Patriarca da Liberdade e uma Terra aberta e disponível para a democracia.
Contudo, isto, da democracia, tem muito que se lhe diga.
Quase 246 anos depois do seu nascimento, como entender e aceitar que tivessem sido impostas e realizadas, por um executivo camarário PS, com maioria absoluta, tendo como presidente de Câmara o Dr. João Ataíde, reuniões camarárias à porta fechada?..
Ele há males que vêm por bem e bens que vêm por mal.
Um destes é a maioria absoluta...Tenham juízo, portanto, no próximo dia 1 de outubro...
Por obra e graça do senhor que ocupa o cargo de presidente da câmara de uma cidade com tradições democráticas e aos vereadores que aprovaram a novidade, pós 25 de Abril de 1974, recordo que na Figueira a primeira reunião de Câmara, em cada mês, ficou vedada à presença de público e imprensa.
Lembro ao eleitorado figueirenses que quem se deixa chicotear, merece-o...
Noto, com preocupação, que na Figueira a Liberdade foi ameaçada e a cidade de Manuel Fernandes Tomaz, PATRIARCA DA LIBERDADE,o mais ilustre de todos os figueirenses, não soube lutar por Ela. Na minha opinião, a começar pela maioria dos eleitos nas últimas eleições. O que não me admira, pois “A QUALIDADE DOS NOSSOS POLÍTICOS É O REFLEXO DO PADRÃO ÉTICO DOS ELEITORES”.
Recordar Manuel Fernandes Thomaz, um figueirense que «fez à Pátria mui relevantes serviços, e morreu pobre» é uma obrigação de todos nós.
Porém, a meu ver, não deve ser apenas no dia 24 de agosto de cada ano: hoje e sempre, "...vale a pena celebrar a liberdade, relembrar a biografia deste figueirense ímpar da História, a dimensão do corajoso e impoluto lutador pela liberdade, um homem livre, honrado e de bons costumes. O seu exemplo persiste e serve de referência ..." [palavras proferidas por José Guedes Correia. Jornal O Figueirense, 27/08/2010, p. 14]
A Figueira é uma terra cruel.
Foi preciso morrer na miséria e na amargura para, postumamente, reconhecerem o devido valor a Manuel Fernandes Tomaz...
"A morte de Manuel Fernandes Tomaz, a 19 de novembro de 1822, impediu-o de continuar a sua luta em prol de um Portugal mais justo, mais livre, mais elevado, mas também o preservou de assistir à incapacidade dos seus contemporâneos em aplicar as bases da Declaração dos Direitos do Homem, fundamento principal da “sua” Constituição de 1822. Manuel Fernandes Tomaz é reconhecido como o honrado e austero liberal que libertou o nosso País do jugo estrangeiro, liderando uma revolução “que se fez por aclamação, porque ninguém a ela naquele tempo se opôs e foi universalmente recebida e festejada como a restauradora da pública felicidade”, de acordo com José Liberato Freire de Carvalho, e iniciando, com a Constituição de 1822, “a organização jurídica da democracia”, segundo Joaquim de Carvalho. Quase 195 anos após a sua morte, será desapropriado ou demagógico chamar-lhe “o mais ilustre de todos os fi gueirenses”? Nós, como sociedade democrática - a qual está, assim, por imperativo ideológico, baseada em valores (como o da tolerância, da cooperação, do compromisso, por exemplo, conforme nos mostrou Fernandes Tomaz) -, todos juntos, não conseguiremos trabalhar com o intuito de, em 2020, por ocasião do duplo centenário da Revolução-mãe, centrarmos na Figueira da Foz, terra natal de Manuel Fernandes Tomaz, as comemorações nacionais desta épica efeméride?"
"Conseguiremos?", é a pergunta de Teotónio Cavaco.
Pois, eu não sei e tenho muitas dúvidas.
Entretanto, há muita trabalho pela frente.
A Figueira é o berço do Patriarca da Liberdade e uma Terra aberta e disponível para a democracia.
Contudo, isto, da democracia, tem muito que se lhe diga.
Quase 246 anos depois do seu nascimento, como entender e aceitar que tivessem sido impostas e realizadas, por um executivo camarário PS, com maioria absoluta, tendo como presidente de Câmara o Dr. João Ataíde, reuniões camarárias à porta fechada?..
Ele há males que vêm por bem e bens que vêm por mal.
Um destes é a maioria absoluta...Tenham juízo, portanto, no próximo dia 1 de outubro...
Por obra e graça do senhor que ocupa o cargo de presidente da câmara de uma cidade com tradições democráticas e aos vereadores que aprovaram a novidade, pós 25 de Abril de 1974, recordo que na Figueira a primeira reunião de Câmara, em cada mês, ficou vedada à presença de público e imprensa.
Lembro ao eleitorado figueirenses que quem se deixa chicotear, merece-o...
Noto, com preocupação, que na Figueira a Liberdade foi ameaçada e a cidade de Manuel Fernandes Tomaz, PATRIARCA DA LIBERDADE,o mais ilustre de todos os figueirenses, não soube lutar por Ela. Na minha opinião, a começar pela maioria dos eleitos nas últimas eleições. O que não me admira, pois “A QUALIDADE DOS NOSSOS POLÍTICOS É O REFLEXO DO PADRÃO ÉTICO DOS ELEITORES”.
Recordar Manuel Fernandes Thomaz, um figueirense que «fez à Pátria mui relevantes serviços, e morreu pobre» é uma obrigação de todos nós.
Porém, a meu ver, não deve ser apenas no dia 24 de agosto de cada ano: hoje e sempre, "...vale a pena celebrar a liberdade, relembrar a biografia deste figueirense ímpar da História, a dimensão do corajoso e impoluto lutador pela liberdade, um homem livre, honrado e de bons costumes. O seu exemplo persiste e serve de referência ..." [palavras proferidas por José Guedes Correia. Jornal O Figueirense, 27/08/2010, p. 14]
A Figueira é uma terra cruel.
Foi preciso morrer na miséria e na amargura para, postumamente, reconhecerem o devido valor a Manuel Fernandes Tomaz...
domingo, 30 de julho de 2017
Entre as Lagoas das Braças e da Vela
Digam o que disserem, a ideia de que isto que está patente na foto, não envolve perigo, neste caso, não chega sequer a ser ideia...
Recordar a conviver, é caminhar acompanhado de volta ao curso de um rio que secou...
Todos nós, vivemos com as nossas memórias e não as podemos apagar!
Por um lado, há umas que não queremos de todo apagar, por outro existem umas outras que não conseguimos afastá-las de nós. Há que conviver saudavelmente com todas elas...
Fazem parte integral de nós!
Ontem à noite, o tempo voltou para trás, pelo menos, 34 anos...
Gostei.
As fotos são do Manuel Correia. Podem ser vistas todas aqui.
Mais do mesmo...
MUDAR JÁ, O QUÊ?
Tenreiro, com a sua candidatura política não vai mudar nada na vida da Figueira.
É mais um que pensa que uma candidatura política pode mudar é a sua vida.
No que diz respeito ao caso da mudança de nomes na lista do PSD à câmara da Figueira da Foz, pouco já há a dizer.
Mas, algo há a reflectir.
A coisa foi estranha.
Ponto final.
O candidato Tenreiro, já estava armado em senhor presidente da Câmara Municipal João Ataíde.
Abdicou dessa condição, não por análise e determinação da sua pessoa, mas por imposição e determinação do partido político pelo qual vai concorrer.
Há diferença?
Há.
Como veremos no futuro breve.
A cópia não me parece pirata.
Parece-me copiada do disco original!..
Pela imensa saudade do Paredes. Pela extraordinária música. Por nós. Bom dia...
Que a música de Carlos Paredes, nesta manhã de domingo, ajude a acontecer um dia que mereça ser cantado e celebrado.
Que faça renascer a alegria.
Que colabore no ressuscitar das gentes e da terra.
Que haja agitação nas águas do mar.
Que se perceba que a Liberdade nunca está definivamente conquistada e que é um processo contínuo.
E, quem pensar o contrário, está profundamente enganado.
sábado, 29 de julho de 2017
Os bastidores da decadência politica local, nos partidos do arco do poder...
António Tavares, o estratega maquiavélico |
Estão a tentar impor Mafalda Azenha mulher do Mário Paiva (ex-presidente da JS).
O agora Chefe de Gabinete, Castelo Branco, não tem apoio de nenhuma das sensibilidades do Partido. Todos o consideram uma raposa solitária, subserviente ao Presidente e, sobretudo, ao poder, parecendo o mordomo da série inglesa Downton Abbey.
O quarto lugar está assegurado a Nuno Gonçalves (conhecido por Cid de Montemor).
O nome de Nuno Cid, não sofre qualquer contestatação , por pertencer à mesma "congregação discreta de fé" (*) do Presidente e de outros elementos ligados ao PS e ao PSD.
Actualmente é administrador da empresa municipal Figueira Domus. A sua nomeação para este lugar foi pacífica, ainda que no currículo tenha apenas como experiência a de colaborador da empresa Quadromor, pertencente ao sogro e em processo de insolvência. Nesta empresa trabalhou também outro montemorense - o actual adjunto do Presidente - José Fernando, que está de saida para a Fundação Bissaya Barreto (coisas da "congregação discreta de fé - Fernandes Tomaz) (*).
A não inclusão na lista do actual Chefe de Gabinete, abre uma dificuldade a Ataíde, que precisa de mais um fiel seguidor nos primeiros cinco lugares. O edil rejeita a possibilidade da entrada da Mafalda Azenha para quinto lugar, nem que tenha que "cruxificar" o sexto lugar atribuido a uma crente da "congregaçao discreta de fé" - Marina Gomes da Silva, que nas últimas eleições já ocupou o sexto da lista.
Castelo Branco, não tem apoio de nenhuma das sensibilidades do Partido. |
Contudo, os monteiristas não aceitam o sexto lugar para a Mafalda e exigem o quinto.
Nisto tudo, não podemos esquecer as eleicões internas para a concelhia do PS, que se vão realizar até final do ano.
Monteiro é candidato, porque quer ser candidato à Câmara daqui a quatro anos.
A ANC-Caralhete News, também apurou que Ataíde, por sugestão de Tavares (estratega maquiavélico) apresentou como última proposta, para ocupar o quinto lugar, o nome de Alexandre Nunes.
Quem é?
É o actual director da Acção Social e Educação da Câmara, quem tem tabalhado com o Vereador António Tavares.
Alexandre Nunes, é psicólogo, oriundo de Coimbra, pertence aos quadros da autarquia e é militante do PS, em Coimbra: é discreto e leal ao poder, o que dá segurança a Ataíde e possibilita controlar os monteiristas.
E vão assim os bastidores da decadência politica local, nos partidos do arco do poder: de um lado chove. No outro troveja.
(*) - ver "Segredos da M3açonaria Portuguesa", do autor António Jose Vilela.
E se a lista do PS for esta?..
1. João Ataíde.
2. Carlos Monteiro.
3. Ana Carvalho.
4. Tiago Castelo Branco (ou Nuno Gonçalves).
5. Nuno Gonçalves (ou Tiago Castelo Branco).
Estou no Cabedelo, onde uma prancha de surf é uma prancha de surf.
Não é uma viola. Muito menos, um skate ou um taco de golf.
O que pode uma máscara!..
Cá, não obstante a retórica sobre desafios e horizontes, o futuro vai continuar a ser mais do mesmo: "passados recauchutados".
Mais tarde, ou mais cedo, terá como consequência a falência ecológica da espécie autóctone.
Passará por aí a salvação política de alguns...
O natal, é quando alguém quiser.
Não há espírito, como o espírito natalício...
Que subsista a ilusão.
Amores perfeitos, são flores.
O povo é o motivo fundamental e a condição da democracia.
Porém, o povo (a síntese da comunidade imaginada em juízo e ordem), não existe.
O que existe é um concreto repelente, a multidão em rebanho.
Umas vezes, sob a forma de procissão largada na rua. Outras vezes, sob a forma de turba camuflada em cerimónias de chá canasta, perante o olhar observador e atento das senhoras, e conversas de salão...
Não é por acaso, nada acontece por acaso, que no jogo chamado democracia, o voto expresso obriga a uma cruz!..
Mais tarde, ou mais cedo, terá como consequência a falência ecológica da espécie autóctone.
Passará por aí a salvação política de alguns...
O natal, é quando alguém quiser.
Não há espírito, como o espírito natalício...
Que subsista a ilusão.
Amores perfeitos, são flores.
O povo é o motivo fundamental e a condição da democracia.
Porém, o povo (a síntese da comunidade imaginada em juízo e ordem), não existe.
O que existe é um concreto repelente, a multidão em rebanho.
Umas vezes, sob a forma de procissão largada na rua. Outras vezes, sob a forma de turba camuflada em cerimónias de chá canasta, perante o olhar observador e atento das senhoras, e conversas de salão...
Não é por acaso, nada acontece por acaso, que no jogo chamado democracia, o voto expresso obriga a uma cruz!..
A tentativa fracassada da candidatura de Carlos Tenreiro...
Mais uma vez acertámos...
O que temos acertado tem sido obtido através de esforço.
É um risco, dir-me-ão: todas as previsões podem falhar!
Mas, algumas, não podem.
Era esta a lista de Carlos Tenreiro até quarta-feira à noite, conforme divulgámos na manhã de quinta.
1- Carlos Tenreiro
2- Miguel Babo
3- Graça Pinto
4- Ricardo Silva
5- Paula Carrinho
6- Manuel Domingues
7- Membro a indicar pela JSD
Como dizia Alfredo Mendez, "todo es real, pero nada es verdadero".
Depois da noite atribulada de quarta para quinta-feira, Ana Oliveira, deputada da Nação, membro do Conselho Nacional do PSD e deputada municipal na Figueira da Foz, de "esquecida" passou a número 3 na lista para a Câmara, que ficou ficou assim.
1- Carlos Tenreiro
2- Miguel Babo
3- Ana Oliveira
4- Ricardo Silva
O que impossibiltou a sua apresentação, tal como está escrito na peça inserta na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, foi a resistência da concelhia social democrata.
Não foi a "a divulgação "pública" prévia num blog"!
Quem conhece o jogo político, sabe que os anjinhos ou os santos, morrem nas cascas...
Quem aceita "jogar", sabe que nenhuma fonte é bacteriologicamente pura...
Contudo, o segredo da criatividade, é saber como esconder as fontes.
Como já deu para perceber OUTRA MARGEM tem fontes em vários quadrantes políticos.
E, o essencial, mais uma vez, é que aquilo que, por antecipação, foi tornado público e era verdade, até o evoluir dos desenvolvimentos políticos no interior do PSD/Figueira, obrigar a ter de ser descartável, por Carlos Tenreiro não ter tido condições políticas para fazer vingar as suas ideias...
Se isso causou azia, deu jeito, ou favoreceu alguém, não são contas do rosário deste espaço, onde a opinião é responsável, verdadeira e independente...
Lamentável, isso sim, é a forma como se faz política na Figueira...
E não me estou a referir a esta ou aquela candidatura em especial...
Ao tornar público estas manobras de bastidores, como temos tornado outras noutros partidos, o único objectivo que tenho é tornar transparente a miséria que é o mundo da política figueirinhas...
Se preferem e querem matar o mensageiro, força, tentem...
Já ando a resistir há 43 anos. Desde a década de 70 do século passado, no Barca Nova e no Linha do Oeste.
Começo a acreditar que devo descender dos paquidermes...
"Fait divers", infelizmente, começa a ser a candidatura do Carlos Tenreiro: anunciar a divulgação de uma lista, com antecedência de vários dias, e no dia ter ZERO (além do que já se sabia) para apresentar foi uma tentativa fracassada...
E oxalá me engane, mas uma tentativa fracassada costuma ser o primeiro passo para o fracasso total.
No dia 1 de outubro próximo, muita gente vai meditar se vale a pena votar útil em inúteis fingidos de úteis?
Quem avisa, amigo é...
O que temos acertado tem sido obtido através de esforço.
É um risco, dir-me-ão: todas as previsões podem falhar!
Mas, algumas, não podem.
Era esta a lista de Carlos Tenreiro até quarta-feira à noite, conforme divulgámos na manhã de quinta.
1- Carlos Tenreiro
2- Miguel Babo
3- Graça Pinto
4- Ricardo Silva
5- Paula Carrinho
6- Manuel Domingues
7- Membro a indicar pela JSD
Como dizia Alfredo Mendez, "todo es real, pero nada es verdadero".
Depois da noite atribulada de quarta para quinta-feira, Ana Oliveira, deputada da Nação, membro do Conselho Nacional do PSD e deputada municipal na Figueira da Foz, de "esquecida" passou a número 3 na lista para a Câmara, que ficou ficou assim.
1- Carlos Tenreiro
2- Miguel Babo
3- Ana Oliveira
4- Ricardo Silva
O que impossibiltou a sua apresentação, tal como está escrito na peça inserta na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, foi a resistência da concelhia social democrata.
Não foi a "a divulgação "pública" prévia num blog"!
Quem conhece o jogo político, sabe que os anjinhos ou os santos, morrem nas cascas...
Quem aceita "jogar", sabe que nenhuma fonte é bacteriologicamente pura...
Contudo, o segredo da criatividade, é saber como esconder as fontes.
Como já deu para perceber OUTRA MARGEM tem fontes em vários quadrantes políticos.
E, o essencial, mais uma vez, é que aquilo que, por antecipação, foi tornado público e era verdade, até o evoluir dos desenvolvimentos políticos no interior do PSD/Figueira, obrigar a ter de ser descartável, por Carlos Tenreiro não ter tido condições políticas para fazer vingar as suas ideias...
Se isso causou azia, deu jeito, ou favoreceu alguém, não são contas do rosário deste espaço, onde a opinião é responsável, verdadeira e independente...
Lamentável, isso sim, é a forma como se faz política na Figueira...
E não me estou a referir a esta ou aquela candidatura em especial...
Ao tornar público estas manobras de bastidores, como temos tornado outras noutros partidos, o único objectivo que tenho é tornar transparente a miséria que é o mundo da política figueirinhas...
Se preferem e querem matar o mensageiro, força, tentem...
Já ando a resistir há 43 anos. Desde a década de 70 do século passado, no Barca Nova e no Linha do Oeste.
Começo a acreditar que devo descender dos paquidermes...
"Fait divers", infelizmente, começa a ser a candidatura do Carlos Tenreiro: anunciar a divulgação de uma lista, com antecedência de vários dias, e no dia ter ZERO (além do que já se sabia) para apresentar foi uma tentativa fracassada...
E oxalá me engane, mas uma tentativa fracassada costuma ser o primeiro passo para o fracasso total.
No dia 1 de outubro próximo, muita gente vai meditar se vale a pena votar útil em inúteis fingidos de úteis?
Quem avisa, amigo é...
sexta-feira, 28 de julho de 2017
As mulheres e a política na Figueira...
Não sei, mas gostava de saber, quantos tipos de mulher existem.
Sei que existem alguns.
Alguns deles com variações ligeiras.
E sei que, ao longo da vida, o tipo de mulher que mais tenho encontrado, é a-mulher-que-gosta-muito-muito-muito-muito-muito-de-complicar.
Longe de ser um defeito, é uma virtude.
Não sei é se há remédio para tanta virtude.
Quando falo de remédio, obviamente, que não estou a referir-me à paciência que tenho tido...
Parece que não tem a nada a ver, mas tem...
Pergunto-me:
O senhor Carlos Tenreiro é equivalente ao senhor João Ataíde?
Não há mais nomes a considerar nas próximas autárquicas na Figueira?
Há.
Mas, para os figueirinhas é como se não houvesse.
A política na Figueira é isto: a redução.
O que consubstancia a tragédia em que vivemos mergulhados há dezenas de anos na Figueira.
Votar "útil" sempre, também cansa...
No contexto do que, habitualmente, se chama democracia, o princípio da representação política é simples.
O voto, é o modo pelo qual o representado constitui o seu representante, alguém que está numa lista (embora já existam algumas excepções...) de uma organização chamada partido político.
Por via do voto, o representante representa o representado. O representado é representado pelo representante.
Até aqui tudo bem. O problema é que na distribuição de mandatos o contingente dos abstencionistas, o conjunto daqueles que por qualquer motivo não endossaram uma procuração política a um representante, não é tido em conta.
A meu ver, está mal.
A abstenção devia ser considerada como qualquer outro concorrente e entrar no cálculo dos quocientes a partir dos quais, segundo a regra d'Hondt, é feito o rateio dos mandatos submetidos a sufrágio.
Acaso tal fosse feito conseguir-se-iam dois objectivos.
Por um lado, evitava-se que os senhores políticos se presumissem representantes de quem não lhes outorgou qualquer representação.
Por outro lado, se não fossem atribuídos os mandatos da abstenção, seria diminuído o número de políticos, o que permitiria depurar a fauna.
Se não pela qualidade, pelo menos pela quantidade.
Já me estou a ver, no dia 1 de outubro próximo: olho para os cartazes e fico a pensar.
Pode o voto ser útil em inúteis fingidos úteis?
O voto, é o modo pelo qual o representado constitui o seu representante, alguém que está numa lista (embora já existam algumas excepções...) de uma organização chamada partido político.
Por via do voto, o representante representa o representado. O representado é representado pelo representante.
Até aqui tudo bem. O problema é que na distribuição de mandatos o contingente dos abstencionistas, o conjunto daqueles que por qualquer motivo não endossaram uma procuração política a um representante, não é tido em conta.
A meu ver, está mal.
A abstenção devia ser considerada como qualquer outro concorrente e entrar no cálculo dos quocientes a partir dos quais, segundo a regra d'Hondt, é feito o rateio dos mandatos submetidos a sufrágio.
Acaso tal fosse feito conseguir-se-iam dois objectivos.
Por um lado, evitava-se que os senhores políticos se presumissem representantes de quem não lhes outorgou qualquer representação.
Por outro lado, se não fossem atribuídos os mandatos da abstenção, seria diminuído o número de políticos, o que permitiria depurar a fauna.
Se não pela qualidade, pelo menos pela quantidade.
Já me estou a ver, no dia 1 de outubro próximo: olho para os cartazes e fico a pensar.
Pode o voto ser útil em inúteis fingidos úteis?
Carlos Tenreiro, mudou já: a lista!
Cito José Luís de Sousa:
"A candidatura autárquica do PSD da Figueira da Foz anunciou, para a noite de quinta-feira, (há poucas horas atrás) a apresentação da lista de vereadores candidatos as eleiçõeses de Outubro. Só que... não foi apresentada lista nenhuma (parece que não ficou pronta a tempo)! Anunciar uma coisa e fazer outra... ou prometer e não cumprir... não será assim a modos mais daquilo a que todos estamos habituados na politicazinha portuguesa??? Antonio Agostinho... esta não antecipaste tu!"
José Luís de Sousa, tu e os leitores vão ver.
A não ser que o candidato Carlos Tenreiro me queira contrariar, se isto não vai ficar assim, pelo menos, até ao até ao 4º lugar:
1- Carlos Tenreiro
2- Miguel Babo
3- Ana Oliveira
4- Ricardo Silva
Para a AM, a lider será a Dra. Margarida Fontoura.
Isto, depois de muitas jogadas de bastidores e negociação, golpes de rins, jogos de cintura, estados coléricos, frustações, deseperos, destemperos, etc. etc, etc. etc...
Mais do mesmo, nestas ocasiões.....
Resumindo e concluindo: não se discutem programas, ideias, nada de substancial para a Figueira. Dentro dos partidos do arco do poder, o importante é medir as forças para derrubar o outro, numa competição, que não sei onde nos levará. A desconfiança, na política figueirense, está instalada há muito e é para durar.
A lista da candidatura de Carlos Tenreiro esteve pronta, pelo menos duas vezes.
Isto é: houve, pelo menos, duas listas.
A de Carlos Tenreiro, que ele não conseguiu impor ao PSD; e a que ele foi obrigado a negociar... Só que, à última hora, deve ter tido a recusa de alguém e não teve tempo para recompor as coisas. Na tarde de ontem, estava tudo definido até ao quinto lugar...
Entretanto, o processo vai continuar a evoluir...
Para já, a candidatura de Carlos Tenreiro, deu um tiro no pé...
Carlos Tenreiro estava deslumbrado com a lua. E, ingenuamente, pensou que tinha a (sua) lua para mostrar.
E tentou vir mostrar a (sua) lua.
Não conseguiu. E, ontem à noite, resolveu escondê-la.
Ontem, a lua foi escondida.
Carlos Tenreiro, tem pouco tempo.
Vai ter de mostrar a lua.
Não a sua, mas a face da lua que lhe é possível...
Por vezes, o que é importante, não se prevê. Mau sinal para uma candidatura à Cãmara Municipal da Figueira da Foz, que quer, pelo menos, parecer credível.
Nunca esquecer: algo sempre acontece, na vida e na política, quando se estica a corda!
"A candidatura autárquica do PSD da Figueira da Foz anunciou, para a noite de quinta-feira, (há poucas horas atrás) a apresentação da lista de vereadores candidatos as eleiçõeses de Outubro. Só que... não foi apresentada lista nenhuma (parece que não ficou pronta a tempo)! Anunciar uma coisa e fazer outra... ou prometer e não cumprir... não será assim a modos mais daquilo a que todos estamos habituados na politicazinha portuguesa??? Antonio Agostinho... esta não antecipaste tu!"
José Luís de Sousa, tu e os leitores vão ver.
A não ser que o candidato Carlos Tenreiro me queira contrariar, se isto não vai ficar assim, pelo menos, até ao até ao 4º lugar:
1- Carlos Tenreiro
2- Miguel Babo
3- Ana Oliveira
4- Ricardo Silva
Para a AM, a lider será a Dra. Margarida Fontoura.
Isto, depois de muitas jogadas de bastidores e negociação, golpes de rins, jogos de cintura, estados coléricos, frustações, deseperos, destemperos, etc. etc, etc. etc...
Mais do mesmo, nestas ocasiões.....
Resumindo e concluindo: não se discutem programas, ideias, nada de substancial para a Figueira. Dentro dos partidos do arco do poder, o importante é medir as forças para derrubar o outro, numa competição, que não sei onde nos levará. A desconfiança, na política figueirense, está instalada há muito e é para durar.
A lista da candidatura de Carlos Tenreiro esteve pronta, pelo menos duas vezes.
Isto é: houve, pelo menos, duas listas.
A de Carlos Tenreiro, que ele não conseguiu impor ao PSD; e a que ele foi obrigado a negociar... Só que, à última hora, deve ter tido a recusa de alguém e não teve tempo para recompor as coisas. Na tarde de ontem, estava tudo definido até ao quinto lugar...
Entretanto, o processo vai continuar a evoluir...
Para já, a candidatura de Carlos Tenreiro, deu um tiro no pé...
Carlos Tenreiro estava deslumbrado com a lua. E, ingenuamente, pensou que tinha a (sua) lua para mostrar.
E tentou vir mostrar a (sua) lua.
Não conseguiu. E, ontem à noite, resolveu escondê-la.
Ontem, a lua foi escondida.
Carlos Tenreiro, tem pouco tempo.
Vai ter de mostrar a lua.
Não a sua, mas a face da lua que lhe é possível...
Por vezes, o que é importante, não se prevê. Mau sinal para uma candidatura à Cãmara Municipal da Figueira da Foz, que quer, pelo menos, parecer credível.
Nunca esquecer: algo sempre acontece, na vida e na política, quando se estica a corda!
quinta-feira, 27 de julho de 2017
Autárquicas 2017: lista PSD à Câmara Municipal da Figueira da Foz
Ana Oliveira, deputada da Nação, membro do Conselho Nacional do PSD e deputada municipal na Figueira da Foz, de "esquecida" a número 3 na lista para a Câmara!.. |
1- Carlos Tenreiro
2- Miguel Babo
3- Graça Pinto
4- Ricardo Silva
5- Paula Carrinho
Versão final, depois de uma noite longa e "atribulada":
1- Carlos Tenreiro
2- Miguel Babo
3- Ana Oliveira
4- Ricardo Silva
5- ????????????
Via ANC-Caralhete News
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